O Mateus e a Natali estavam namorando escondido, eu sabia, mas não ligava, já tive essa idade e sei que se ligar é pior. Minha sogra falou com ele, que o meu cunhado não estava gostando e que era para ele parar com isso. Eles ficaram uns três meses juntos.
- Andaram matando muitos cães envenenados, durante a madrugada no bairro da Estação onde morávamos, no ano anterior quase mataram um cão há pauladas. Neste lugar abandonavam muitos cães e a Celinha (esposa do Luizinho) primo do Vicente, era quem sempre acolhia e cuidava de todos eles. Um verdadeiro anjo.
- Morando no sítio e sem antena parabólica, nossa única distração era alugar filmes e assistir no vídeo cassete, os meninos jogavam videogame. Algumas vezes fomos pescar no batelão do cunhado Nivaldo, no Rio Grande e no pesque pague do Deoclesio. Definitivamente esse não era o meu passeio preferido, não tenho paciência para esperar o peixe fisgar a isca. Mas no Pesque pague do Senhor Antônio, pesquei três pacu-caranhas. Fritaram lá na hora e comemos, mas depois passei muito mal por causa da ração que os peixes comem.
- Com a diferença do valor da venda da nossa casa que sobrou, acertamos com as pessoas que nos emprestaram dinheiro para podermos nos mudar, nosso amigo Arrigo e meu cunhado Beto. Acertamos também algumas dividas antigas e compramos moveis para a casa nova, mesa e seis cadeiras, um rack, sofá e uma antena parabólica, tudo o que estávamos precisando e mais matérias de construção para a reforma. Passamos a frequentar a Ciafer em Votuporanga, com frequência, para comprar quase tudo que precisávamos. Conseguimos um ótimo pedreiro, o Senhor Valdecir e um ótimo marceneiro, o Saverio, que fez o armário da cozinha, uma estante e uma cômoda.
- A procura de um serralheiro para concertar a grade da casa nova, conheci o Adilson Giolo.
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| Adilson ( o de azul ) e seus irmãos Miro e Josyane |

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