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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

- Dia 25 de Junho - Segunda-feira de manhã, Mauro veio conforme  o combinado pegar o resto das coisas da Meg, que estavam para doação. Na hora em que ele esteve em casa, eu já estava sentindo uma grande dor na virilha. Assim que ele foi embora, eu me deitei e minha coluna travou, pela segunda vez. Sorte minha ter um celular para poder pedir socorro. Foi preciso que as vizinhas Josy e Adriele, chamassem o resgate para vir me buscar. Eles demoraram mais de uma hora pra chegar. Disseram que só tem tres ambulancias para a nossa região, são seis ao todo, em São José dos Campos.
- Mas foram muito educados e cuidadosos comigo. Eles me levaram para a UPA mais próxima, no Bairro Campo dos Alemães.
- Minha vizinha Adriele Alessandra Guimarães havia pulado o muro e abriu o portão, para que eles entrassem, ela também foi na ambulancia comigo, pois não havia mais ninguém, que pudesse ir. Deixou a filha com o marido e foi.
- O médico olhou minha ressonancia e me disse, que eu tinha muitos bicos de papagaio, uma trinca, desgaste da idade e uma hernia de disco no final da coluna, que estava comprimindo o nervo ciatico.
- Ele me recomendou, que eu não me deitasse em colchão mole , senão a coluna iria travar de novo.

Adriele


e sua filhinha



- Adriele ficou lá comigo no hospital até o Vicente chegar, no fim do dia. Ela era uma vizinha que eu nem  conhecia.
- Foi preciso tomar tramol e mais duas outras medicações. Ao termino das medicações, eu recebi praticamente um intimatum para desocupar o leito. A enfermeira Rita me disse: Voce já tomou dois dos nossos mais fortes medicamentos, não tem mais o que fazer com você aqui. Como se eu tivesse a obrigação de já estar boa e ir embora.
- Desde a hora em que minha coluna travou até aquela hora, eu estava com vontade de fazer xixi, mas não conseguia. Ao me levantar para ir ao banheiro, antes de ir embora, estava com tontura e pedi ajuda da enfermeira, para me acompanhar até o banheiro, o que ela fez, com muita má vontade, eu podia ter caído,  não fosse estar me segurando na pia.
- Tem profissionais aos quais tiramos o chapéu, como os dois da ambulancia, mas estas duas enfermeiras que estavam lá nesse dia, meu Deus! Eu as reprovaria no quisito sensibilidade, nota zero.
- Na volta pra casa Vicente, passou na farmacia comprou a medicação prescrita pelo médico, Paco e pediu uma pizza no Jorio´s, uma pizzaria nova que havia no meu bairro, que fazia um pizza divina.

-  No outro dia eu me sentia como se meu corpo inteirinho estivesse cheio de agulas e me lembrei do auto retrato da frida Kahlo.


- Se alguém estivesse fazendo vudu para mim, não economizou nas agulhas, rs
- O que esta pessoa não sabe é que sou a menina dos olhos de Deus, amada e protegida por Ele.
"Quem cuida de mim, não dorme".
- Lembro-me, de que por volta de meus 32 anos, quando eu fiquei com  o nervo do meu pescoço duro feito um pau,  fui recomendada pelo meu amigo Marques, a procurar o Sr Jorge, um japonês cego, que cuidou de mim, com estas agulhinha magicas. Eu morro de medo de agulhas, tenho meus traumas, mas mesmo assim,  recomendo. Pois fiquei muito boa e por um longo periodo, eu nunca mais senti nada.
- O meu filho Lucas, na mesma ocasião caiu do beliche, bateu as costas no chão e foi tratado por ele com emplastos, e foi uma beleza! Até hoje eu sou grata ao Sr Jorge, que Deus o tenha, ele foi um anjo pra nós.

- Dia 23 de Junho - Domingo, acordei com o rosto inchado, do lado esquerdo, tive dor de cabeça.
- A tarde fui até a casa da Ana levar as cobertinhas e as toalhas da Meg.  Ela e seu marido Mauro, são  pessoas que adotam os cãezinhos abandonados aqui no meu bairro, eles estão com nove, nesse momento. Combinei com o Mauro para ir em casa pegar a casinha e o resto das coisas amanhã.


