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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Meu primeiro livro para casais - Amai-vós uns aos outros como vós amei!


Esta é a capa por enquanto:
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O nome do meu livro é: Amai-vos uns aos outros como vos amei


Nesse livro tem dicas para quem pretende se casar ou “juntar as escovas de dente.” A inspiração me veio dos muitos cursos de preparação para noivos e encontros de casais dos quais participei. Eu queria falar o que ninguém ainda havia dito. Estas dicas são uma pequena ajuda de quem sobreviveu a algumas coisas e viu outras. Escrevi esse livro porque vejo ao meu redor muita coisa acontecendo e gostaria de poder ajudar e alertar para que outras pessoas não caiam nos mesmos “erros”. Se caírem, será por vontade própria, não poderão dizer que não foram avisados.



Agradecimentos
 Aos meus queridos: marido, filhos, netos, meus cães: Meg (em memória) e Bobby , já que deveria estar dando mais atenção a eles, durante o tempo em que me dediquei a escrever e agradeço também aos amigos: - Aruã Fazendeiro (na época estudante de Cinema), a Tereza Myrtes Mazza Masiero (professora, pedagoga, escritora e trovadora de SJC-SP) e duas outras pessoas de Votuporanga, que quiseram se manter anônimas, pela correção ortográfica em partes desse livro e por suas sugestões. Muito obrigado! Muito obrigado mesmo a todos!!!



Apresentação:
 Foi com grande alegria que recebi o convite da Alice para escrever a apresentação do opúsculo “Amai-vos uns aos outros como vos amei”. Escrito que passou pela alma desta esposa, mãe e avó e, que, acredito será de grande utilidade para muitos casais. Conheci a Alice e o seu esposo Vicente no ano 2.000. Eu era padre recém-ordenado e fui trabalhar na cidade de Cosmorama-SP, onde permaneci por cinco anos e meio. Conheci seus filhos e toda a família. Ficamos amigos. Durante esse tempo eles trabalharam na paróquia como catequistas, fizeram parte do coral, mas, principalmente colaboraram diretamente no trabalho com os casais e os jovens, pelos quais sempre foram apaixonados. Uma das marcas da Alice era a sinceridade com a qual abordava todas as pessoas e também as mais difíceis situações. Tinha sempre uma palavra e tempo para escutar as pessoas. Certa vez eu disse a ela que devia cursar psicologia, tanto pelo desejo que tinha de conhecimento como pelas qualidades naturais para lidar com as pessoas. Ao longo do seu livro ela falará de coisas do dia-adia: convivência, respeito, cumplicidade, amizade, amor, partilha, coerência de vida, lazer, espiritualidade, saúde. Enquanto lia o opúsculo pensei na importância do tempo partilhado com quem amamos. Quantas vezes corremos demais atrás de tantas coisas e perdemos o mais importante, que é a riqueza de conviver com as pessoas! Eu desejo que ao ler esse livro possamos mudar coisas práticas na nossa vida: não permitir que ninguém 10 passe em vão do nosso lado, ao valorizar a qualidade do tempo que passamos com as pessoas. Entender que a vida é breve e deve ser vivida com intensidade é fundamental para a nossa felicidade. Outra marca importante desse escrito e da autora é a alegria e a esperança. Temos vivido, infelizmente, num mundo triste e sem esperança, marcado por tanta dor e sofrimento. Eu gosto de dizer para os recém-casados que eles têm o dever de serem felizes. E assim, serem sinais do amor de Deus no mundo! Um casal feliz é um testemunho riquíssimo de que o matrimônio vale a pena. Doar-se pra nós cristãos é essencial para a felicidade. Sem perder a própria personalidade, quem escolhe alguém por toda a vida será feliz ao se doar inteiramente. Desejo muito que esse livro faça um bem enorme a você leitor e que você seja muito feliz e realizado na sua vida e no seu matrimônio! Venha sobre você e sua família todas as bênçãos de Deus! Padre Marcos Vinicius Cavallini Pároco da Paróquia Santa Edwiges em São José do Rio Preto-SP




