- Voltei a trabalhar na escolinha e isso me ajudou a ir esquecendo um pouco a minha grande dor. Tanto num lugar como no outro os patrões eram os mesmos, eles eram as melhores pessoas, com quem tinha tido o prazer de trabalhar, eram os donos da Clínica Elza Barra e da escola Souza Lima.
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domingo, 20 de setembro de 2015
Eles eram, com certeza os melhores patrões que eu poderia ter. Adorava fazer parte daquela equipe.
- Voltei a trabalhar na escolinha e isso me ajudou a ir esquecendo um pouco a minha grande dor. Tanto num lugar como no outro os patrões eram os mesmos, eles eram as melhores pessoas, com quem tinha tido o prazer de trabalhar, eram os donos da Clínica Elza Barra e da escola Souza Lima.
Daria tudo por um modo de esquecer...
- Depois desse episódio tão cruel e doloroso, a musica do Guilherme Arantes, fazia mais sentido do que nunca, por que falava assim: Meu Mundo e Nada Mais
Guilherme Arantes
Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...
Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...
Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...
Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)
Guilherme Arantes
Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...
Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...
Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...
Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)
Por muitos anos carreguei essa culpa. Me sentia péssima! Achei que nunca mais ia sorrir.
- Saí da escola em que trabalhava, por este motivo e fui trabalhar numa clínica, para evitar constrangimento com os pais das crianças. Menti para minha mãe sobre quem era o pai, falei que tinha sido assaltada e ... Mas ela não acreditou, sabia de quem era. Ela não aceitou minha gravidez e me fez abortar. Chamou uma agenciadora de abortos lá do nosso bairro e me levaram para uma clínica em São Paulo onde foi realizada o aborto. Eu demorei contar pra ela e então, já estava de dois meses e meio quando isso aconteceu. O pai da criança, eu tinha dispensado, por ter me oferecido dinheiro para tirar. Não é isso que se espera ouvir quando isto acontece. Quando tive condições voltei a trabalhar. Trabalhei uns dias com os seios vazando leite, precisei tomar uma medicação para secar. Eu tinha engordado uns 3 quilos e saíram estrias nos meus seios. Até que tudo tivesse terminado desse jeito, perdi a chance de namorar com um rapaz chamado Jorge, que estava indo fazer faculdade de medicina em Vassouras, ele era lindo e educado, mas não ia me querer assim, com certeza. Falei que estava namorando outra pessoa e lá se foi o sonho de minha mãe, de me ver casada com um médico. Eu tinha tentado namorar um médico do CTA, ele era pediatra, mas não deu liga.
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| Jorge Cesar Castro |
- Cheguei a ir na Vasp Companhia Aérea no Rio de Janeiro, fazer inscrição para ser aeromoça, que era o sonho de minha mãe pra mim, mas por causa de minha altura, não consegui.
Eu adorava dirigir o Galaxie Landau, era só relar o pé e ele, deslizava suavemente.
- No aniversário de minha vizinha e amiga Salete, comecei a namorar outro amigo do Manê, o Paulo Vagner. Nos tivemos um jeep juntos, que trocamos por um galaxie Landau, que era do Nigel. Esta foto foi tirada da internet, mas esse carro é igualzinho o carro que nos tivemos
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| Nigel |
Com o Paulinho, o namoro foi conturbado, com ameaças dele se matar, quando terminamos o namoro. Ele serviu o exercito e logo depois trabalhou na Johnson no setor de controle de qualidade. Como trabalhava a noite, ganhava muito bem e então me dava presentes caros e me mandou flores no meu aniversário, mesmo depois que já não estávamos mais juntos. Era a primeira vez em que eu recebia flores de alguém. Mas de nada adiantam flores, se o temperamento da pessoa é difícil e vocês não combinam.
- Nesta foto eu estou com 15 aninhos. Gostava muito de tomar sol, então minha mãe, conseguiu que eu me tornasse sócia do clube Associação Esportiva São Jose, onde passava os meu finais de semana, me bronzeando. Lá fiz muitas amizades novas. Alguns desses amigos apareceram em casa na minha festa de quinze anos, fiquei tão feliz! Eu não tinha tido baile de debutantes, então minha passagem de fase foi neste dia.
Hoje sei que eu devia ter TDH ( Défice de atenção), pois aquelas matérias escolares não me prendiam a atenção em nada.