- Dia 21 de junho - Sexta-feira voltei no dentista, fiz outra chapa e peguei o orçamento para o tratamento de canal. Por um pouco menos de 500,00, eu daria fim ao meu problema, não fosse o detalhe, de não ter cartão ou cheque.
- Dia 22 de junho - Sábado nas palestras sobre Fibromialgia, foi a vez de aprender com Gustavo A. Franco Silva, sobre acupuntura.



Acupuntura é uma terapia que estimula o próprio organismo a melhorar seu funcionamento e o leva ao equilíbrio (homeostase) através de aplicação de agulhas em pontos específicos no corpo (meridianos). Na Medicina Oriental, quando ficamos doentes, é um sinal de que nosso organismo está em desequilíbrio.




A Acupuntura é uma terapia milenar que faz uso de agulhas, moxas, e outros instrumentos visando a liberação de substâncias químicas endógenas (ou seja, do nosso próprio corpo), para ter um efeito analgésico e anti-inflamatório tanto local como sistêmico, para alívio de dor e outros sintomas.




Nem apenas de agulhas vive a acupuntura: a estimulação de pontos de acupuntura pode ser feita também pelos dedos (acupressão), com pedras quentes, laser e muitas outras técnicas. O importante, pregam os defensores da prática, é que os fluxos energéticos sejam retomados e a energia do corpo equilibrada.




A acupuntura é especialmente indicada para a redução da dor em casos de fibromialgia e dores
localizadas nas costas, tratamento de náuseas e vômitos em pacientes que se submetem a quimioterapias ou cirurgias, e diminuição da tensão emocional.



quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Perder a Meg doeu demais, eu não suportava olhar pras coisinhas dela.

- Dia 16 de Junho - Domingo a tarde, Vicente e eu fomos votar no nosso amigo Ubiratan, candidato a conselheiro Tutelar.




- Mateus preocupado com minha saude, me perguntou como eu estava, sobrevivendo respondi.
- Dia 17 de Junho - Segunda-feira, ficamos sabendo que nosso amigo Ubiratan conseguiu ser eleito em 4° lugar.

Os eleitos por ordem de número de votos recebidos foram: Douglas Souza Soares, Silvia da Silva Bispo, Rogério Bastos Vasconcelos, Ubiratan Fazendeiro, Valeska Bellini de Barros, Marcelo Ribeiro dos Santos (Marajó), Cleusa Maria Teixeira Barbosa, Ivete da Silva Batista, Neci Caetano Guimarães e Erica Aparecida da Silva.


- Dia 18 de Junho - Terça feira, eu estava sob efeito de fortes medicações e acho que foi por isso, que tive a visão de uma borboleta que depois se transformou em libelula e fez desenhos na parede do meu quarto, como acontece na abertura da novela: Viver a vida.
- Regina me ligou e me convidou para ir a casa dela, me encontrar com a Lieda, fomos todos almoçar no Restaurante Agape, para comemorar a vitória do Ubiratan. Ele deu uma palestra numa escola e eu fotografei os alunos, durante uma dinamica. Ele falou sobre uma frase de Rosa Luxemburgo: "Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem."





- Dia 19 de junho - Quarta-feira as 8 horas da manhã, me ligaram da TIVIT oferecendo uma vaga para trabalhar lá na parte da manhã, mas a politica da empresa não me agradou, então recusei o convite.
- A tarde lavei as cobertas, as toalhas, as vasilhas de àgua e comida, limpei a casinha,  separei os remédios, a coleira e os brinquedos e ofereci tudo para doação. Eu não suportava mais ficar olhando aquelas coisas. Era doloroso demais para mim. Não sei como as pessoas conseguem guardar coisas, que foram de seus entes queridos, tudo bem, se for um objeto ou outro, mas tudo? Não dá, sou a favor de doar logo. Eu não tenho nada que foi dos meus pais, além das lembranças, tive vontade de pedir uma lembrança do meu amigo Marques, mas não o fiz.

 - Dia 20 de Junho - Quinta-feira,  por incrivél que pareça eu sangrei, não tenho mais útero e sangrei.
- Ao meio dia e quarenta e cinco, na Focus Radiologia Odontológica, EndereçoR. Eng. Prudente Meireles de Morais, 787 - Vila Adyana, eu fiz uma Panoramica a pedido do dentista, para ver melhor o que estava acontecendo com o meu dente. Quando cheguei de lá, levei para o Dr Eric na Med Odonto na Av Nicanor Reis 443,  mas ele já tinha ido embora.