Temas
Falando para os solteiros
As boas maneiras .
Falando de sexo
A importância dos cuidados pessoais que cada um deve ter
 Deleixos
Todo mundo tem seu calcanhar de Aquiles
Eu daria uns conselhos para as pessoas
 Creio que estas sejam práticas saudáveis
 Direitos iguais, deveres semelhantes
 Respeito e confiança
As provas de fogo
Filhos
 Procurem sua turma
Chupins
Seja livre
Não sufoque o outro impondo lhe sua presença
Algumas considerações finais
Biografia
Dedicatória



FALANDO PARA OS SOLTEIROS

Eu fico pensando, sabe aquela historia antiga de que você devia se guardar para o casamento? Pois eu acho que deveria mesmo! É bom quando isso acontece de ambos terem se guardado, guardado seus corpos! Que seja a primeira vez, de um e de outro, pra não haver aquele constrangimento do momento, que deveria ser único, pleno de novidades, caso contrário a situação ficará sem graça, porque ambos já estão vivendo como marido e mulher, cansados de se verem nus e de não haver mais nenhuma surpresa... Ah! Como é bonito o ritual da noite de núpcias nos países em que ainda se valoriza a castidade. Você já deve ter visto em algum filme ou novela, se não viu, procure ver ou saber. Na novela: Caminho das Índias, a Rede Globo, mostrou. Foi muito lindo! É uma pena que, hoje em dia, os casais já tenham vida íntima antes mesmo do casamento. Circulam como se fossem casados, na casa da namorada, do namorado, intitulam-se “namoridos” (misto de namorados e maridos). Comem, dormem, tomam banho, andam pela casa em trajes menores, dão despesas para família...eles agem como se fizessem parte da casa, sem contribuírem em nada financeiramente. Pena, porque se o relacionamento acaba fica sempre um arrependimento de não ter sido diferente. Afinal namoro não é isso e assim, o relacionamento já vai se desgastando com tanta intimidade. Ambos poderão pensar: será que ele(a) se enjoou de mim? E poderão realmente começar a sentir que a vida ficou sem atrativos. Hoje em dia, ninguém mais é forçado a nada, mas algumas pessoas ainda se casam, porque estão namorando há muito tempo e sentem-se encurraladas pela pressão exercida pelas famílias. Eu conheço alguns casos, em que os familiares cobravam uma atitude dos dois e estes, covardemente, se casaram. Algumas pessoas por já se acharem donas do outro, dizem: se não for comigo, com outro (a) não vai ser! Preferem que sejam dois infelizes juntos a tentarem a felicidade com outra pessoa... Não é preciso ser adivinho para saber no que isso vai dar. Cedo ou tarde a relação acaba ou ambos vivem infelizes para sempre. Eu soube que havia um casal, que se casou já tendo intimidade antes do casamento e que na noite de núpcias, o rapaz quis entrar no quarto e a moça do lado de dentro e com medo perguntou: o que ele queria e ele respondeu: nada, só pegar minha escova de dente. Isso foi por meados dos anos 70, já faz muito tempo, eu sei, mas creio que seja bem assim mesmo, porque não tendo novidades, a coisa fica assim meio sem graça. Eu cansei de ver rapazes perderem o interesse pelas moças, depois de já terem conseguido o que queriam. E a história não para por aí. ...Uma senhora muito conhecida, me confidenciou que seu marido não teve paciência na noite de núpcias e rasgou sua camisola, causando-lhe um trauma irreparável então desde o começo que as coisas começaram muito mal. Muita calma nessa hora!
Reflexão para os casaizinhos de namorados: Como tem sido o nosso namoro? Façamos uma análise. Vamos lá, sejamos sinceros! O que temos aqui é um namoro ou somos namoridos? Nós temos um contrato de união estável?


