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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Meu pai me chamava de Nega, eu cresci acreditando que era negra mesmo.

Cresci num lugar em que a maioria das pessoas eram de pele clara e olhos claros, meu pai me chamava de nega e minha mãe, não tinha paciência para pentear meu cabelo, dando me a entender de que meu cabelo era ruim. Então eu me considerava negra. O patinho  feio da estorinha, era o personagem com a qual eu me identificava.
 Estes são os melhores vizinhos de que me lembro: Dona Rosa, ao centro e seu marido Sr Jose, a filha deles Celina, ( de lenço na cabeça), meus pais e um irmão que me disseram que eu tinha, que se chama José Roberto e sua esposa Cinira.

Esta criançada, foi com quem eu cresci brincando a minha infância toda.

Devíamos estar posando para a foto, porque devia ser aniversário de alguém, este bebezinho é meu sobrinho Agenor Rodolfo.
As primeira flores da minha vida, pelas quais me apaixonei, este era o quintal vizinho, mas lá em casa, também havia um jardim todinho cheio delas, margaridas.

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