Infelizmente quando chegávamos no sítio haviam sempre pelo menos uns cinco sapos logo na entrada, os nossos filhos desciam do carro e iam tira-los de lá. Era sempre tenso pra mim, aquela situação. Na primeira ida do Lucas para a colheita de manga, ele foi pego de surpresa por meu cunhado que passou e chamou logo cedinho. Ele não sabia que iria, então saiu sem se proteger do sol, estava de bermuda e tênis, duas coisas que não combinam com roça, não levou marmita e passou fome, além de ser picado por marimbondos, conclusão, nunca mais ele voltou. Mateus passava as tardes ajudando a embalar as mangas e colocava nas caixas. Assim ele ganhou o seu primeiro dinheiro, e comprou um tênis. Eles se reuniam num barracão abandonado, que tinha na antiga estação do trem. Os piões viam tantas mangas, o dia todo, que eu não sei como não tinham pesadelo com isso.
- Lembro me de visitar aquele lugar quando fui pela primeira vez com o Vicente, ainda como sua namorada e ele olhando para a linha do trem, dizer que gostaria de fazer um pôster de uma foto de nosso futuro filho ali naquele lugar. Que nunca foi feito
- Algumas vezes os meninos foram nadar na represa do Sergio e levaram a Meg.
- Quando tivemos em São Jose dos Campos, para resolver algumas questões, assim como também assinar os papeis na Caixa Econômica Federal da venda da nossa casa, pouco antes de ir embora, uma mulher se distraiu e bateu com o carro dela atrás do nosso. Tivemos que deixar o carro consertando e voltar de ônibus. Três meses depois fomos buscar, ele ficou lindo, porque aproveitamos para fazer a funilaria. O que valia mais nele era o som , era bem potente.
- Depois de assinar os documentos de venda da nossa casa na Caixa Econômica Federal, passamos a virada do ano na casa do primo Toni, com a família da preta mulher dele.
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| Preta de longo, com suas irmãs e seus pais. |


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