Por época dos bailinhos que rolavam na vizinhança, eu podia ir, mas só dançava com o Cotão, ele era o meu par perfeito. Geralmente estes bailinhos eram regados a batatinhas à vinagrete, cus-cus, ponche e cuba-libre e aconteciam na varanda da casa da Dona Ana. Era ela quem fazia o cuscus, as batatinhas e o ponche, tudo muito delicioso. Alguém botava um disco na vitrolinha portátil e era só alegria.
- A vó da minha amiga Ana Lúcia, também deixou que comemorássemos o nosso aniversário lá na casa dela. Eu faço dia 28 de janeiro e Ana dia 30, então resolvemos fazer uma festa só. Eu me lembro de ter tido duas festas de aniversario preparadas pela minha mãe, quando eu devia ter seis e sete anos, duas pela tia Natália de oito e nove, de 10 e 11, acho que não teve nada, nem de 12 e agora dos 13 ia ser lá na casas da vó dela. A esta altura eu já tinha repetido de ano, porque matei muita aula, não prestava atenção e praticamente até então, tinha passado de ano empurrado, pois nem a tabuada eu consegui aprender. Era como estar vendo tudo pela primeira vez, me esforcei um pouco pra prestar atenção, mas matemática, definitivamente era uma coisa estranha para mim. O bom de tudo isso foi cair na mesma sala de uma menina chamada Valéria Arantes. Nos tornamos muito amigas. Lembro da primeira vez em que nos vimos, eu tinha sofrido aquele acidente e fui para a escola toda machucada, ela e o Nigel Ernest Annesley Smith, namorado da irmã dela, Miriam, vieram falar comigo, solidarizando-se.
Nigel Ernest Annesley Smith
- A vó da minha amiga Ana Lúcia, também deixou que comemorássemos o nosso aniversário lá na casa dela. Eu faço dia 28 de janeiro e Ana dia 30, então resolvemos fazer uma festa só. Eu me lembro de ter tido duas festas de aniversario preparadas pela minha mãe, quando eu devia ter seis e sete anos, duas pela tia Natália de oito e nove, de 10 e 11, acho que não teve nada, nem de 12 e agora dos 13 ia ser lá na casas da vó dela. A esta altura eu já tinha repetido de ano, porque matei muita aula, não prestava atenção e praticamente até então, tinha passado de ano empurrado, pois nem a tabuada eu consegui aprender. Era como estar vendo tudo pela primeira vez, me esforcei um pouco pra prestar atenção, mas matemática, definitivamente era uma coisa estranha para mim. O bom de tudo isso foi cair na mesma sala de uma menina chamada Valéria Arantes. Nos tornamos muito amigas. Lembro da primeira vez em que nos vimos, eu tinha sofrido aquele acidente e fui para a escola toda machucada, ela e o Nigel Ernest Annesley Smith, namorado da irmã dela, Miriam, vieram falar comigo, solidarizando-se.
A esta altura eu tinha amizade com a Vânia, que tinha ido morar na minha rua e com a Ana Lúcia, que vinha só aos fins de semana ficar na casa da vó Dona Benedita.
Naquele ano eu pulei o Carnaval na Associação Esportiva São José, de novo. Teve um ano, que passei no Clube dos Quinhentos em Caxias com meus primos: Inês Cristina e José Ricardo.
- Depois de ganhar três fitinhas do Senhor do Bonfim, eu fiz os três pedidos e um deles era arranjar namorado, depois das festas juninas, comecei a namorar. Eu tinha dançado a quadrilha com o Cotão. Eu achava que o futuro da gente seria ficarmos juntos, pois nòs dávamos muito bem. Ele era irmão da Rosali, amiga do pessoal lá da casa da Dona Ana.
Então eu acho até, que devia rolar uma torcida para que ficássemos juntos. Mas nesse meio tempo, ele namorou a minha amiga Valéria. Eu tinha um amigo chamado Manoel, de apelido Manê e através dele, conheci outras pessoas e com um dos amigos dele, comecei a namorar. Este rapaz, era estudioso, respeitador e minha mãe logo aceitou o nosso namoro. Minha mãe agora estava muito diferente, mas amiga, compreensiva, outra pessoa. Ela havia tido acesso as leitura dos livretos da Sheicho -No -Ie, que minha tia Edvina trazia pra ela.
- Em sala de aula eu só ficava desenhando e o professor Wilhiam de física, um dia ao ver os meus desenhos, disse que gostaria de ter uma máquina, que materializasse as mulheres que eu desenhava, poderia alguém receber um elogio melhor?