AS BOAS MANEIRAS

Ah! As boas maneiras durante o namoro, como mudam depois... Quando estão namorando, dificilmente os pombinhos soltarão gases na frente um do outro, a não ser que sejam pessoas escrachadas e não liguem para nada. Creio que as moças jamais fariam isso... Os dois se banham, se perfumam para se encontrarem. São damas e cavalheiros educados, querem parecer prendados preocupando-se em preparar refeições, nem que sejam apenas uns sanduíches! Alguns sabem mesmo fazer pratos deliciosos, então se esmeram, mas depois de casar não fazem mais nada! Ah! E como o bicho homem come! Como diria a mãe de uma amiga: Praticamente ele só pensa nisso! Comer sua comida, “fazer amor” e depois comer de novo, porque isso dá fome! Se o namorado mora sozinho, ela diz: Traz sua camisa que eu lavo pra você. Mas, quando já estão casados... Não há mais essa solicitude: ele que lave se quiser, agora estou vendo a novela da tarde! Ah! Quanta coisa vai mudando ao longo do tempo... Quando estão namorando se falam a toda hora pelo celular e pelo webcam, mas quando estão casados, nem, “bom-dia”, falam mais. Se ela pergunta: como foi o seu dia? Ele diz que ela esta fazendo interrogatório e não responde,dizendo ainda que ela fala demais e ele quer sossego.
Sim, agora ele precisa ficar um pouco quieto, “na dele”, pensando nas contas para pagar e ela que não amole! Mas quando passar esse momento “dele”, aí é a vez dela que não quer conversa, muitas vezes está de TPM, magoou e não quer papo. Às vezes à noite, lá vem ele, cheio de “mãos bobas” (ou seriam espertinhas? e debaixo dos lençóis fazem as pazes, ou não, pode até piorarem as coisas).
Será que eu me cuido direitinho? Cuido do meu cabelo? Cuido da minha pele? Da minha saúde e do meu corpo? E principalmente do meu espírito?


FALANDO DE SEXO

O sexo não estará garantido só porque estão casados. Haverá dias em que isso não será possível, e os dois têm que ser compreensivos com seus parceiros, até que tudo passe. Como não somos como frutas disponíveis, para só pegar e degustar... Entre quatro paredes, tudo é permitido desde que seja de comum acordo, que sejam delicados e atentos às preferências um do outro. Um não deve pensar que conhece tudo sobre o corpo do outro. Às vezes, nem a pessoa mesmo se conhece bem e nunca se tocou. Variar local, horário e posições pode ajudar a melhorar o que já é bom. Quem sabe o local do seu corpo, onde você sente mais prazer é você mesmo e não o outro.


A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PESSOAIS QUE CADA UM DEVE TER


Quando são namorados e ela sente frio, ele tira a blusa e coloca gentilmente sobre os ombros dela. Mas depois só fala: se você esta com frio, veste uma blusa! - Também, você fica aí pelada com esse tempo! Quando são namorados e ela sai toda bonitona, ele a exibe como um troféu, sentindo-se o todo poderoso, mas depois de um tempo de casados, quilinhos a mais e um tanto desarrumada, ele passa a ter vergonha dela. Depois de certo tempo, a mulher passa a querer ter mais conforto, então está sempre com um vestidão solto, sem sutiã, parecendo “uma eterna grávida”. E ele naquele “bermudão” caindo na bunda, com a barriga de quem bebe muita cerveja, dobrando por cima do cós ou as vezes até andando nu pela casa. Aí aquela figura patética! Essas situações vão fazendo com que cada um vá perdendo o total interesse. Com o passar do tempo, as pessoas vão querendo se sentir mais confortáveis dentro da roupa e dentro de casa, e quanto mais larga for, maior vão ficando dentro dela, porque tendo bastante espaço para se expandir, não percebem, e quando se olham no espelho, não se reconhecem mais! Olhem ao redor e vejam se eu não tenho razão pra falar desse jeito. É muito raro ver casais que não relaxaram no visual após tantos anos. O corpo muda sim, mas na maioria das vezes é descuido mesmo, é como se perdessem o encanto pela vida. Aí! Como é duro quando acaba o glamour do casamento. 25 Uma vez observei uma senhora varrendo a calçada á tarde perto da hora de seu esposo chegar do trabalho. Ela estava com uns bons quilos a mais do seu peso ideal, seus seios eram grandes, caídos e ela não estava de sutiã. Eu fico me perguntando: será que ela não sabia o que um bom sutiã pode fazer por nós mulheres? Seus cabelos também estavam despenteados. Aí eu pensei: Meu Deus! Não deve ser nada agradável, voltar pra casa e se deparar com uma cena dessas. Uma visão do inferno. Coitado desse marido! Eu sei que há momentos em que a correria é muito grande, principalmente, quando os filhos são pequenos, mas neste caso especifico não me pareceu ser esse o motivo.

