Esta é a capa por enquanto:
.
O nome do meu livro é: Amai-vos uns aos outros
como vos amei
Nesse livro tem dicas para quem pretende se casar
ou “juntar as escovas de dente.”
A inspiração me veio dos muitos cursos de preparação
para noivos e encontros de casais dos quais participei. Eu
queria falar o que ninguém ainda havia dito.
Estas dicas são uma pequena ajuda de quem
sobreviveu a algumas coisas e viu outras.
Escrevi esse livro porque vejo ao meu redor muita
coisa acontecendo e gostaria de poder ajudar e alertar
para que outras pessoas não caiam nos mesmos “erros”.
Se caírem, será por vontade própria, não poderão dizer
que não foram avisados.
Agradecimentos
Aos meus queridos: marido, filhos, netos, meus cães:
Meg (em memória) e Bobby , já que deveria estar dando
mais atenção a eles, durante o tempo em que me dediquei
a escrever e agradeço também aos amigos: - Aruã
Fazendeiro (na época estudante de Cinema), a Tereza
Myrtes Mazza Masiero (professora, pedagoga, escritora
e trovadora de SJC-SP) e duas outras pessoas de
Votuporanga, que quiseram se manter anônimas, pela
correção ortográfica em partes desse livro e por suas
sugestões.
Muito obrigado! Muito obrigado mesmo a todos!!!
Apresentação:
Foi com grande alegria que recebi o convite da Alice
para escrever a apresentação do opúsculo “Amai-vos uns
aos outros como vos amei”. Escrito que passou pela alma
desta esposa, mãe e avó e, que, acredito será de grande
utilidade para muitos casais.
Conheci a Alice e o seu esposo Vicente no ano 2.000.
Eu era padre recém-ordenado e fui trabalhar na cidade de
Cosmorama-SP, onde permaneci por cinco anos e meio.
Conheci seus filhos e toda a família. Ficamos amigos.
Durante esse tempo eles trabalharam na paróquia
como catequistas, fizeram parte do coral, mas,
principalmente colaboraram diretamente no trabalho com
os casais e os jovens, pelos quais sempre foram
apaixonados.
Uma das marcas da Alice era a sinceridade com a
qual abordava todas as pessoas e também as mais difíceis
situações. Tinha sempre uma palavra e tempo para escutar
as pessoas. Certa vez eu disse a ela que devia cursar
psicologia, tanto pelo desejo que tinha de conhecimento
como pelas qualidades naturais para lidar com as pessoas.
Ao longo do seu livro ela falará de coisas do dia-adia: convivência, respeito, cumplicidade, amizade, amor,
partilha, coerência de vida, lazer, espiritualidade, saúde.
Enquanto lia o opúsculo pensei na importância do
tempo partilhado com quem amamos. Quantas vezes
corremos demais atrás de tantas coisas e perdemos o
mais importante, que é a riqueza de conviver com as
pessoas!
Eu desejo que ao ler esse livro possamos mudar
coisas práticas na nossa vida: não permitir que ninguém
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passe em vão do nosso lado, ao valorizar a qualidade do
tempo que passamos com as pessoas. Entender que a
vida é breve e deve ser vivida com intensidade é
fundamental para a nossa felicidade.
Outra marca importante desse escrito e da autora é
a alegria e a esperança. Temos vivido, infelizmente, num
mundo triste e sem esperança, marcado por tanta dor e
sofrimento. Eu gosto de dizer para os recém-casados que
eles têm o dever de serem felizes. E assim, serem sinais
do amor de Deus no mundo!
Um casal feliz é um testemunho riquíssimo de que
o matrimônio vale a pena. Doar-se pra nós cristãos é
essencial para a felicidade. Sem perder a própria
personalidade, quem escolhe alguém por toda a vida será
feliz ao se doar inteiramente.
Desejo muito que esse livro faça um bem enorme a
você leitor e que você seja muito feliz e realizado na sua
vida e no seu matrimônio! Venha sobre você e sua família
todas as bênçãos de Deus!
Padre Marcos Vinicius Cavallini
Pároco da Paróquia Santa Edwiges em
São José do Rio Preto-SP
Temas
Falando para os solteiros
As boas maneiras .
Falando de sexo
A importância dos cuidados pessoais
que cada um deve ter
Deleixos
Todo mundo tem seu
calcanhar de Aquiles
Eu daria uns conselhos para as pessoas
Creio que estas sejam
práticas saudáveis
Direitos iguais, deveres semelhantes
Respeito e confiança
As provas de fogo
Filhos
Procurem sua turma
Chupins
Seja livre
Não sufoque o outro impondo
lhe sua presença
Algumas considerações finais
Biografia
Dedicatória
FALANDO
PARA OS
SOLTEIROS
Eu fico pensando, sabe aquela historia antiga de
que você devia se guardar para o casamento? Pois eu
acho que deveria mesmo! É bom quando isso acontece de
ambos terem se guardado, guardado seus corpos! Que
seja a primeira vez, de um e de outro, pra não haver
aquele constrangimento do momento, que deveria ser
único, pleno de novidades, caso contrário a situação ficará
sem graça, porque ambos já estão vivendo como marido
e mulher, cansados de se verem nus e de não haver mais
nenhuma surpresa...
Ah! Como é bonito o ritual da noite de núpcias nos
países em que ainda se valoriza a castidade. Você já
deve ter visto em algum filme ou novela, se não viu,
procure ver ou saber. Na novela: Caminho das Índias, a
Rede Globo, mostrou. Foi muito lindo!
É uma pena que, hoje em dia, os casais já tenham
vida íntima antes mesmo do casamento. Circulam como
se fossem casados, na casa da namorada, do namorado,
intitulam-se “namoridos” (misto de namorados e maridos).