Vânia Regina e eu
Naquele ano eu pulei o Carnaval na Associação Esportiva São José, de novo. Teve um ano, que passei no Clube dos Quinhentos em Caxias com meus primos: Inês Cristina e José Ricardo.
- Depois de ganhar três fitinhas do Senhor do Bonfim, eu fiz os três pedidos e um deles era arranjar namorado, depois das festas juninas, comecei a namorar. Eu tinha dançado a quadrilha com o Cotão. Eu achava que o futuro da gente seria ficarmos juntos, pois nòs dávamos muito bem. Ele era irmão da Rosali, amiga do pessoal lá da casa da Dona Ana.
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| Rosali |
Então eu acho até, que devia rolar uma torcida para que ficássemos juntos. Mas nesse meio tempo, ele namorou a minha amiga Valéria. Eu tinha um amigo chamado Manoel, de apelido Manê e através dele, conheci outras pessoas e com um dos amigos dele, comecei a namorar. Este rapaz, era estudioso, respeitador e minha mãe logo aceitou o nosso namoro. Minha mãe agora estava muito diferente, mas amiga, compreensiva, outra pessoa. Ela havia tido acesso as leitura dos livretos da Sheicho -No -Ie, que minha tia Edvina trazia pra ela.
- Em sala de aula eu só ficava desenhando e o professor Wilhiam de física, um dia ao ver os meus desenhos, disse que gostaria de ter uma máquina, que materializasse as mulheres que eu desenhava, poderia alguém receber um elogio melhor?
Decifrando um quebra cabeça que se inicia.
O móvel da minha casa era desse estilo, só que claro e em cima dele, haviam muitos bibelôs.
Eu me achava um pouco parecida com a minha tia Natália, mas só, porque olhava fotos dos meus pais e irmãos e não encontrava nenhuma semelha, eles tinham a pele clara e eu era cor de jambo, eles tinham cabelos lisos e eu ondulados.
Essa foto foi tirada no quarto de minha mãe.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Foi quando conheci o meu parceiro de danças, o Cotão, que se tornou o meu par constante.
A está altura eu sofria bulling na escola por conta do meu jeito de andar. É que eu tinha treinado andar com um livro na cabeça, para ter um caminhar mais elegante e isso causava um certo incomodo nas meninas e chamava a atenção dos meninos. Me chamavam de reboleira. Me ignoravam nas rodinhas de conversa. Onde eu chegava, me davam gelo.
Essa foto foi no dia em que eu fui na primeira brincadeira dançante, na casa da minha vizinha
Dona Ana Rebolças Palma, na Vila Ema.
Minhas angustias de adolescente.
Pulava o muro da Escola Estadual João Cursino, onde eu estudava pra ir me encontrar com meu amor.
Minha grande amiga Ana Lúcia, que vinha passar o fim de semana na casa da vó, que era nossa vizinha, me ajudava nesses encontros. Em casa também tinha telefone, o único da rua, por isso ficava um tempo enorme conversando com ele, quando estava sozinha em casa.
- Quando fui passar as ultimas férias no Rio, troquei confidencias com Sandra, a irmã caçula de minha tia Plásida, casada com meu tio Cesar. Não comemoramos o meu aniversário naquele ano, porque o irmão da minha tia morreu de overdose de droga. Meu outro irmão chamado Eliseu Edson, que vinha muito pouco em casa, também era usuário, uma preocupação a mais para minha mãe. Nessa ocasião eu sofri um grave acidente, fui jogada do carro que capotou numa curva e bati com o meu rosto todo do lado esquerdo no asfalto. Meu primo estava dirigindo e eu não quis trazer nenhum problema pra ele, então menti pra minha mãe, quando cheguei em casa, que tinham me atropelado e fugido. Meu rosto arranhou todinho, os dentes ficaram todos soltos, o dentão da frente trincou e o braço e a perna do mesmo lado também ficou toda arranhada. Eu fiquei horrível.No bairro vizinho havia um dentista, fui consulta-lo, ele olhou-me e disse, que não podia fazer nada e se os dentes não voltassem a firmar, iriam cair. Não caíram, mas passei a ter estralos no maxilar ao abrir e fechar a boca, fiquei com um problema de ATM. Meu dentista recém formado, perguntou se doía, mas nessa ocasião ainda não, só estralava mesmo.
E nos dias de jogos de futebol na TV, como minha mãe adorava assistir aos jogos do Pelé, eu aproveitava para dar uma fugidinha e ir me encontrar com ele.
Aqui com a Monareta que ganhei do meu pai.
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