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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Eu vivia meu inferno astral nessa época.

- O Dr Fernando me diagnosticou na época  com Distimia.

O que é Distimia?

 Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.
O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir.
Só no Brasil existem cinco a 11 milhões de pessoas que sofrem desse mal, de acordo com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA).

Causas

A causa exata da distimia não é conhecida. A distimia pode ter causas semelhantes à depressão tradicional, incluindo:
  • Fatores bioquímicos: pessoas com distimia podem ter mudanças físicas em seus cérebros. O significado destas mudanças ainda é incerto, mas pode ser um caminho para buscar a causa
  • Fatores genéticos: a distimia parece ser mais comum em pessoas com grau sanguíneo de parentesco
  • Fatores ambientais: tal como acontece com a depressão, o ambiente pode contribuir para a distimia. As causas ambientais são situações da vida que são difíceis de lidar, como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou um alto nível de estresse.
- Levando em conta, que eu havia passado por um aborto no começo daquele mesmo ano e que as mudanças hormonais na mulher, causam desgaste emocional, durante o periodo de gestação e  agora o AVC de minha mãe e todas as suas conseguencias,  era natural que eu estivesse me sentindo assim tão mal. Meu pesadelo não parecia, ter mais fim. O desgaste físico pra dar conta de tudo, falta de atividades prazerosas, desiquilibrio emocional e ainda sem falar dos problemas, não há quem aguente tanta coisa. Só eu sei o que eu passei.


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