- Eu tinha feito algumas amizades ali na rua de casa, por conta de rezarmos terço juntos, nas casas. Quando foram pedir para rezar lá em casa, Vicente e eu dissemos que não sabíamos rezar, eu estava grávida do Mateus e era mês de maio, mês de Nossa Senhora. Pedi então que a novena começasse na minha casa, porque podia ser que eu não conseguisse ir até o fim, mas consegui, porque ele nasceu um dia depois do previsto, de parto normal também. Resolvi então que já que o Vicente não me levava nas festas juninas, eu ia traze-la até mim. Foi quando saí comunicando que ia haver uma festa junina na nossa rua e convidando a todos os moradores da rua a participar. As ruas próximas já costumavam fazer esse tipo de festa, mas na nossa rua, nunca tinham feito. A festa foi um sucesso. Todos se envolveram quiseram ajudar, uns fizeram bandeirinhas, outros a fogueira e todo mundo trouxe coisas para comer. Eu me senti realizada, a muito tempo, não me sentia bem assim. Descobri em mim, um talento novo. Eu tinha ido até a prefeitura e pedi permissão para fechar a rua e desviar o transito, consegui, dançamos até quadrilha, foi muito divertido.
- No dia das mães ganhei do Vicente uma aliança de rubis lindona, mas o que eu queria mesmo, era sair, ver gente, estava saturada de ficar só em casa, aquilo estava me matando. Então eu lhe disse, o que adianta ter uma joia dessa, se não vou pra lugar nenhum?
- No dia das mães ganhei do Vicente uma aliança de rubis lindona, mas o que eu queria mesmo, era sair, ver gente, estava saturada de ficar só em casa, aquilo estava me matando. Então eu lhe disse, o que adianta ter uma joia dessa, se não vou pra lugar nenhum?

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