Quais os cuidados que eu tenho com as minhas coisas, eu cuido? Eu as conservo? As minhas roupas eu lavo? Passo? levo para costurar? prego os botões que faltam? Renovo o meu vestuário de quanto em quanto tempo?


DESLEIXOS


Cuecas rasgadas, calcinhas furadas, meias com chulé pelo quarto jogadas, arrotos, gases, mau hálito, bocas com baba de quem acabou de acordar... Embora isso não fosse um problema durante o namoro, agora passou a ser! De repente os dois ficam muito diferentes, daquilo que mostram as fotos do dia do casamento. Onde teria ido parar aquele príncipe e aquela princesa? Esqueceram-se da conquista diária, que deve permanecer até que a morte os separe. Não esperem que quilos a mais, grosserias e falta de respeito os separe. E eu lhes digo: - Não deixem que a falta de diálogo, deteriore o amor, nem estupidez, mal-entendidos, desconfianças, mágoas e raiva. Recentemente eu estive num ambiente em que se encontravam vários casais e apareceu por lá uma jovem solteira, muito bonita, corpo escultural, altiva, corpo de miss mesmo, simpática e muito agradável. Ela usava um vestido, que a deixava parecendo uma sereia e chamava muito a atenção dos homens do lugar, o que causou um certo constrangimento, tanto para os homens como para as mulheres. Aos homens porque não podiam ficar olhando, para não se complicarem com as esposas e as esposas se sentindo ínfimas, querendo sumir dali, se sentindo em desvantagens. O chamar a atenção daquela figura, era gritante! A moça agia naturalmente, mas vamos encarar os fatos, o que fazer nessa situação? Podia ter sido ao contrario, sim podia, podia ter sido um lindo rapaz, atlético, bem vestido, galã. Não importa o que nos resta, é fazer uma avaliação sincera de como estou a esta altura do campeonato. O que posso fazer para melhorar em mim. Este sim deve ser o nosso pensamento. Faça uma avaliação geral. No caso de nós mulheres: posso pintar o cabelo? Tirar as sobrancelhas? Usar um pouco de maquiagem, pelo menos um batom? Um bom sutiã? Aqueles que nos dão um UP! Voltar a praticar exercícios, caminhada, usar roupas que valorizem minhas formas e escondam meus defeitos? Reflita!


 TODO MUNDO TEM SEU CALCANHAR DE AQUILES


Ele pode ser um bom partido político, sua cor de pele, seu peso, seu cabelo, um pai alcoólatra, um irmão drogado, uma irmã vadia, um time de futebol, a mãe que é solteira, uma parte do corpo que não gosta, como por exemplo: mulheres de seios muito grandes ou pequenos demais, ou pernas muito finas, enfim. E esses são assuntos que vocês devem evitar, que é como um campo minado, que dá uma boa discussão e traz mágoas. Se seus sentimentos por esta pessoa for amor mesmo, evite tocar nesses assuntos. Tem gente que não lida bem com essas coisas, precisa de ajuda de um profissional, psicólogo ou até psiquiatra, enquanto isso, evite confusão. Cuidado com o que você fala. Frases ditas, como por exemplo: essa por** ainda não está pronta! Vai toma no c*! - Mas que caral**! Podem parecer ser muito bom pra aliviar as tensões de quem está falando, acostumado a se expressar assim, mas é como uma infiltração no dente, parece um Câncer, que você não vê, mas que vai corroendo as relações e que quando você percebe, seu relacionamento foi para o ralo. “Respeito é bom e todo mundo gosta”. Então evite esse Câncer no relacionamento. Nosso rosto, nosso corpo, nosso jeito, nosso comportamento, nossa maneira de falar e se expressar, são nossas marcas registradas, fazem partes do nosso cartão postal. Tudo isso formam a nossa essência.

Umas perguntinhas para que os casais refletirem um pouco: como está o nosso peso? Nossa silhueta é harmoniosa? Como está a nossa saúde? Estamos nos cuidando ou relaxamos? Como são os nossos gestos? Sou educado (a) ou sou grosseiro(a)? Meu linguajar é próprio para qualquer ambiente?