Comem, dormem, tomam banho, andam pela casa em
trajes menores, dão despesas para família...eles agem
como se fizessem parte da casa, sem contribuírem em
nada financeiramente. Pena, porque se o relacionamento
acaba fica sempre um arrependimento de não ter sido
diferente. Afinal namoro não é isso e assim, o
relacionamento já vai se desgastando com tanta
intimidade. Ambos poderão pensar: será que ele(a) se
enjoou de mim? E poderão realmente começar a sentir
que a vida ficou sem atrativos. Hoje em dia, ninguém
mais é forçado a nada, mas algumas pessoas ainda se
casam, porque estão namorando há muito tempo e
sentem-se encurraladas pela pressão exercida pelas
famílias. Eu conheço alguns casos, em que os familiares
cobravam uma atitude dos dois e estes, covardemente,
se casaram. Algumas pessoas por já se acharem donas
do outro, dizem: se não for comigo, com outro (a) não vai ser! Preferem que sejam dois infelizes juntos a
tentarem a felicidade com outra pessoa...
Não é preciso ser adivinho para saber no que isso vai
dar. Cedo ou tarde a relação acaba ou ambos vivem
infelizes para sempre.
Eu soube que havia um casal, que se casou já tendo
intimidade antes do casamento e que na noite de núpcias,
o rapaz quis entrar no quarto e a moça do lado de dentro
e com medo perguntou: o que ele queria e ele respondeu:
nada, só pegar minha escova de dente. Isso foi por
meados dos anos 70, já faz muito tempo, eu sei, mas
creio que seja bem assim mesmo, porque não tendo
novidades, a coisa fica assim meio sem graça. Eu cansei
de ver rapazes perderem o interesse pelas moças, depois
de já terem conseguido o que queriam. E a história não
para por aí.
...Uma senhora muito conhecida, me confidenciou
que seu marido não teve paciência na noite de núpcias e
rasgou sua camisola, causando-lhe um trauma irreparável
então desde o começo que as coisas começaram muito
mal. Muita calma nessa hora!
Reflexão para os casaizinhos de namorados: Como
tem sido o nosso namoro? Façamos uma análise. Vamos
lá, sejamos sinceros! O que temos aqui é um namoro ou
somos namoridos? Nós temos um contrato de união
estável?
AS BOAS
MANEIRAS
Ah! As boas maneiras
durante o namoro, como
mudam depois...
Quando estão
namorando, dificilmente os
pombinhos soltarão gases
na frente um do outro, a não
ser que sejam pessoas
escrachadas e não liguem
para nada. Creio que as
moças jamais fariam isso...
Os dois se banham, se
perfumam para se
encontrarem. São damas e
cavalheiros educados,
querem parecer prendados
preocupando-se em preparar
refeições, nem que sejam apenas uns sanduíches!
Alguns sabem mesmo fazer pratos deliciosos, então
se esmeram, mas depois de casar não fazem mais nada!
Ah! E como o bicho homem come! Como diria a mãe
de uma amiga: Praticamente ele só pensa nisso! Comer
sua comida, “fazer amor” e depois comer de novo, porque
isso dá fome!
Se o namorado mora sozinho, ela diz: Traz sua camisa
que eu lavo pra você. Mas, quando já estão casados...
Não há mais essa solicitude: ele que lave se quiser,
agora estou vendo a novela da tarde!
Ah! Quanta coisa vai mudando ao longo do tempo...
Quando estão namorando se falam a toda hora pelo
celular e pelo webcam, mas quando estão casados, nem,
“bom-dia”, falam mais.
Se ela pergunta: como foi o seu dia? Ele diz que ela
esta fazendo interrogatório e não responde,dizendo ainda
que ela fala demais e ele quer sossego.
Sim, agora ele precisa ficar um pouco quieto, “na
dele”, pensando nas contas para pagar e ela que não
amole!
Mas quando passar esse momento “dele”, aí é a vez
dela que não quer conversa, muitas vezes está de TPM,
magoou e não quer papo. Às vezes à noite, lá vem ele,
cheio de “mãos bobas” (ou seriam espertinhas? e debaixo
dos lençóis fazem as pazes, ou não, pode até piorarem
as coisas).
Será que eu me cuido direitinho? Cuido do meu
cabelo? Cuido da minha pele? Da minha saúde e do meu
corpo? E principalmente do meu espírito?
FALANDO
DE SEXO
O sexo não estará
garantido só porque
estão casados. Haverá
dias em que isso não
será possível, e os dois
têm que ser
compreensivos com
seus parceiros, até que
tudo passe. Como não
somos como frutas
disponíveis, para só
pegar e degustar...
Entre quatro
paredes, tudo é
permitido desde que
seja de comum acordo,
que sejam delicados e atentos às preferências um do
outro. Um não deve pensar que conhece tudo sobre o
corpo do outro. Às vezes, nem a pessoa mesmo se conhece
bem e nunca se tocou. Variar local, horário e posições
pode ajudar a melhorar o que já é bom.
Quem sabe o local do seu corpo, onde você sente
mais prazer é você mesmo e não o outro.
A IMPORTÂNCIA
DOS CUIDADOS
PESSOAIS
QUE CADA UM
DEVE TER
Quando são
namorados e ela sente frio,
ele tira a blusa e coloca
gentilmente sobre os
ombros dela. Mas depois
só fala: se você esta com
frio, veste uma blusa!
- Também, você fica aí
pelada com esse tempo!
Quando são
namorados e ela sai toda
bonitona, ele a exibe como um troféu, sentindo-se o todo
poderoso, mas depois de um tempo de casados, quilinhos
a mais e um tanto desarrumada, ele passa a ter vergonha
dela.
Depois de certo tempo, a mulher passa a querer ter
mais conforto, então está sempre com um vestidão solto,
sem sutiã, parecendo “uma eterna grávida”. E ele naquele
“bermudão” caindo na bunda, com a barriga de quem bebe
muita cerveja, dobrando por cima do cós ou as vezes até
andando nu pela casa. Aí aquela figura patética! Essas
situações vão fazendo com que cada um vá perdendo o
total interesse.
Com o passar do tempo, as pessoas vão querendo
se sentir mais confortáveis dentro da roupa e dentro de
casa, e quanto mais larga for, maior vão ficando dentro
dela, porque tendo bastante espaço para se expandir,
não percebem, e quando se olham no espelho, não se
reconhecem mais! Olhem ao redor e vejam se eu não
tenho razão pra falar desse jeito. É muito raro ver casais que não relaxaram no visual após tantos anos. O corpo
muda sim, mas na maioria das vezes é descuido mesmo,
é como se perdessem o encanto pela vida.
