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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

De volta à São José dos Campos passei no Vestibular, mas não tive ninguém pra comemorar comigo.

- No final do ano  de 2001, depois de 11 meses morando ali, coloquei a casa a venda e me mudei para São José dos Campos. O Vicente, o Lucas e o Reginaldo estavam morando há três meses, nessa casa alugada, no mesmo bairro onde nós morávamos antes. Ela ficava na Rua Escorpius, rua paralela a rua Volans, onde era a nossa antiga casa.
- Morando ali os nossos filhos namoraram duas irmãs: Marina e Mariana. Duas meninas lindas.
- Lucas fez Cursilho misto e depois de um tempo desempregado, através do meu irmão José Roberto conseguiu um emprego na copa do Bingo, enquanto aguardava para ir para outro setor. Suas mãos ficavam na carne viva mesmo usando luvas, por causa dos produtos que tinha que usar para lavar as louças.
- Ele tinha amizade com uma galera cheia de tatuagens e piercing´s que vinham ensaiar na minha garagem, logo a vizinhança começou a reclamar da altura do som, então quando falamos de mudar dali com o dono da casa, ele nem se importou de não cumprirmos o tempo do contrato.
- Esta mudança foi a mais fácil de todas, foi só atravessar a rua, com as coisas.
- Ali naquela casa o Lucas voltou a trabalhar com o tio Beto e nas horas vagas, começou a construir duas caixas de som maior que eu. Mateus começou a panfletar para ganhar algum dinheiro até o alistamento militar. Eu fiz dois anos de natação e voltei a estudar computação no Sesi.
- Prestei o vestibular e passei na minha primeira opção Psicologia, mas não ouve nenhuma comemoração, como se faz quando se é jovem, eu queria gritar de alegria, eu estava tão feliz, não achei que fosse capaz, mas foi frustrante, porque ninguém estava na minha frequência e pior ainda, Vicente arrumou um jeito de brigar comigo e me aborrecer.

- O Vicente conseguiu comprar um gol em 2002. Mas assim que acabou de pagar em julho, no mês seguinte roubaram na porta da Seicho-No-Ie.


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