Dra Camilla Medina e Dr Eric


- Mais tarde, fui com o Vicente buscar as costuras, que ele havia deixado numa costureira aqui do bairro, para  reparar erros de outras costureiras, que fizeram umas calças da confecção que ele representa. Ficou uma porcaria, como é dificíl encontrar uma boa costureira, meu Deus!!!
- Mateus reclamou de uma ponta da linha,  do ponto que foi dado dentro de sua orelha, na cirurgia de retirada de uma verruga. Desde que ele nasceu, ele tinha uma pintinha bem pequenininha, dentro do ouvido, que com o passar do tempo se transformou numa veruga. Ele nunca havia reclamado antes dela, mas ela começar  atrapalhar sua audição. Nós haviamos levado ele ao médico, quando era criança, o Dr Mangeon, que não quiz mexer, mas este médico, que fez a retirada da verruga, foi perfeito.
- A Dutra estava parada pelos protestos do pessoal, que esta revindicando passe livre.

- De manhã, eu estava fazendo um curso preparatório, no Centro Dandara, para ser admitida no meu próximo emprego, mas na volta  pra casa, estando no mesmo onibus que o Sr Joaquim, que também foi voluntario na APAC, assim como eu, fomos conversando até o Jardim Satélite, onde ele desceu. Recordamos nossos tempos de voluntariado, e como era bom. Nós dois faziamos parte do pessoal que era católico, mas tinha também o pessoal evangélico. Todos nós estávamos ali com a mesma missão, a de ajudar o  nosso próximo, o irmão ali preso, a se transformar, se arrepender, mudar de vida e saber que ainda havia esperança e poderia viver uma vida inteiramente nova com Jesus. Lembro-me que ainda menina, minha mãe ganhou um livro de uma amiga, escrito pelo Dr Mário Ottoboni - Cristo chorou no cárcere.



 Este livro eu li durante o tempo em fiz o curso de voluntariado.  Nele é contada a história, de como começou o trabalho dos voluntários. Eu me orgulho de ter feito parte do grupo de pessoas que trabalhou ali, como voluntarios. Ainda que houvessem rumores de que ali eram feitas correrias de alguns, para que os presos que tinham condições, serem transferidos para lá, pagando um certo pedágio, mesmo assim, tirando os corruptos, ainda era um belo trabalho de quem estava ali pela causa do bem. Ainda bem que, assim que minha amiga Jaqueline e eu, tivemos conhecimento de algumas coisas, fomos atras de conversar com um dos dirigentes que na época eram o Juiz Silvio, o Psicólogo Hugo Veronese e o Dr Manoel Lima junior. Mas naquela época eram só rumores. Tempos depois que eu já havia me mudado para Cosmorama, a bomba estourou e foram filmados, saindo sorrateiramente na madrugada, os presos do primeiro estágio. Acredito que, em nome de pessoas, que nem tenham o conhecimento, do que acontece, coisas são feitas e cobradas. Não acredito que aqueles tres estivessem envolvidos de maneira nenhuma. Na revista Isto é de 20.10.99, foi publicada uma reportagem que fala sobre este assunto:

O fim da mamata

Apac de São José dos Campos não resiste à investigação e fecha


Por decisão do Conselho de Magistratura de São Paulo, a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de São José dos Campos fechou as portas atolada em acusações de corrupção, denunciadas por ISTOÉ em junho do ano passado. A entidade, que funcionava há 25 anos, foi o embrião do modelo de cadeia dirigida por voluntários e é exemplo na área de direitos humanos em vários lugares do mundo. No ano passado, a revista teve acesso a um dossiê que revelara o envolvimento de voluntários em um esquema de venda de vagas. A gravação de mais de 100 fitas deixava clara a conivência dos fundadores da entidade, Mário Ottoboni e Benedito Chaves, com o que ocorria dentro da cadeia. Há pelo menos um ano, a Corregedoria da Justiça, o Ministério Público e a polícia investigavam uma série de acusações de transferência ilegal de presos, tráfico de drogas e concessão irregular de benefícios, como o regime semi-aberto a detentos que não tinham esse direito por lei. Três inquéritos e uma sindicância chegaram a levantar indícios de que policiais, funcionários do Judiciário e voluntários da Apac fariam parte do esquema.
O que motivou as sindicâncias foi o interesse de condenados de outras penitenciárias em cumprir pena na Apac. Boletins de ocorrência registrados na cidade mostram que os presos cometiam crimes quando deveriam estar trabalhando nas oficinas da entidade. Por conta das inquirições, o juiz Joaquim Guilherme do Nascimento, da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, recebeu ameaças de morte e, juntamente com o delegado Antônio Carlos Pereira Filho, que também comandava as investigações, foi acusado de cobrar dinheiro de presos que desejavam trabalhar no cadeião do Putim. A denúncia era falsa. A partir das investigações do juiz e do delegado a corregedoria decidiu assumir as apurações que culminaram no fim da unidade Apac, de São José dos Campos, que será transformada em uma penitenciária feminina. Segundo o juiz auxiliar Luiz Fernando Nishi, a gota d’água foi a descoberta da transferência de um empresário recolhido na Casa de Detenção para a Apac, com pedido feito a partir de documentos forjados. “Não temos nada contra a filosofia da Apac, mas precisávamos acabar com o ganha-pão ilegal de muita gente que tinha se especializado em transferir, ao arrepio da lei, presos que deveriam ficar em penitenciárias para a entidade”, afirma Nishi.


terça-feira, 22 de novembro de 2016

- Dia 14 de junho é o dia da manicuri. Estas profissionais tem sido verdadeiros anjos na minha vida, ainda que conseguisse fazer minhas próprias unhas direitinho, ainda assim, eu não abriria mão de passar um tempinho fazendo as unhas numa dessas profissionais, que muitas vezes fazem o papel de psicólogas. Por um bom periodo de minha vida, eu deixei de fazer as unhas, mas depois que voltei, se gosto, fico fiel, com dia e hora já marcados para o ano todo. Estas são, as minhas manicures, dos ultimos tempos no  Bairro do interlagos: Silene, Angela Maria, Josy Alexandre,  Adriana Frutuoso e Ruth Lima. Todas exelentes profissionais, que eu super indico.

                  E estas são, algumas de minhas unhas que foram feitas durante este periodo.


Esse é o meu momento e não abro mão dele de jeito nenhum.
Esta é uma profissão muito sacrificada, muitas delas começam bem cedinho e ainda tarde da noite perto de 22 horas ainda estão lá, arcadas, com dor nas costas e suportando pessoas muitas vezes ingratas e chatas, que não reconhecem, o seu sacrificio. Elas deixam de se cuidar, de estarem com seus famíliares, pra estarem ali, nos deixando lindas.
Eu as observo, vejo que muitas vezes estão muidas de canseira, não vendo a hora de poder ir tomar um banho e relaxar, por um pouco as pernas pra cima. Afinal elas também merecem. Trabalhei no salão de beleza, de minha irmã Rafaela e via a minha outra irmã que é manicuri, a Ana Lúcia, trabalhando, atendendo até tarde, mas com todo carinho e respeito do mundo. Tem gente que nem lava os pés, do jeito que chega, tira os pés dos calçados e a profissional tem que aguentar maus odores, não é facíl não. Eu sempre fiz questão de cuidar muito bem dos meus pés. Pés asperos nem pensar, isso é relaxo.


Não é possível que a pessoa não encontre tempo pra dar uma lichadinha nos calcanhares de vez em quando.

- Dia 15 de Junho - Sábado,  teve muitos protestos pelo país, por causa da volta da inflação e aumento das passagens de onibus.
- Dia 13 de junho é dia de Santo Antônio, o Santo casamenteiro e também é dia do aniversario de uma amiga da adolescencia e juventude, que jamais esquecerei, eu lhe serei grata  por toda minha vida. Foi ela que esteve ao meu lado em uma de minhas piores dores, periodo em que minha mãe esteve internada por época de seu AVC. Foi com ela que aprendi a fazer algumas, comidas que até hoje quando faço, sou elogiada. Meu feijão, meu omelete e outras coizinhas mais. Amiga, confidente e meu braço direito, nós estudamos juntas da 6° série até o 1° colegial, continuamos amigas até depois que ela teve seu primeiro filho, mas depois acabamos nos afastando por conta da vida de cada uma, mas o carinho continua o mesmo.