EU DARIA UNS CONSELHOS PARA AS PESSOAS


Se por ventura, estiver lendo este livro, quando esta situação já se instalou, se estão sentindo-se uns horrorosos, se estão arrasados, lembre-se de que ainda não morreram e se estão vivos, podem reverter essa situação! Façam um novo corte no cabelo, pintem, façam alguma coisa, façam um regime, aprendam a se arrumar, sejam mais informados, tornem-se interessantes, deixem de falar alto, policiem seus gestos, tenha modos elegantes, aprendam a se vestir, entrem numa academia, nem que seja dessas ao ar livre, siga as instruções do monitor, façam caminhadas, corram, literalmente atrás do tempo perdido com seus amores. Se não tiverem ninguém, vão sós, mas vão, façam algo por vocês, voltem a se sentir lindos, salvem seu relacionamento ou pelo menos salvem de vocês mesmos dessa inércia, que se instalou... Sejam felizes consigo mesmos. Muitos casais acomodados, já não saem mais, não praticam um esporte, não se exercitam, só ficam vendo TV, ou jogando paciência no computador. Ele não joga mais futebol com os amigos, nem vai pescar. Ela não vai ao shopping passar uma tarde com as amigas ou visitar familiares. Saiam da toca! Muitas vezes, os dias estão tão lindos lá fora, mas passamos tempo demais dentro de casa no sofá da sala, que vamos até nos tornando verde musgo.
Nós temos vida social? Como andam nossos relacionamentos com nossos amigos e familiares?


CREIO QUE ESTAS SEJAM PRÁTICAS SAUDÁVEIS


Os homens precisam ter conversas de homens, seja no trabalho ao final do expediente, de vez em quando, tomando uma bebida e as mulheres, terem assuntos de mulheres, seja no cabeleireiro ou num chá da tarde, não importa... Penso eu que essa prática é saudável, para os dois e pode dar mais estrutura e segurança ao relacionamento! Percebo que eles e elas precisam daquele momento de se queixar de seus consortes, para que descubram que todos nós temos praticamente os mesmos defeitos, uns mais, outros menos, mas no geral, somos bem parecidos, como dizem: só muda o endereço! Assim, podemos chegar à conclusão de que é melhor mesmo ficarmos com o que temos com o que já estamos acostumados, porque tiramos de letra e comparados aos outros, nem é tão ruim assim! E aos que acabam trocando de parceiro, com o tempo verão que aquela pessoa, pode não ter os mesmos defeitos da anterior, mas, com certeza, terão outros, porque afinal ninguém é perfeito... A pior coisa que pode acontecer é um dos dois viver enfiado na casa dos pais. Agora tem a casa de vocês pra cuidarem, deixaram a casa do papai e da mamãe e vão formar a nova família de vocês. Podem aproveitar o que foi bom lá e deu certo, mas podem também criar novas regras, e o que for bom pra vocês, ninguém tem nada a ver com isso. Todas as mulheres queixam-se de que os homens são uns relaxados, que deixam o banheiro pingado de xixi por todo lado, limpam a boca no pano de prato ou na 39 toalha de mesa, que limpam até o chão com o pano de prato se deixarem e largam tudo jogado pelos cantos e justamente por isso, não encontram nada. Isso eu costumava ouvir praticamente todos os dias no meu trabalho, numa loja de cama, mesa e banho enquanto estive lá por três anos. Há pessoas que se casam, cheias de maus costumes, são viciadas em TV e fazem suas refeições na frente dela, depois querem que seus filhos comam na mesa, tenham bons modos mas foram acostumados por suas mães a terem “tudo na mão”, quando crianças. Chegavam da escola, iam jogando as bagunças pelo caminho e as infelizes das mães iam recolhendo tudo. Sentavam na frente da TV e gritavam: “ mãe traz uma laranjada pra mim”! Isso já começa quando são bem pequenos, e dão ordens: mãe traz meu papá! Como se estivessem num restaurante... Ah esses pequenos tiranos, é assim que começam. Os homens acusam as mulheres de serem gastonas, falarem demais e demorarem muito para fazer compras. Eles não costumam ter paciência com essa indecisão típica de mulher, já que são tão objetivos naquilo que os interessam. Eu os observava, fazendo compras na loja em que eu trabalhava, entravam e já saiam numa rapidez incrível, iam sempre direto naquilo que foram pra comprar e pronto. Mulher também quando dá pra ser relaxada, e está “naqueles dias”, deixa o vaso todo manchado, joga os absorventes de qualquer jeito, não enrola direitinho para pôr no lixo. Eu conheci uma menina muito nova, que quando se casou, ao invés de lavar as roupas, jogava-as fora! Outra, quando foi ter o filho, a casa virou um caos, já que a mãe e as irmãs não foram ajudar e o marido também não sabia fazer nada! Uma amiga minha criada como filha única, acostumada a ter “tudo na mão”, casou-se e teve um filho com alguém que não tinha condições de pagar uma empregada. Conclusão: a casa parecia um chiqueiro, com fraldas sujas por todo lado, estava tudo uma bagunça! Que marido gostaria de voltar pra uma casa nestas condições? Soube depois que os dois acabaram brigando feio e teve até tiro. Vamos pensar um pouco: Como estamos cuidando do nosso lar? Estamos fazendo sempre um carinho nele, limpando e dando a manutenção necessária? Têm energias ruins de coisas velhas e quebradas amontoadas num canto?