Aí! Como é duro quando acaba o glamour do
casamento.
25
Uma vez observei uma senhora varrendo a calçada á
tarde perto da hora de seu esposo chegar do trabalho.
Ela estava com uns bons quilos a mais do seu peso ideal,
seus seios eram grandes, caídos e ela não estava de
sutiã. Eu fico me perguntando: será que ela não sabia o
que um bom sutiã pode fazer por nós mulheres? Seus cabelos também estavam despenteados. Aí eu pensei:
Meu Deus!
Não deve ser nada agradável, voltar pra casa e se
deparar com uma cena dessas.
Uma visão do inferno. Coitado desse marido!
Eu sei que há momentos em que a correria é muito
grande, principalmente, quando os filhos são pequenos,
mas neste caso especifico não me pareceu ser esse o
motivo.
Quais os cuidados que eu tenho com as minhas
coisas, eu cuido? Eu as conservo? As minhas roupas eu
lavo? Passo? levo para costurar? prego os botões que
faltam? Renovo o meu vestuário de quanto em quanto
tempo?
DESLEIXOS
Cuecas rasgadas, calcinhas furadas, meias com chulé pelo
quarto jogadas, arrotos, gases, mau hálito, bocas com baba
de quem acabou de acordar... Embora isso não fosse um
problema durante o namoro, agora passou a ser!
De repente os dois ficam muito diferentes, daquilo que
mostram as fotos do dia do casamento. Onde teria ido parar
aquele príncipe e aquela princesa? Esqueceram-se da conquista
diária, que deve permanecer até que a morte os separe. Não
esperem que quilos a mais, grosserias e falta de respeito os
separe.
E eu lhes digo: - Não deixem que a falta de diálogo,
deteriore o amor, nem estupidez, mal-entendidos,
desconfianças, mágoas e raiva.
Recentemente eu estive num ambiente em que se
encontravam vários casais e apareceu por lá uma jovem
solteira, muito bonita, corpo escultural, altiva, corpo de miss
mesmo, simpática e muito agradável. Ela usava um vestido,
que a deixava parecendo uma sereia e chamava muito a
atenção dos homens do lugar, o que causou um certo
constrangimento, tanto para os homens como para as
mulheres. Aos homens porque não podiam ficar olhando,
para não se complicarem com as esposas e as esposas se
sentindo ínfimas, querendo sumir dali, se sentindo em
desvantagens. O chamar a atenção daquela figura, era gritante!
A moça agia naturalmente, mas vamos encarar os fatos,
o que fazer nessa situação?
Podia ter sido ao contrario, sim podia, podia ter sido um
lindo rapaz, atlético, bem vestido, galã. Não importa o que nos
resta, é fazer uma avaliação sincera de como estou a esta
altura do campeonato. O que posso fazer para melhorar em
mim. Este sim deve ser o nosso pensamento. Faça uma
avaliação geral. No caso de nós mulheres: posso pintar o
cabelo? Tirar as sobrancelhas? Usar um pouco de maquiagem,
pelo menos um batom? Um bom sutiã? Aqueles que nos dão
um UP! Voltar a praticar exercícios, caminhada, usar roupas
que valorizem minhas formas e escondam meus defeitos?
Reflita!
TODO MUNDO
TEM SEU
CALCANHAR
DE AQUILES
Ele pode ser um bom
partido político, sua cor de
pele, seu peso, seu cabelo, um
pai alcoólatra, um irmão
drogado, uma irmã vadia, um
time de futebol, a mãe que é
solteira, uma parte do corpo
que não gosta, como por
exemplo: mulheres de seios
muito grandes ou pequenos
demais, ou pernas muito finas,
enfim. E esses são assuntos que vocês devem evitar, que
é como um campo minado, que dá uma boa discussão e
traz mágoas. Se seus sentimentos por esta pessoa for
amor mesmo, evite tocar nesses assuntos. Tem gente
que não lida bem com essas coisas, precisa de ajuda de
um profissional, psicólogo ou até psiquiatra, enquanto
isso, evite confusão.
Cuidado com o que você fala. Frases ditas, como por
exemplo: essa por** ainda não está pronta! Vai toma no
c*! - Mas que caral**! Podem parecer ser muito bom pra
aliviar as tensões de quem está falando, acostumado a
se expressar assim, mas é como uma infiltração no dente, parece um Câncer, que você não vê, mas que vai corroendo
as relações e que quando você percebe, seu
relacionamento foi para o ralo.
“Respeito é bom e todo mundo gosta”.
Então evite esse Câncer no relacionamento.
Nosso rosto, nosso corpo, nosso jeito, nosso
comportamento, nossa maneira de falar e se expressar,
são nossas marcas registradas, fazem partes do nosso cartão postal. Tudo isso formam a nossa essência.
Umas perguntinhas para que os casais refletirem um
pouco: como está o nosso peso? Nossa silhueta é
harmoniosa? Como está a nossa saúde? Estamos nos
cuidando ou relaxamos? Como são os nossos gestos?
Sou educado (a) ou sou grosseiro(a)? Meu linguajar é
próprio para qualquer ambiente?
EU DARIA UNS
CONSELHOS
PARA AS
PESSOAS
Se por ventura, estiver lendo este livro, quando
esta situação já se instalou, se estão sentindo-se uns
horrorosos, se estão arrasados, lembre-se de que ainda
não morreram e se estão vivos, podem reverter essa
situação! Façam um novo corte no cabelo, pintem, façam
alguma coisa, façam um regime, aprendam a se arrumar,
sejam mais informados, tornem-se interessantes, deixem
de falar alto, policiem seus gestos, tenha modos
elegantes, aprendam a se vestir, entrem numa academia,
nem que seja dessas ao ar livre, siga as instruções do
monitor, façam caminhadas, corram, literalmente atrás
do tempo perdido com seus amores. Se não tiverem
ninguém, vão sós, mas vão, façam algo por vocês, voltem
a se sentir lindos, salvem seu relacionamento ou pelo
menos salvem de vocês mesmos dessa inércia, que se
instalou... Sejam felizes consigo mesmos.
