- Passei na Biblioteca e peguei o livro: A Ditadura da beleza e a revolução das mulheres.
- Esse livro conta, quando e como os anunciantes cairam na real, que o corpo da mulher brasileira não é na maioria dos casos magerríma, como nos desfiles e revistas de moda. Eu não fujo a regra, baixinha, costas largas, seios fartos, cintura fina, quadril largo, coxas grossas, panturrilha musculosa e canela fina, minha genetica me favoreceu muito, mas não sou do tipo, modelo de passarela. Ainda que perca todos os quilinhos à mais que adiquiri depois dos 30 e fique no meu peso ideal, como quando aos 25 aninhos, após ter sido mãe pela segunda vez. Jamais farei o tipo magro. Nem quando eu estava no meu melhor peso para a altura. Ainda assim, meu biotipo tava lá bem identificado nos detalhes. Vejam por si, nestas fotos, estou com 25 aninhos, pouco tempo depois de dar a luz e 55 kilos, meu peso ideal para a altura. Os seios ainda estavam pequenos, por ter amamentado, neste periodo eles diminuiram.
- Pior de tudo é ter sofrido bullying na escola por conta de já aos 12 para 13 anos, ter quase que , este corpão, os meninos sempre muito gentis, viravam o pescoço ao me ver passar, para ir até a louza e algumas meninas já percebendo, morrendo de inveja, sei lá, me excluiam de suas conversas e me tratavam mal. Ser bonita abre muitas portas sim , mas também causa inimizades gratuidas, porque as pessoas as vezes te detestam, só pelo fato de você existir, só porque você chama mais atenção que elas. Não foi fácil para mim, não ter muitas amigas naquela época.
- Neste dia, neste ensaio fotografico para o concurso Garota objetiva, uma garotinha veio me perguntar, se eu era a princesa do Vale, uma outra pessoa me disse, se eu era a garota do fantástico, aí quem me dera! Não, eu não tive a sorte de um olheiro me descobrir e nessa ocasião, julgava ser minha ultima chance de ser descoberta. E de fato foi.









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