DIREITOS IGUAIS, DEVERES SEMELHANTES.


Devemos ver bem onde estamos nos metendo, as pessoas não mudam da noite para o dia, e com o passar do tempo, podem até mudar para melhor ou para pior, quem vai saber? Se uma pessoa não sabe fazer nada, vai fazer o que no casamento? Mas tudo isso, creio que seja uma questão de berço. Hoje em dia, não cabe mais ao homem não saber fazer nada na casa. Nós devemos educar os nossos meninos do mesmo jeito que fazemos com as meninas. Ambos devem saber fazer de tudo numa casa. Eu costumava dizer aos meus filhos: vocês vão aprender a se virar por que um dia, pode ser que mesmo tendo condições de pagar, podem não encontrar ninguém pra fazer os serviços de casa. Hoje em dia, a mulher sai para trabalhar para ajudar no orçamento familiar, nada mais justo do que seu companheiro também ajude nas tarefas domésticas. Afinal, a cama é dos dois, o banheiro, a louça, os filhos, o lixo, tudo é dos dois, portanto, é melhor que, quem não sabe fazer nada, aprenda pelo menos o básico: fazer um arroz com feijão, fritar ovos, um bife, cozinhar uns legumes, lavar umas folhas de alface, passar um café, por a mesa, lavar e passar uma roupa, tirar o pó, passar um pano no chão, tirar o lixo, saber usar uma maquina de lavar, um micro ondas... e outras coisas! Numa casa o sistema de cooperação é fundamental, um faz a comida, o outro lava a louça, um lava as roupas, o outro passa, um varre e o outro tira o pó, um lava o quintal, o outro dá banho no cachorro. É mais ou menos assim. E quando se tem crianças, um dá banho, o outro já vai vestindo ou dando a comida, porque se o marido ficar só na frente da TV enquanto a mulher faz tudo sozinha, ela não aguenta, fica esgotada, estressada, sobrecarregada. Porque será que nossas mães antigamente eram tão bravas e batiam à toa na criançada muitas vezes sem motivo? Porque eram sobrecarregadas com tanta coisa, então acabavam ficando nervosas. Eram 43 tantas coisas por fazer, lavar, passar, cozinhar, cuidar das crianças, às vezes trabalhava fora e ainda tinham que se manterem interessantes para seus parceiros. Nada disso era tarefa fácil, ainda mais que máquina de lavar, só existe há um pouco mais de 50 anos e muitas delas nem tinham máquina. Tem meninas que nunca lavaram nem a própria calcinha, isso é um absurdo! A mãe e o pai devem e precisam ensinar seus filhos a serem úteis, corteses, educados, acolhedores, generosos e os que por ventura, não tiverem pais, que algum dos responsáveis façam isso. Agora, se tiverem os dois, e estes seres não tiverem aprendido nada, a culpa não poderá ser de mais ninguém, sinto muito! Estes pais fracassaram na missão mais nobre do ser humano, que é passar seus conhecimentos e aprendizados para sua descendência. Tenho pena deles e dos filhos também, que irão sofrer muito pela vida. Quem ira cuidar de vocês na velhice? A gente nunca pensa nisso quando jovem mas o tempo passa e quando vemos...
- É bom parar e pensar um pouco sobre: Como estamos educando os nossos filhos? Eles serão pessoas uteis a sociedade ou apenas pessoas arrogantes?