Muitos casais acomodados, já não saem mais, não
praticam um esporte, não se exercitam, só ficam vendo
TV, ou jogando paciência no computador. Ele não joga
mais futebol com os amigos, nem vai pescar. Ela não vai
ao shopping passar uma tarde com as amigas ou visitar
familiares. Saiam da toca!
Muitas vezes, os dias estão tão lindos lá fora, mas
passamos tempo demais dentro de casa no sofá da sala,
que vamos até nos tornando verde musgo.
Nós temos vida social? Como andam nossos
relacionamentos com nossos amigos e familiares?
CREIO QUE
ESTAS SEJAM
PRÁTICAS
SAUDÁVEIS
Os homens precisam
ter conversas de homens,
seja no trabalho ao final
do expediente, de vez em
quando, tomando uma
bebida e as mulheres,
terem assuntos de
mulheres, seja no
cabeleireiro ou num chá da
tarde, não importa...
Penso eu que essa prática
é saudável, para os dois e
pode dar mais estrutura e
segurança ao relacionamento!
Percebo que eles e elas precisam daquele momento
de se queixar de seus consortes, para que descubram
que todos nós temos praticamente os mesmos defeitos,
uns mais, outros menos, mas no geral, somos bem
parecidos, como dizem: só muda o endereço!
Assim, podemos chegar à conclusão de que é melhor
mesmo ficarmos com o que temos com o que já estamos
acostumados, porque tiramos de letra e comparados aos
outros, nem é tão ruim assim! E aos que acabam trocando
de parceiro, com o tempo verão que aquela pessoa, pode
não ter os mesmos defeitos da anterior, mas, com certeza,
terão outros, porque afinal ninguém é perfeito...
A pior coisa que pode acontecer é um dos dois viver
enfiado na casa dos pais. Agora tem a casa de vocês pra
cuidarem, deixaram a casa do papai e da mamãe e vão
formar a nova família de vocês. Podem aproveitar o que
foi bom lá e deu certo, mas podem também criar novas
regras, e o que for bom pra vocês, ninguém tem nada a
ver com isso.
Todas as mulheres queixam-se de que os homens
são uns relaxados, que deixam o banheiro pingado de
xixi por todo lado, limpam a boca no pano de prato ou na
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toalha de mesa, que limpam até o chão com o pano de
prato se deixarem e largam tudo jogado pelos cantos e
justamente por isso, não encontram nada. Isso eu
costumava ouvir praticamente todos os dias no meu
trabalho, numa loja de cama, mesa e banho enquanto
estive lá por três anos.
Há pessoas que se casam, cheias de maus costumes,
são viciadas em TV e fazem suas refeições na frente
dela, depois querem que seus filhos comam na mesa,
tenham bons modos mas foram acostumados por suas
mães a terem “tudo na mão”, quando crianças. Chegavam
da escola, iam jogando as bagunças pelo caminho e as
infelizes das mães iam recolhendo tudo. Sentavam na
frente da TV e gritavam: “ mãe traz uma laranjada pra
mim”! Isso já começa quando são bem pequenos, e dão
ordens: mãe traz meu papá! Como se estivessem num
restaurante...
Ah esses pequenos tiranos, é assim que começam.
Os homens acusam as mulheres de serem gastonas,
falarem demais e demorarem muito para fazer compras.
Eles não costumam ter paciência com essa indecisão típica
de mulher, já que são tão objetivos naquilo que os
interessam. Eu os observava, fazendo compras na loja
em que eu trabalhava, entravam e já saiam numa rapidez
incrível, iam sempre direto naquilo que foram pra comprar
e pronto.
Mulher também quando dá pra ser relaxada, e está
“naqueles dias”, deixa o vaso todo manchado, joga os
absorventes de qualquer jeito, não enrola direitinho para
pôr no lixo. Eu conheci uma menina muito nova, que quando
se casou, ao invés de lavar as roupas, jogava-as fora!
Outra, quando foi ter o filho, a casa virou um caos, já que
a mãe e as irmãs não foram ajudar e o marido também
não sabia fazer nada!
Uma amiga minha criada como filha única, acostumada
a ter “tudo na mão”, casou-se e teve um filho com alguém que não tinha condições de pagar uma empregada.
Conclusão: a casa parecia um chiqueiro, com fraldas sujas
por todo lado, estava tudo uma bagunça! Que marido
gostaria de voltar pra uma casa nestas condições? Soube
depois que os dois acabaram brigando feio e teve até
tiro.
Vamos pensar um pouco: Como estamos cuidando
do nosso lar?
Estamos fazendo sempre um carinho nele, limpando
e dando a manutenção necessária? Têm energias ruins
de coisas velhas e quebradas amontoadas num canto?
DIREITOS
IGUAIS,
DEVERES
SEMELHANTES.
Devemos ver bem onde estamos nos metendo, as
pessoas não mudam da noite para o dia, e com o passar
do tempo, podem até mudar para melhor ou para pior,
quem vai saber? Se uma pessoa não sabe fazer nada, vai
fazer o que no casamento?
Mas tudo isso, creio que seja uma questão de berço.
Hoje em dia, não cabe mais ao homem não saber fazer
nada na casa. Nós devemos educar os nossos meninos
do mesmo jeito que fazemos com as meninas. Ambos
devem saber fazer de tudo numa casa. Eu costumava
dizer aos meus filhos: vocês vão aprender a se virar por
que um dia, pode ser que mesmo tendo condições de
pagar, podem não encontrar ninguém pra fazer os serviços
de casa. Hoje em dia, a mulher sai para trabalhar para
ajudar no orçamento familiar, nada mais justo do que seu
companheiro também ajude nas tarefas domésticas.
Afinal, a cama é dos dois, o banheiro, a louça, os filhos,
o lixo, tudo é dos dois, portanto, é melhor que, quem não
sabe fazer nada, aprenda pelo menos o básico: fazer um
arroz com feijão, fritar ovos, um bife, cozinhar uns legumes,
lavar umas folhas de alface, passar um café, por a mesa,
lavar e passar uma roupa, tirar o pó, passar um pano no
chão, tirar o lixo, saber usar uma maquina de lavar, um
micro ondas... e outras coisas!
