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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O primeiro milagre que aconteceu na nossa casa, foi com o nosso filho Mateus.



 - Quando o Lucas tinha 12 anos, um dia na missa percebi, que naquele ano, ele tinha estado  mais baixo do que eu, quando estava  sem salto e agora, eu de salto ele já era mais alto. Era o estirão da adolescência. Agora ele também já se virava bem na cozinha sozinho, porque eu havia prometido a mim mesma, que assim que meus filhos,  conseguissem ver por cima da panela, eu iria ensina-los a cozinhar. Não queria que sofressem, como eu sofri, por não saber fazer praticamente nada, quando minha mãe teve AVC. Nossos dois filhos, já arrumavam o próprio quarto e faziam revezamento para lavar o banheiro. Eu com doze anos, não cozinhava, mas pelo menos aos sábados, já limpava a casa toda para minha mãe, passava cera, depois escovão e enceradeira, sem que ela me pedisse nada. Na nossa casa, tudo agora, funciona em esquema de mutirão.


                                                  
                                              A enceradeira de minha mãe era desse modelo, 
                                                              entrava até nos cantinhos.





- Aos 11 anos, Mateus havia pulado o muro da escola, para matar aulas e  tinha se machucado feio. Na chapa mostrava, a cabeça do fêmur preta. O médico disse que ele havia entrado para a estatística das crianças que ficam com a perna seca. Pediu repouso absoluto por  algum tempo e que depois voltássemos. Mais uma vez, foi feita a corrente de oração com os nossos amigos da igreja. Ele não podia colocar o pé no chão daquele lado, então o Lucas, carregava ele no colo pela casa, com todo carinho e cuidado. No fim da missa do dia de Santo Antônio, ganhei de uma vizinha da minha sogra, um pão bento e  ela me disse: Dá esse pão pra ele comer que ele vai sarar. Agradeci e levei pra casa, chegando lá, dei pra ele com toda fé.
- Quando voltamos ao médico, ele estava curado, graças à Deus.


- No dia 2 de maio de 1994, assim como eu, milhares de pessoas puderam ver pela TV, o cortejo fúnebre de Ayrton Senna da Silva, seu corpo chegou as 6:10 da manhã no Brasil em Sã Paulo. Para mim ficou a imagem de uma pessoa muito, humilde, que ajudou a mostrar o Brasil lá fora com  muito orgulho.
Em seus últimos momentos antes da corrida, o vídeo que fizeram, mostra, ele  com um certo olhar, que dava a impressão de  já  estar sabendo o que iria ocorrer nos próximos instantes, ali naquela curva em Imola na Itália. No seu velório, achei muito indelicado da família dele, ignorar a Adriane Galisteu, mulher com quem estava vivendo já há algum tempo e dar toda atenção especial, para a Xuxa, como se ela fosse a viúva. Isto é uma observação minha.




- Os Padres: Rinaldo e Pedrinho deram vida nova a comunidade e estavam conseguindo construir a nova igreja do jardim Satélite, coisa que durante 19 anos o padre Luiz Bertolotti, não tinha conseguido. Mas eu gostava de me confessar e conversar com ele. Um dia ele me disse, que eu não devia, me preocupar com as idas e vindas de minha mãe, ela tinha vivido a vida dela e feito as escolhas dela, portanto, agora era hora de me preocupar comigo e com o meu casamento e filhos.
- Confesso que não gostava das missas do padre Luiz, ele ao meu ver, não tinha boa dicção e também não fazia questão de ser simpático, só que as crianças adoravam ele. Assim que me mudei para o Jardim Satélite me apresentei a ele e me ofereci como catequista, mas ele me respondeu que gostava de dar a catequese sozinho. Não tive boa impressão dele naquela época.