RESPEITO E CONFIANÇA


Ter confiança, respeitar o espaço e a privacidade um do outro é muito importante, não se iluda! Vocês nunca vão saber tudo o tempo todo sobre uma pessoa, nem que seja seu marido ou esposa, (nem mesmo depois de “comer um quilo de sal juntos”, como diziam os antigos) não conhecemos uma pessoa totalmente, nem sua filha, nem seu filho, muito menos seu cachorro, rs. Há coisas que a gente não fala nem para o melhor amigo, não fala para ninguém, porque não quer falar mesmo, é um direito que a pessoa tem. E não adianta querer vasculhar as coisas do outro: o diário, o celular, o computador, bolsos, gavetas, etc. Há coisas que guardamos só para nós, fica num lugar nas nossas mentes que ninguém tem acesso! Também não dá para prever as atitudes, as reações e saber no que, o outro está pensando... Não ficamos grudados com as pessoas o tempo todo, nem dá, cada um tem suas coisas para fazer, suas metas e objetivos, seus sonhos para correr atrás... Também há dias em que não estamos muito dispostos, está muito calor, estamos com dores, sentindo nos derrotados, chateados com alguma coisa, sem ânimo, introspectivos, concentrados no que estamos fazendo, focados num objetivo! Mas atenção amigos! Lembrem-se de que vocês nunca poderão sentir dores de cabeça, cansaço, fome ou indisposição quando acordados pelo consorte, senão... Não importa se vocês cuidam bem da casa ou dos filhos. O sexo é o que vale para manter bem uma relação. Não importa o que aconteça, o sexo é mesmo importante... Sem ele, o cônjuge sente-se rejeitado, acha que o outro
está fugindo, que não há mais amor. Estou brincando gente! Mas é mais ou menos por aí, mesmo! Sejamos sinceros, como esta nosso relacionamento amoroso e sexual? O que podemos fazer para melhorar? Uma saidinha para jantar fora? Sair em uma segunda lua de mel? Mandar as crianças para a casa dos avós por umas horinhas?


AS PROVAS DE FOGO


Discordo quando dizem que casamos para fazer o outro feliz. A pessoa tem que saber que precisa sentir-se bem com ela mesma, ficar bem sozinha, gostar de estar só, ser boa companhia pra si mesma. Se não suportar sua própria companhia, não pode querer que os outros se sintam bem ao seu lado. É ilusão achar que o outro irá nos preencher. É bom estarmos junto de quem amamos, mas nem sempre dá pra ficar o tempo todo grudado, às vezes, por motivos de trabalho ou doenças, precisamos ficar longe. São as provas de fogo, as quais, de vez em quando, temos que nos submeter, as circunstancias poderão ser de diversos fatores. Ninguém deve ser tábua de salvação de ninguém, aliás, a salvação é mérito exclusivo, do esforço e conduta de cada um. Não adianta nada orar por alguém que não quer mudar de vida. Muitos investem no potencial de seus parceiros, oferecendo total apoio para que estudem, se formem, façam cursos, compram materiais, maquinários etc. E, quando a situação se inverte, são ingratos, esquecem o que passou, humilham o outro, quando na verdade, deveriam sentir reconhecimento e gratidão!
Eu sou grato ao meu companheiro (a)? O que faço para demonstrar isso?