Tem uma música que quando eu ouço, eu choro, porque me faz lembrar este periodo dificíl, quando todos se afastaram e só sobrou a amiga Valéria Arantes, do meu lado.
É a musica da cantora Mara Maravilha - Obrigado meu Jesus

https://www.youtube.com/watch?v=IDYOStLMnwQ


Eu andei procurando motivos pra poder sorrir
Eu andei procurando caminhos pra poder andar
Só achei quem me desse desprezo, eu não tinha
alegria, sozinha
Eu achei o meu mundo vazio, ninguém pra amar

Quantas vezes, amigos bateram as portas pra mim
Eu queria uma ajuda, um alívio pro meu coração
Foi aí que Jesus me tocou de uma forma tão bela, sincera
Me ergueu, me tirou deste mundo da pura ilusão
refrão:
Obrigado meu Jesus
A tua luz também é minha
Obrigado, eu não ando mais sozinha, oh não!
Obrigado meu senhor
Eu te agradeço com emoção
Hoje eu sei que só Jesus é a solução

domingo, 6 de novembro de 2016

- Dia 11 de Junho - Terça-feira,  quando acordei, eu tive a sensação de que a Meg,  viria me acordar,  me lamber ou apenas ficar perto, como era de costume.
- Antes de ir para o trabalho, Vicente me perguntou: - O que posso fazer para amenizar a sua dor?
- Mas não havia nada a ser feito.
- Havia um filhote de cão do outro lado da rua, mas pensei comigo, agora não dá, sinto muito.
- A tarde, eu tinha que passar por consulta de retorno no  urologista Dr Alex O. Becker, para levar exames, ultra-son e urografia. Fui, estava tudo bem, sem pedras. Ufa!
- A noite, a Michelly teve a delicadeza de me visitar, ela me abraçou e nos duas choramos.
- Dia 12 de Junho - Quarta-feira, dia dos namorados, mas adiamos a comemoração, não havia clima pra nada.

- De manhã eu tinha consulta com o ortopedista Dr Carlos Andre, levei a ressonancia. Ele olhou a minha ressonancia, viu que eu tenho hernias de disco  e me encaminhou para o neurocirurgião.
- Na loja, ganhei da Leiry - Me , um livro: A grande esperança.


- Minha cunhada Antonieta me ligou, falei também com a comadre Salete por mensagens do celular, ambas gostam muito de animais e compreendem minha dor.

- Dia 2 de junho - Domingo, a Meg chorou dormindo, durante a madrugada. Um cão só chora, se estiver doendo muito, disse o veterinario Dr Ivo Artioli.
- Dia 5 de junho - quarta-feira, eu ia passando e resolvi entrar numa clinica dentária nova, que tem na Av Nicanor Reis, no meu bairro. Fui muito bem atendida pelo Dr Eric. Ele fez um raio x do meu dente e chamou para me explicar o meu caso, a Dra Camilla Medina.
- Ela sitou como exemplo, um cachorro morto, dentro de um comodo de uma casa fechada, disse-me que o mal cheiro sairia, pela fresta da janela. Era o que estava acontecendo comigo. A tal bolinha no céu da boca, era o respiro, provalvelmente de um problema de canal. Ele então me fez um pedido de Panoramica e me disse, que assim que eu fizesse, voltasse pra ele ver.
- Dia 6 de junho - Quinta-feira, Vicente me levou na Rodovia Presidente Dutra Km 154.7, no Parque Industrial, fiz enrevista na TIVIT, para a vaga de promotora.
- Dia 8 de Junho - Sábado, escorreguei lavando o banheiro. Já não bastasse tantos problemas de coluna, ainda mais essa!
- A meia noite assistimos a luta do Minotauro.















- Dia 9 de Junho - Domingo, passei a noite inteira, ajudando a Meg a se levantar, pois a parte traseira dela, não estava levantando mais. Mateus havia colocado, uma rampa na porta da cozinha para ajuda-la, mas ela não estava conseguindo nem levantar para ir urinar e evacoar.







- Dia 10 de Junho - Segunda-feira, Mateus ficou alguns minutos, com a Meg um pouco antes de sair para o trabalho, como quem se despede.
- De manhã Vicente me levou para conversar com o Dr Ivo.
- Quando chegamos  em casa, eu a peguei em  meus braços,  a coloquei em cima da minha cama e tivemos um momento de despedida, só nós duas. Naquele momento, ela parecia não estar mais ali.