Numa casa o sistema de cooperação é fundamental,
um faz a comida, o outro lava a louça, um lava as roupas,
o outro passa, um varre e o outro tira o pó, um lava o
quintal, o outro dá banho no cachorro. É mais ou menos
assim. E quando se tem crianças, um dá banho, o outro já
vai vestindo ou dando a comida, porque se o marido ficar
só na frente da TV enquanto a mulher faz tudo sozinha,
ela não aguenta, fica esgotada, estressada,
sobrecarregada. Porque será que nossas mães
antigamente eram tão bravas e batiam à toa na criançada
muitas vezes sem motivo? Porque eram sobrecarregadas
com tanta coisa, então acabavam ficando nervosas. Eram 43
tantas coisas por fazer, lavar, passar, cozinhar, cuidar das
crianças, às vezes trabalhava fora e ainda tinham que se
manterem interessantes para seus parceiros. Nada disso
era tarefa fácil, ainda mais que máquina de lavar, só
existe há um pouco mais de 50 anos e muitas delas nem
tinham máquina.
Tem meninas que nunca lavaram nem a própria
calcinha, isso é um absurdo! A mãe e o pai devem e
precisam ensinar seus filhos a serem úteis, corteses,
educados, acolhedores, generosos e os que por ventura,
não tiverem pais, que algum dos responsáveis façam isso.
Agora, se tiverem os dois, e estes seres não tiverem
aprendido nada, a culpa não poderá ser de mais ninguém,
sinto muito! Estes pais fracassaram na missão mais nobre
do ser humano, que é passar seus conhecimentos e
aprendizados para sua descendência. Tenho pena deles e
dos filhos também, que irão sofrer muito pela vida. Quem
ira cuidar de vocês na velhice? A gente nunca pensa nisso
quando jovem mas o tempo passa e quando vemos...
- É bom parar e pensar um pouco sobre: Como
estamos educando os nossos filhos? Eles serão pessoas
uteis a sociedade ou apenas pessoas arrogantes?
RESPEITO
E
CONFIANÇA
Ter confiança,
respeitar o espaço
e a privacidade um
do outro é muito
importante, não se
iluda! Vocês nunca
vão saber tudo o
tempo todo sobre uma pessoa, nem que seja seu marido
ou esposa, (nem mesmo depois de “comer um quilo de
sal juntos”, como diziam os antigos) não conhecemos
uma pessoa totalmente, nem sua filha, nem seu filho,
muito menos seu cachorro, rs. Há coisas que a gente não
fala nem para o melhor amigo, não fala para ninguém,
porque não quer falar mesmo, é um direito que a pessoa
tem. E não adianta querer vasculhar as coisas do outro:
o diário, o celular, o computador, bolsos, gavetas, etc. Há
coisas que guardamos só para nós, fica num lugar nas
nossas mentes que ninguém tem acesso! Também não
dá para prever as atitudes, as reações e saber no que, o
outro está pensando...
Não ficamos grudados com as pessoas o tempo todo,
nem dá, cada um tem suas coisas para fazer, suas metas
e objetivos, seus sonhos para correr atrás...
Também há dias em que não estamos muito
dispostos, está muito calor, estamos com dores, sentindo nos derrotados, chateados com alguma coisa, sem ânimo,
introspectivos, concentrados no que estamos fazendo,
focados num objetivo!
Mas atenção amigos! Lembrem-se de que vocês nunca
poderão sentir dores de cabeça, cansaço, fome ou
indisposição quando acordados pelo consorte, senão...
Não importa se vocês cuidam bem da casa ou dos
filhos. O sexo é o que vale para manter bem uma relação.
Não importa o que aconteça, o sexo é mesmo importante...
Sem ele, o cônjuge sente-se rejeitado, acha que o outro
está fugindo, que não há mais amor. Estou brincando
gente! Mas é mais ou menos por aí, mesmo!
Sejamos sinceros, como esta nosso relacionamento
amoroso e sexual? O que podemos fazer para melhorar?
Uma saidinha para jantar fora? Sair em uma segunda lua
de mel? Mandar as crianças para a casa dos avós por
umas horinhas?
AS PROVAS
DE FOGO
Discordo quando dizem
que casamos para fazer o
outro feliz. A pessoa tem que
saber que precisa sentir-se
bem com ela mesma, ficar
bem sozinha, gostar de estar
só, ser boa companhia pra si
mesma. Se não suportar sua
própria companhia, não pode
querer que os outros se
sintam bem ao seu lado. É
ilusão achar que o outro irá
nos preencher.
É bom estarmos junto de
quem amamos, mas nem
sempre dá pra ficar o tempo
todo grudado, às vezes, por
motivos de trabalho ou
doenças, precisamos ficar longe. São as provas de fogo,
as quais, de vez em quando, temos que nos submeter, as
circunstancias poderão ser de diversos fatores. Ninguém
deve ser tábua de salvação de ninguém, aliás, a salvação
é mérito exclusivo, do esforço e conduta de cada um. Não
adianta nada orar por alguém que não quer mudar de
vida.
Muitos investem no potencial de seus parceiros,
oferecendo total apoio para que estudem, se formem,
façam cursos, compram materiais, maquinários etc. E,
quando a situação se inverte, são ingratos, esquecem o
que passou, humilham o outro, quando na verdade,
deveriam sentir reconhecimento e gratidão!
Eu sou grato ao meu companheiro (a)? O que faço
para demonstrar isso?
FILHOS
Preparar-se para a chegada de uma criança deve ser
tarefa do casal, apesar de que acaba envolvendo toda a
família, se esta for unida. Antigamente existiam as
“Doulas”( senhoras que ficavam ao lado da parturiente
na hora “H”) De uns tempos para cá, elas têm voltado a
desempenhar esta função. O que é maravilhoso! Como
elas nos fazem bem quando estamos para parir! Hoje os
maridos podem estar com suas esposas na sala do parto,
mas e depois? Não é só nesse momento lindo que devem
estar juntos. O pior vem depois: com quem irá ficar a
criança quando acabar a licença a maternidade? Quem
vai levá-la ao médico? pra vacinar, tomar sol? trocar as
fraldas da criança? dar de comer? dar atenção? Estimular?
