- Padre Rinaldo intimou-nos a fazer o ECC - Encontro de Casais com Cristo.
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| Nós com o Padre Rinaldo Resende |
Ele queria que trabalhássemos juntos nos encontros de casais. Fizemos muitos amigos no ECC. Primeiro foi com um pessoal de Jacareí que nos ensinaram tudo que sabiam. Pezão e Nena. Aroldo e Andréa foram nossos amigos mais chegados, mas um dia, um casal do ECC de Jacareí, Toninho e Cinira nos visitou e como anjos, nos convidaram para passar o carnaval na chácara deles. Fomos, chegando lá, a geladeira estava abarrotada de carne para churrasco e bebidas. Eles ficaram um pouco lá com a gente e depois foram embora, nos deixando completamente a vontade. Lá Vicente eu e os meninos jogamos muito domino, eles pescaram, empinaram pipas e dormimos bastante. Até hoje, não sabemos o que foi aquilo. Eu estava me recuperando da retirada de um pólipo do útero. Era um tumor maior que uma bola de ping pong. Fiz a cirurgia dia 15 de janeiro de 1997, aos 35 anos. Enquanto aguardava pela biopsia, como minha fé ainda era muito pouca, foram os piores quinze dias da minha vida. fiquei numa agonia, pensando se fosse câncer o que eu ia fazer? Mas graças à Deus não era nada, apenas um tumor benigno. Nos dias em que fiquei de repouso, durante um mês, o Vicente tirou férias da CLAM e cuidou da casa e de mim. Só que justamente quando eu mais precisava de sossego, ele chamou um pedreiro para quebrar o piso da sala e colocar outro novo.
Antes da retirada do pólipo eu fui para Caraguatatuba sozinha, porque toda cirurgia é arriscada e eu não sabia se voltava, então, quis ver o mar. Apesar de ter sido bacana, pois fiz novas amizades, entendi que não tinha a menor graça, estar lá sem o meu marido e meus filhos. Voltei antes do tempo determinado.
- Lucas tinha sempre problemas com as unhas do dedão do pé que encravavam, então esteve no Dr João e ele recomendou tirar as unhas, marcaram dia 14 de fevereiro, ele foi, tirou, não tirou dos dois pés, porque senão não ia conseguir andar, mas do pé que ele tirou, nunca mais teve problemas.
- Nessas férias eu voltei a fazer curso de computação e de Espanhol.
- No meu aniversario de casamento ganhei do Vicente de surpresa, uma geladeira nova Brastemp clean.
- Em fevereiro de 1997 a missa de terça-feira da APAC e da quarta-feira da Paróquia Sagrada Família foi celebrada pelo Padre Eduardo Dougherry e filmada pela Rede Vida, eu estava lá.
- Lucas tinha sempre problemas com as unhas do dedão do pé que encravavam, então esteve no Dr João e ele recomendou tirar as unhas, marcaram dia 14 de fevereiro, ele foi, tirou, não tirou dos dois pés, porque senão não ia conseguir andar, mas do pé que ele tirou, nunca mais teve problemas.
- Nessas férias eu voltei a fazer curso de computação e de Espanhol.
- No meu aniversario de casamento ganhei do Vicente de surpresa, uma geladeira nova Brastemp clean.
- Em fevereiro de 1997 a missa de terça-feira da APAC e da quarta-feira da Paróquia Sagrada Família foi celebrada pelo Padre Eduardo Dougherry e filmada pela Rede Vida, eu estava lá.
Padre Eduardo Dougherry
- Depois de ter feito o ECC formamos um grupo de estudos chamado circulo, que começou com cinco casais, mas que logo diminuiu para três. Éramos nós, mais um casal de Jacareí:o Arrigo e a Lourdes e a Cida e o Zé ( nossos amigos do grupo de oração - Unidos em Cristo). As reuniões
aconteciam uma vez por mês e cada vez, era numa de nossas casas. Numa das reuniões que tivemos na casa da Cida e do Zé, eles nos preparam uma bela surpresa, como sabiam que não tivemos bolo no nosso casamento, fizeram um bolo enorme pra nós. Ficamos numa felicidade só.
- As vezes, a pedido de minha cunhada Maria Antonia, nos íamos tarde da noite até a rodovia presidente Dutra buscar a sobrinha do Vicente, Daniela que cursava a faculdade de Comercio Exterior no Makenzi em São Paulo e com ela uma moça que morava no Bairro D Pedro, então íamos leva-la, até sua casa também.
-As segundas feiras a tarde, eu freguentava um grupo de oração no Monte Tabor.
- Um dia quando cheguei da APAC, encontrei meu filho Mateus mancando, ele estava com uma cara feia e pediu para sair, mas voltou logo. O Lucas me contou que o pai havia batido nele. quando ele se deitou, como estava de short´s, pude ver as marcas nas pernas. fiquei horrorizada e liguei para minha cunhada, eu estava chorando. Ela veio com meu cunhado e nos fomos para o Prontil, passa-lo por consulta. O médico não quis fazer nada, mas chamou a policia, fizemos ocorrência policial. Tivemos que ir ao conselho Tutelar, chegando lá, o conselheiro era o nosso amigo Bakos, do grupo escoteiro
Bakos
e Diretor do SESI. Ficamos de fazer exame de corpo de delito na segunda feira, pois era sábado e fomos embora. Vicente tinha exagerado nas chineladas (com o chinelo Rider) que deu nele e o menino estava todo roxo.
