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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Sentia tanta falta do meu pai...
A pessoa a qual convencionou de que eu tinha que chamar de pai, sumia por longos períodos, mas quando aparecia trazia muitos presentes e isto era bom, ele era divertido e ao mesmo tempo enérgico, eu tinha que falar: sim senhor, não senhor. Jamais responder: "Que!" Quando estava em casa, costumava mudar a terra das plantas, afofa-las e repartir as mudinhas em outros vasos, aprendi a gostar de regar as plantas, mas até hoje não gosto de sujar as mãos e mexer com terra. Não teve jeito. - Por um longo período de minha vida, acho até que fiquei de mal de mexer com estas coisas pois não suportaria tais lembranças. Traze-las de volta, eram demais para mim, as mais remotas lembranças de que tenho do meu pai, eram estas: mexendo com a terra, deve ser por isso que adoro cheiro de terra molhada, grama cortada, chuva, está tudo ligado. Ele foi a pessoa a quem aprendi amar primeiro
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A lembrança do pai é a maior homenagem! Quem dera fosse em vida.
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