Etc... Os pais devem pensar bem, se querem que seu
filho seja educado por outros: avós, babás, vizinhos ou
funcionários de creches, se vão suportar bem, passar o
dia inteirinho longe da criança. Tem casais que nem voltam
no fim do dia pra pegar o filho na casa dos avôs, não
combinam valor, como se fosse obrigação deles cuidar de
graça, além de tomarem todo o tempo dos velhos. O pior
é que ignoram que existe final de semana, só pensam em
si mesmos, continuam indo às baladas e não estão nem
aí se os pobres pais, ficam exaustos, de ficar a semana
toda com a criança. Muitos até sem condições físicas,
com dores, artrites, artroses, tendo que cuidar de bebês,
quando deveriam estar sendo cuidados, ou, finalmente,
com os filhos já criados, poderiam estar viajando
passeando! Por isso, a chegada de uma criança, acaba
envolvendo toda a família. Lembre-se de que os filhos,
ficando com os outros, serão educados conforme os
critérios, dessas pessoas, suas manias, seu vocabulário,
as crenças... Se onde as crianças ficarem tiver muita gente,
a cabecinha delas poderá ser uma confusão. Tem gente
que não pensa em nada disso e só vai enchendo a casa
de crianças para os outros criarem...
Com a vinda das crianças, talvez, também queiram
ter um cachorro, um gato ou algum bichinho de estimação.
Dependendo da moradia, não dá, principalmente se for
apartamento ou se vocês ainda estiverem morando com
os outros, sejam seus pais ou quem quer que seja. Animais
precisam de espaço, não dá pra querer ter um cachorro
numa casa que nem tem lugar pra ele se abrigar da chuva
ou do sol ou que ele possa fazer suas necessidades longe
do lugar onde dorme e se alimenta. E, ainda no caso de
todos saírem, é muito triste deixar o cãozinho sozinho o
dia todo. Pra que vocês querem ter um animal então?
Tartarugas, peixes, passarinhos e gatos nesse caso,
seriam melhores. Mulher, não acredite que as crianças e
seu companheiro vão limpar a sujeira do bicho,
provavelmente se isso acontecer, será só nos primeiros
dias, depois acaba ficando por sua conta mesmo, é preciso
gostar muito e ter tempo para cuidar dos bichinhos como
se deve. Quem irá alimentá-lo? Comprar sua comida?
Levar para vacinar ou se ele (a) ficar doente, quem vai
cuidar? No caso de cães, quem vai dar banho ou levar
para o banho e tosa no Pet shop? Conheço pessoas sem
noção que vão enchendo a casa dos outros de filhos e
bichos, sem ter a mínima condição de cuidar de ambos.
Quem esta cuidando dos nossos filhos e dos animais
para nós? Será que essa pessoa, não merece mais
reconhecimento da nossa parte? Ter um descanso?
PROCUREM
SUA TURMA
Quando os novos casais têm filhos e a criança está
um pouco enjoadinha porque, esta com cólicas, sono ou
esta querendo apontar os primeiros dentinhos, seus
amigos, sem filhos, que ainda estão a caça, poderão
pensar: aí, que criança chata! Deus me livre ter um filho
desse jeito!
Por isso, eu recomendo que os casais “grávidos”, ou
com filhos pequenos, vão procurar sua turma pois seus
assuntos agora serão outros!
Quem tem cachorro, gosta de falar de cachorro, quem
espera a chegada de um bebê, está se preparando para
tal e quem já tem filhos entende bem tudo isso. Mas,
quem não tem nada disso nem está pensando nisso, essas
conversas podem parecer um pouco maçantes...
Cuidado para não vangloriarem demais o parceiro ou
os filhos. Há mulheres que vangloriam tanto seus filhos
que se esquecem do marido, deixando-o de lado! Não
podem reclamar depois se, ele começar a ter vida de
solteiro, voltando pra casa tarde e sumindo aos domingos,
o dia todo. Aos que idolatram os parceiros, esquecem
dos pais, irmãos e amigos, depois não podem reclamar
se ninguém os visita, que todo mundo sumiu de suas
vidas.
Vamos pensar um pouco: Nossos amigos gostam de
crianças? Tratam bem nossos filhos? Que tipo de influencia
estão tendo sobre eles?
CHUPINS
Há aqueles casais que optaram por não ter filhos,
trabalham e estudam e, pra economizar, moram nos fundos
da casa dos pais ou até juntos. Chegam a noite, comem,
não lavam nem os pratos e vão pra cama, sem a consciência
de que ali não é um hotel, não tem fada madrinha com
varinha de condão! São verdadeiros chupins e
aproveitadores. Há casais que com a desculpa de estarem
construindo ou juntando dinheiro para comprar um terreno
e depois se mudarem, os filhos vão crescendo, os avôs
tomando conta, e eles, nada de se mexerem. Chegam do
trabalho, continuam não se importando com o que os
filhos fazem, seguem para a frente da TV e vivem sua
vida tranquilos. Os coitados dos avôs ainda ficam atrás
das crianças que as vezes estão na rua até tarde. Uma
tremenda falta de respeito com aqueles que, também
têm direito ao descanso.
Quem casa quer casa. A casa dos outros: pais, sogros,
parentes, não é a nossa casa. Como está o nosso projeto
para termos a nossa própria casa?
SEJA LIVRE
Depender dos outros é
muito ruim. De muitas coisas
na vida nós não escapamos,
mas tem certas coisas, que
devemos procurar resolver
sozinhos. Nem sempre o outro
poderá nos acompanhar às
compras, ao médico ou
mesmo a um passeio com os
filhos. O outro, poderá não
ter tempo ou mesmo não gostar de deixar seus
compromissos. Então, se você não tiver nenhuma
companhia, dê seus “pulos”, vá mesmo sozinha (o),
resolva! Somos adultos para isso, tire carta, compre um
carro, tenha uma bicicleta, faça alguma coisa, mas não
espere tudo somente do outro. Mulheres, se trabalharem
fora, ajudem com as despesas, mas não esqueçam de
que devem se presentear de vez em quando! Reservem
uma parte para suas coisas: manicure, cabeleireiro, batom,
calcinhas, perfumes, ou até mesmo uma viagem e porque
não umas férias?