- Naquele mesmo dia quando Vicente chegou da oficina mecânica, no final da tarde, notei que ele, estava transtornado, parecia estar fora de si, estava esquisito. Falei com ele sobre o que havia acontecido, mas não se intimidou, apenas argumentou que o Mateus não tinha obedecido e pronto.
No dia seguinte me ligou e pediu para arrumar sua mala que precisava viajar a trabalho e foi, disse que não sabia quando voltaria. Muito estranho porque no seu trabalho não havia essa pratica de viagens.
- Na terça feira meu cunhado Donizete, (que tinha saído do Banco e agora tinha um restaurante em Caraguatatuba) , levou os meus meninos com ele pra lá. Eu fiquei sozinha só pensando no que fazer.
- Eu já tinha bons motivos para me separar dele, agora então... mas isso, só iria piorar as coisas. Na quarta ele ligou arrependido, chorou e me pediu perdão. Ainda não dei meu perdão, aquilo estava doendo em mim. Na quinta ele voltou para casa e no Domingo fomos buscar as crianças em Caraguatatuba. Chegando lá, tive que ouvir do meu cunhado, que nos éramos dois sem vergonha. Vicente correu ao encontro do Mateus, abraçou chorando e pediu perdão, ele perdoou o pai e ficamos todos ali na praia com a família, da minha cunhada Vânia, que estavam lá também. O conselho tutelar levou um mês para me chamar para dar depoimento, ai eu te pergunto: Pra que serve o Conselho Tutelar mesmo? Conforme orientação do meu amigo Bakos, escrevi uma carta dizendo que já havíamos contornado a situação e o assunto foi arquivado e nunca mais o Vicente relou um dedo nos filhos. Mas me deixou ciente que se algo acontecesse com eles, que precisassem de correção, que eu me virasse pra resolver.
- Naquele mesmo dia quando Vicente chegou da oficina mecânica, no final da tarde, notei que ele, estava transtornado, parecia estar fora de si, estava esquisito. Falei com ele sobre o que havia acontecido, mas não se intimidou, apenas argumentou que o Mateus não tinha obedecido e pronto.
No dia seguinte me ligou e pediu para arrumar sua mala que precisava viajar a trabalho e foi, disse que não sabia quando voltaria. Muito estranho porque no seu trabalho não havia essa pratica de viagens.
- Na terça feira meu cunhado Donizete, (que tinha saído do Banco e agora tinha um restaurante em Caraguatatuba) , levou os meus meninos com ele pra lá. Eu fiquei sozinha só pensando no que fazer.
- Eu já tinha bons motivos para me separar dele, agora então... mas isso, só iria piorar as coisas. Na quarta ele ligou arrependido, chorou e me pediu perdão. Ainda não dei meu perdão, aquilo estava doendo em mim. Na quinta ele voltou para casa e no Domingo fomos buscar as crianças em Caraguatatuba. Chegando lá, tive que ouvir do meu cunhado, que nos éramos dois sem vergonha. Vicente correu ao encontro do Mateus, abraçou chorando e pediu perdão, ele perdoou o pai e ficamos todos ali na praia com a família, da minha cunhada Vânia, que estavam lá também. O conselho tutelar levou um mês para me chamar para dar depoimento, ai eu te pergunto: Pra que serve o Conselho Tutelar mesmo? Conforme orientação do meu amigo Bakos, escrevi uma carta dizendo que já havíamos contornado a situação e o assunto foi arquivado e nunca mais o Vicente relou um dedo nos filhos. Mas me deixou ciente que se algo acontecesse com eles, que precisassem de correção, que eu me virasse pra resolver.
- Dia 2 de março de 1996 nós estávamos chegando em casa, após um passeio, até a comunidade Rosa Mística (que fica na estrada de Caraguatatuba), quando, fui surpreendida pelo meu vizinho Samuel, que me deu a notícia da morte dos integrantes da Banda Mamonas Assassinas. Eu não sabia como dar esta noticia para nosso filho Lucas, ele tinha ido no show deles e era muito fã. Ele estava dormindo e quando acordou, tive que falar, ele chorou muito.
- Uma amiga do ECC, a Arlete, me emprestou um livro, chamado:" Você pode curar sua vida" de Louise Hay, a partir daí tive o meu divisor de águas. Este livro se tornou meu livro de cabeceira.
- Mudei de atitudes perante a vida.
- Já era 1998 quando Arlete me indicou um bom e paciente instrutor de auto-escola, o Peterson, então durante as manhãs enquanto os filhos dormiam durante as férias, tirei carta, (CNH). Podiam ter me chamado de meia roda algum dia, mas, no inicio é assim mesmo, com o tempo a gente se aperfeiçoa, todos podem melhorar com o tempo.
Eu costumava leva-los para a escola mesmo sem ter carta e ainda levava os filhos da vizinha junto e o pior, estávamos sempre atrasados e eu vivia correndo.
- Ganhei numa promoção da loja americana, o direito de ir fazer umas fotos de estúdio, fui.
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- Apareceu lá em casa, um rapaz chamado Domingos, que havia vendido um jazigo pra nos no cemitério Parque das flores e agora estava usando e vendendo Herbalife. Ele havia emagrecido muito e estava com cara de doente. Então não me interessei. Além de ninguém lá em casa, estar precisando, perder peso. eu havia adquirido 3 kilos depois dos 30 anos, mas com 59 quilos, ainda assim, estava ótima.













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