- Foi quando olhando bem para os olhos dela, eu lhe perguntei: Se os cães reeencarnam sempre na mesma casa, como vou saber  reconhecer você, quando você  voltar?
- Eu não queria chorar na frente dela, então me segurei.
- Um dia, numa palestra em Jacarei do escritor Marcel Benedeti, ele disse isso: - Os cães reencarnam sempre  na mesma casa.
- Então eu queria muito saber, como poderia reconhece-la.
- Na parte da tarde, não teve outro jeito, tivemos que leva-la para eutanasia.
- Ao se despedir de mim, o Dr Ivo me disse: - Apareça!
- Mas eu respondi: - Tão cedo você não vai me ver aqui.
- A esposa dele Mary, falou até diluir...
- Mas eu disse: Até eu não precisar mais, ter que trabalhar fora, o dia todo.
- Eu estava me sentindo culpada, por ter ficado os ultimos tempos fora de casa e não poder, estar mais tempo com a Meg.


- O proprio Mateus, que nunca havia me perduado por ter levado a Úrsula, agora havia me questionado, sobre até quando eu iria deixa-la sofrendo daquele jeito. Nem ele etava aguentando vê-la mais assim.
- Quando voltei para casa, estava com dor de cabeça. Deitei e dormi, Vicente fez sopa e ligou para Lucas, pra contar pra ele.
- Mateus quando chegou do trabalho veio até meu quarto, não falou nada, apenas me abraçou e choramos juntos.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

- Dia 27 de Maio - Segunda-feira, a Meg estava com tosse.
- Dia 28 de Maio - Terça-feira, Mateus e eu conversamos enquanto eu lavava a louça, depois nos abraçamos e chorei.
- Dia 29 de Maio - Quarta-feira, Vicente levou meu secador para concertar, mas me trouxe um usado em bom estado, para poder usar enquanto isso.
- Dia 1° de Junho - Sábado à noite Vicente e eu fomos a quermece da Pároquia Sagrada Família na Vila Ema, pra ver o Grupo de viola caipira Cordas da Mantiqueira, do qual o Eli Carlos Ivo, faz parte.


Eli Carlos Ivo de chapeu.



Essa foto quem tirou foi um dos gêmeos do MMA que estavam lá também.

Minotauro e Minotouro

- Havia uma galera do MMA reunida pertinho de nós. Não posso afirmar categoricamente que era um dos dois, posso estar enganada, minha ficha só caiu depois de um tempo, mas que parecia muito, parecia, rs
- Nossa madrinha de  casamento, Tia Cida, estava lá numa das barraquinhas fazendo bolinho caipira.

Tia Cida - ministra da Eucaristia e costureira.

- Foi da casa dela, que sai vestida de noiva, sorte a minha ter deixado o meu vestido lá, antes do casamento, ela como costureira, deu uma revisada nas costuras e refez tudinho. Tia Cida, como eu cresci chamando, mesmo não sendo minha parente e Dona Cida, eram as melhores costureiras  da Vila Ema.

Dona Cida costureira.
- Ela era mãe do Paulinho, Tarso, Julinha e Nene.
- Lembro-me de um dia, do Tarso ter ido levar uma costura da mãe dele, para a minha mãe e presenciar a hora em que meu pai estava chegando de viagem. Ele me viu correndo para os braços do meu pai  e dizer: - Pai, a mãe vivi falando de me  colocar no colegio interno, mas agora quem quer ir sou eu, não aguento mais ela.Rs
- Vejam só, que garota inteligente que eu era, depois disso, minha mãe nunca tocou nesse assunto.
Tarso


- Minha mãe mantinha uma parceria com as duas e mais outras costureiras da região, elas costuravam e levavam suas costuras, para minha mãe, cassear ou bordar.
- Dona Manoela era também outra costureira adoravél, amiga de minha mãe, ela era mãe da Lurdinha  do Ahed, ( casal, com quem, Vicente e eu  convivemos durante  muitos anos no movimento, de Curilhos de Cristandade) e do Aristides Cola, que foi presidente da Savema - Amigos de Bairro da Vila Ema. Lembro-me de achar ele muito lindo, quando eu era ainda uma menina. Eu devia ter uns 12 anos, mas ele já era casado e tinha filhos.


Ahed e Lurdinha
Dona Manoela


Aristides Cola