Agora algumas razões pelas quais, você mulher, poderá
querer trabalhar fora: É maravilhoso sim ganhar presentes,
roupas, sapatos, lingerie, acessórios, ser bancada por
alguém que lhe dá de tudo e não deixa faltar nada. Mas,
melhor ainda, é você mesma poder não depender do outro
para essas coisas: roupas, sapatos, perfumes,
desodorantes, shampoos, cremes, maquiagens, ou até
mesmo pra poder comprar um cachorro e poder pagar toda
as suas despesas inclusive, poder mandá-lo para o banho
e tosa toda semana no Pet Shop.
Poder sair para comprar um presente para o parceiro,
sem ter que pedir dinheiro para ele. Você poderá querer
presentear sua mãe, um sobrinho, uma tia, ou até mesmo,
se já tinha filhos antes de se casarem, poder sustentá-lo
(a), porque o outro poderá se sentir desobrigado dessa
responsabilidade. Sempre chega o aniversário, a páscoa
e o natal e nessas datas, você vai me dar razão. Há os
que dizem que são só datas comerciais, com a desculpa
de não querer dar nada pra ninguém. Sim, são só datas
comercias, mas como o ser humano é de natureza ingrata,
estas datas servem de lembrete, para reconhecer aqueles
(as) que por você fazem ou fizeram muita coisa até que
vocês conseguissem chegar onde chegaram, como
chegaram e o que fez de vocês, essa pessoa que são
agora.
Pode acontecer do seu parceiro, ser daqueles que
quando você diz que está indo em algum lugar ele te
leva, mas que ainda vai passar em outro lugar antes,
você vai desejar, ter ido com seu próprio recurso, porque
se você for reclamar, a pessoa poderá dizer que você já
devia ter ido que está trabalhando e que não é seu
motorista.
Se você trabalha em casa, férias poderão não existir,
mas se você trabalha fora, poderá as vezes dar uma
esticada do trabalho, para em algum lugar com seus
amigos, para aliviar a tenção do trabalho. Planejar sair
de férias, viajar para casa de parentes ou conhecer lugares
em que nunca esteve antes, sem depender de alguém
que nunca tem dinheiro pra lhe proporcionar seus passeios
e viagens. Lembrando que: se forem para a casa de
parentes, dependendo da situação financeira destes, você
terá que ajudar nas tarefas domésticas, (sem contar com
a ajuda nas despesas), pelo menos lavar a louça pra
ajudar e ainda tenha que lavar suas roupas, o que pode
então não vir a ser um passeio em que vocês realmente
descansem. Em vez disso, irão cansarem-se mais. Se
querem realmente não ter que fazer nada, devem ir para
um hotel.
Homens costumam monopolizar o controle remoto
da TV e isso costuma irritar as mulheres, então você, vai
querer ter uma TV pra ver suas novelas, enquanto ele assiste ao jogo. Enquanto isso não acontece, sugiro que
vá conversar com as amigas pelo celular, tricotar, fazer
crochê, fazer um artesanato qualquer, ler um livro, navegar
na internet, ou até mesmo, dar uma volta com o cachorro,
para evitar aborrecimentos. Escolha fazer algo que você
possa até estar por perto, mas que não necessite muito
de sua atenção.
A casa é o corpo da família e precisa ser dada a
manutenção. Quando morávamos com nossos pais, muitos
de nós não tínhamos o expediente de comprar uma
lâmpada sequer para o nosso quarto quando queimava.
Mas agora, com o passar do tempo, na casa de vocês
tudo vai precisando de reparos, as paredes precisam de
pintura nova, o piso fica fosco, os encanamentos
apresentam vazamentos, os chuveiros queimam, as
torneiras pingam, o carro precisa de uma garagem, os
móveis ficam velhos e fora de moda. Quando a família
cresce e os filhos vão chegando, a casa vai ficando
pequena, filhos não devem, ficar no mesmo quarto que
os pais por muito tempo, porque podem ver o impróprio
para sua idade. Quando se tem filhos de sexo diferente,
chega uma hora em que o quarto dos dois deve ser
separado, principalmente em se tratando de idades, muito
opostas, porque geralmente dá briga, por causa dos
interesses de cada um. Também é preciso comprar mais
panelas, um fogão maior, uma geladeira maior, armários
maiores, máquina de lavar maior, a casa vai ficando
pequena, e é preciso aumentá-la ou se mudarem pra outra
maior. Como a união faz a força, se os dois trabalharem,
mais rapidamente se resolve estas questões.
NÃO
SUFOQUE
O OUTRO
IMPONDO SUA
PRESENÇA!
Saudade é bom
sentir e pode até salvar
um casamento. Quem
nunca sentiu a falta do
outro, pode não saber
dar muito valor a ele(a).
Às vezes é bom que
um dos dois passe um
tempo sozinho com os
filhos, no caso de uma
viagem, um dos dois vai primeiro, e depois o outro vai ao
encontro. Isso é bom.
Existem pessoas que quando foram jovens, já eram
rabugentos, caseiros, engessados, pareciam uns velhos,
mas com o passar dos anos, se renovam, se soltam, e
tendo condições, passam a querer tirar o atraso, vão curtir
a vida, querem até “tirar onda” de garotões, mocinhas.
Outras já são o contrario, eram leves e se tornam
pesarosos, se fecham...
Não tem como saber no que cada um, vai se
transformar com o tempo, não há bola de cristal que
mostre como será nosso amanhã!
Essa pessoa com a qual resolvi me unir, mudou em
que? Para melhor ou para pior? Qual a influencia que
estou exercendo na vida dela(e) e a influencia que ela(e)
está exercendo sobre mim? Eu me tornei melhor ou pior
para os meus familiares e amigos?