- Lá na APAC costumávamos receber visitas de estrangeiros, eu fazia parte da equipe que ia no aeroporto para encontra-los, junto com o interprete.  Quando teve um seminário internacional das APAC´s, veio muita gente de fora, de tudo quanto era lugar, nós as voluntarias, ficamos de acompanhar as pessoas até seus alojamentos. hotéis, casas hospedeiras. Dentre as voluntarias, que fizeram curso comigo, fiquei conhecendo duas irmãs evangélicas. Na nossa conversa , uma delas ofereceu para fazer uma oração para mim. Foi revelado através dessa irmã que eu iria para um outro lugar de "Campos verdejantes". Ela falou mais coisas, só que, isso foi o que mais me chamou  atenção. Lembrei que quando trabalhava no consultório do Dr Rios, fui numa cartomante e ela disse que: teríamos problemas com a justiça, que teríamos um comercio sob rodas e que faríamos uma viajem ao exterior. De fato tudo estava se concretizando, nós fomos para o Paraguai fazer comprar, o comercio sob rodas, era o trailer de sorvetes e a justiça ainda estava para acontecer.


- Trabalhei na campanha eleitora do Dr Itamar Coppio, um médico bem conceituado na região. Em todo lugar que eu chegava com o jornalzinho dele, era bem recebida.



 Foi um trabalho de andar a pé na chuva e no sol, para entregar jornaizinhos da campanha. No Sábado tínhamos que ficar nas esquinas das avenidas, segurando uma bandeira com a propaganda dele. Era uma maneira de defender alguns trocados. Praticamente todo o dinheiro recebido ali, gastei com o veterinário, todos os nossos bichos ficaram doentes. Foi quando conheci o veterinario Dr Ivo Artioli, que tinha recem aberto uma clinica no meu bairro.



Dra Simone e Dr Ivo

O gato teve infeção de urina, a Kelly problemas de estomago e a Úrsula, que já estava com 14 anos, meio cega, meio surda, com as pernas fracas e cheia de câncer, já tendo passado por duas cirurgias, precisou ir para o sacrifico. Eu sofri demais por ter que tomar esta decisão, mas não havia mais o que fazer. Minhas crianças não me perdoavam por  isso.


- Como catequista da Paróquia Espirito Santo também acabei entrando no coral da catequese, Vicente logo juntou-se à nos, para tocar violão. Nos cantamos na ordenação do padre Davi, mas quando teve a ordenação do Padre Wagner Rodolfo da Silva, dia 28 de fevereiro, (como eu não pude ir nos ensaios, porque estava trabalhando),  no dia, só o Vicente foi. Foram três horas e meia de missa. É muito bonita a parte que eles, padres deitam-se com o rosto no chão, "A prostração", o significado é morrer para o mundo e nascer para Deus.
- Santa Catarina de Sena dizia que se encontrasse , um sacerdote e um anjo, primeiro saudaria o sacerdote, depois o anjo. Isto porque o sacerdote representa Cristo na terra.
Depois teve um almoço no clube de Campo Santa Rita.



- No fim de ano, eu pude participar, do canto, juntamos todos os corais, de todas as missas e formamos um só, ficou maravilhoso. Como dizia Santo Antônio: Cantar é próprio de quem ama.
- Numa das missas em que eu estava, eu vi uma moça de calça legging branca e transparente, a blusa era curta e deixava toda a bunda á mostra, estava chamando muito atenção. No fim da missa fui falar com ela, orienta-la de como devemos nos vestir para ir a casa de Deus. Essa calça pode ser muito bonita, mas não fica bem para ir a igreja, não é própria. Estava havendo muitos abusos e apelações naquela época. Ninguém coloca qualquer roupa para ir à praia, para um velório, para ir a um estádio, é a mesma coisa quanto a ir a missa. Sei que ela poderia me xingar, mas ao contrario, me agradeceu.
Eu mesma quando era menina de doze anos, ia de frente única na missa, não havia ninguém para me orientar. Só que  isso não era nada, pior era ser catequista e ser ignorada pelas próprias colegas. Estar nas reuniões da catequese e parecer ser invisível.
- Nos convidaram para fazer parte da equipe de curso de noivos. Vicente e eu fomos, foi a equipe mais agradável de se trabalhar.

Padre Wagner Rodolfo da Silva
    

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