Questionem os seus sentimentos, vocês conseguem
imaginar essa outra pessoa “velhinha” ao seu lado?
Será que eu estou mesmo disposto a compartilhar a
minha vida com essa pessoa e aceitar seus defeitos e
limitações?
E agora alguns trechos da Bíblia que eu amo demais
para que vocês meditem:
Coríntios 13,1 - Ainda que eu falasse a língua dos
homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze
que soa ou como o címbalo que retine.
Coríntios 13,4: - O amor é paciente não busca os
seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor,
6 Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a
verdade 7 Tudo desculpa,tudo espera, tudo suporta...
- “Amai-vos uns aos outros como vos amei”.
Algumas considerações finais
Jesus não precisou gritar num microfone para ser
ouvido, quando falou a cinco mil homens, sem contar
mulheres e crianças. Ele falava ao coração das pessoas e
sua palavra vem transformando vidas até hoje. Com base
em seus ensinamentos cristãos e minha vida religiosa e
de Cristã que sou, é que escrevi este livro. Meu propósito
é transformar vidas. Que através da leitura, possa haver
uma ação transformadora, de tomada de consciência e
de alinhamento, com os valores cristãos. Com clareza
tento lhe fazer refletir sobre suas ações, se elas condizem
com as atitudes de um Cristão. Quem sabe assimilando
o conteúdo, que não foi gritado, mas contado através de
relatos de pessoas, como você e eu , como nós, você
possa criar coragem para mudar o que for necessário em
sua vida. Você é capaz! E eu creio!
Espero que eu possa ter contribuído um pouquinho
para que reflitam sobre os assuntos aqui mencionados e
se tiver sido bom para vocês, eu creio que irão indicar o
meu livro a outras pessoas.
Por hora: Meu muito obrigado a todos! Beijos!
Alice Silva de Mello (pseudônimo – Alice Rangel).
Biografia:
Alice Silva de Mello nasceu no
Rio de Janeiro, dia 28 de Janeiro de
1961, subtraída de sua família aos
dois anos, foi para São José dos
Campos, São Paulo, onde cresceu
como Alice Alves Rangel no Bairro da
Vila Ema. Estudou no colégio estadual
João Cursino. Desde os dezesseis
anos já era educadora e catequista,
foi secretária em consultórios
médicos e também esteve
trabalhando com várias outras coisas.
Formou-se Secretária Executiva e Auxiliar de Enfermagem.
Aos 21 anos casou-se, época em que alfabetizava
adultos na Escola Municipal Professora Otacília Madureira
de Moura. Teve dois filhos. Foi voluntaria da APAC
(Associação de Proteção e Assistência aos Condenados)
e no CVV (Centro de Valorização da Vida). Nesta mesma
época, dona de uma sorveteria no Parque Santos Dumont
em São José dos Campos.
Nos anos 80, fez Cursilho de Cristandade da Igreja
Católica. Cantou no coral da Catedral São Dimas e na
Paróquia Espírito Santo.
Nos anos 90, foi Chefe escoteiro, militante contra o
abuso de cenas de sexo e violência na TV. Cursou Teologia.
Participou de grupos de oração da Renovação Carismática
Católica, participou de cursos preparatórios para noivos e
Encontros de Casais, ministrando palestras juntamente
com seu esposo Vicente Carlo Lopes.
Moraram três anos na pacata cidade de Cosmorama
no interior de São Paulo, onde continuou como catequista,
cantando no coral da Paróquia Santo Antônio e ministrando
palestras não só para os casais como também para os
jovens. Integrou a Equipe Pascom de Cosmorama-SP,
escrevendo crônicas para o jornal Anúncio e lançou-secom candidata à vereadora, não se elegendo. Em 2000
fez parte da evangelização de porta em porta.
De volta a São José dos Campos, escreveu um relato
de experiência para a revista Pomba Branca da SNIE em
2004. Entre 2005 e 2006 cursou três semestres do curso
de Psicologia na Universidade Paulista UNIP.
De 2006 a 2008 fez cursos de Literatura na Biblioteca
Pública Cassiano Ricardo, e em 2009 na FCCR (Fundação
Cultural Cassiano Ricardo), escrevendo crônicas e contos
infantis. Na Oficina cultural regional Altino Bondesan, fez
oficina de iniciação ao rádio e lá mesmo, em 2010,
participou do Núcleo de Ação e Pesquisa em Audiovisuais
– NAPA, onde coletivamente com o grupo, realizou o filme:
Fronteiras Extraordinárias, (Documentário que apresenta
as dificuldades e superações de quatro cadeirantes) da
cidade de São José dos Campos. No mesmo ano tornou se uma promotora legal popular do Centro Dandara,
(Organização da Sociedade Civil de interesse Público –
OSCIP) onde participou da Pesquisa: Poder as Mulheres –
“Política, Isso é da minha conta”.
Em 2011 Tornou se terapeuta de Reiki.
Participou dos Encontros Musicais promovidos pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo em parceria com
Associação Joseense para Fomento de Arte e Cultura -
AJFAC, ministrado pelo maestro Marcelo Stasi, maestro
da OSSJC.
Atualmente mora em Votuporanga onde participa do
Coral de viola: A voz do sertão, como fotógrafa e faz
parte da Diretoria do Centro de Folclore e Cultura de
Votuporanga, como conselheira fiscal.
Organizou e realizou a Primeira Marcha das Mulheres
pela Paz mundial na cidade de Votuporanga.
E também se dedica a escrever em seu blog:
alicerangelali.blogspot.com como Digital Influencer e
outros livros.
DEDICATÓRIA
Dedico meu livro a todos os jovens casais e aos nem
tão jovens assim, que por se amarem tanto, decidiram se
unir em matrimonio e formar uma família. Tarefa nem
sempre fácil para quem, hoje em dia, é cobrado tanto.
Gostaria que, assim como eu, todos encontrem o
seu amor e se empenhem sempre mais para que dê certo
e para que seus filhos possam crescer em um ambiente
de paz e de harmonia como eu cresci.
Esse livro foi concluído no ano de 2019