FILHOS


Preparar-se para a chegada de uma criança deve ser tarefa do casal, apesar de que acaba envolvendo toda a família, se esta for unida. Antigamente existiam as “Doulas”( senhoras que ficavam ao lado da parturiente na hora “H”) De uns tempos para cá, elas têm voltado a desempenhar esta função. O que é maravilhoso! Como elas nos fazem bem quando estamos para parir! Hoje os maridos podem estar com suas esposas na sala do parto, mas e depois? Não é só nesse momento lindo que devem estar juntos. O pior vem depois: com quem irá ficar a criança quando acabar a licença a maternidade? Quem vai levá-la ao médico? pra vacinar, tomar sol? trocar as fraldas da criança? dar de comer? dar atenção? Estimular? Etc... Os pais devem pensar bem, se querem que seu filho seja educado por outros: avós, babás, vizinhos ou funcionários de creches, se vão suportar bem, passar o dia inteirinho longe da criança. Tem casais que nem voltam no fim do dia pra pegar o filho na casa dos avôs, não combinam valor, como se fosse obrigação deles cuidar de graça, além de tomarem todo o tempo dos velhos. O pior é que ignoram que existe final de semana, só pensam em si mesmos, continuam indo às baladas e não estão nem aí se os pobres pais, ficam exaustos, de ficar a semana toda com a criança. Muitos até sem condições físicas, com dores, artrites, artroses, tendo que cuidar de bebês, quando deveriam estar sendo cuidados, ou, finalmente, com os filhos já criados, poderiam estar viajando passeando! Por isso, a chegada de uma criança, acaba envolvendo toda a família. Lembre-se de que os filhos, ficando com os outros, serão educados conforme os critérios, dessas pessoas, suas manias, seu vocabulário, as crenças... Se onde as crianças ficarem tiver muita gente, a cabecinha delas poderá ser uma confusão. Tem gente que não pensa em nada disso e só vai enchendo a casa de crianças para os outros criarem...
Com a vinda das crianças, talvez, também queiram ter um cachorro, um gato ou algum bichinho de estimação. Dependendo da moradia, não dá, principalmente se for apartamento ou se vocês ainda estiverem morando com os outros, sejam seus pais ou quem quer que seja. Animais precisam de espaço, não dá pra querer ter um cachorro numa casa que nem tem lugar pra ele se abrigar da chuva ou do sol ou que ele possa fazer suas necessidades longe do lugar onde dorme e se alimenta. E, ainda no caso de todos saírem, é muito triste deixar o cãozinho sozinho o dia todo. Pra que vocês querem ter um animal então? Tartarugas, peixes, passarinhos e gatos nesse caso, seriam melhores. Mulher, não acredite que as crianças e seu companheiro vão limpar a sujeira do bicho, provavelmente se isso acontecer, será só nos primeiros dias, depois acaba ficando por sua conta mesmo, é preciso gostar muito e ter tempo para cuidar dos bichinhos como se deve. Quem irá alimentá-lo? Comprar sua comida? Levar para vacinar ou se ele (a) ficar doente, quem vai cuidar? No caso de cães, quem vai dar banho ou levar para o banho e tosa no Pet shop? Conheço pessoas sem noção que vão enchendo a casa dos outros de filhos e bichos, sem ter a mínima condição de cuidar de ambos.
Quem esta cuidando dos nossos filhos e dos animais para nós? Será que essa pessoa, não merece mais reconhecimento da nossa parte? Ter um descanso?


PROCUREM SUA TURMA


Quando os novos casais têm filhos e a criança está um pouco enjoadinha porque, esta com cólicas, sono ou esta querendo apontar os primeiros dentinhos, seus amigos, sem filhos, que ainda estão a caça, poderão pensar: aí, que criança chata! Deus me livre ter um filho desse jeito! Por isso, eu recomendo que os casais “grávidos”, ou com filhos pequenos, vão procurar sua turma pois seus assuntos agora serão outros! Quem tem cachorro, gosta de falar de cachorro, quem espera a chegada de um bebê, está se preparando para tal e quem já tem filhos entende bem tudo isso. Mas, quem não tem nada disso nem está pensando nisso, essas conversas podem parecer um pouco maçantes... Cuidado para não vangloriarem demais o parceiro ou os filhos. Há mulheres que vangloriam tanto seus filhos que se esquecem do marido, deixando-o de lado! Não podem reclamar depois se, ele começar a ter vida de solteiro, voltando pra casa tarde e sumindo aos domingos, o dia todo. Aos que idolatram os parceiros, esquecem dos pais, irmãos e amigos, depois não podem reclamar se ninguém os visita, que todo mundo sumiu de suas vidas.
Vamos pensar um pouco: Nossos amigos gostam de crianças? Tratam bem nossos filhos? Que tipo de influencia estão tendo sobre eles?


CHUPINS


Há aqueles casais que optaram por não ter filhos, trabalham e estudam e, pra economizar, moram nos fundos da casa dos pais ou até juntos. Chegam a noite, comem, não lavam nem os pratos e vão pra cama, sem a consciência de que ali não é um hotel, não tem fada madrinha com varinha de condão! São verdadeiros chupins e aproveitadores. Há casais que com a desculpa de estarem construindo ou juntando dinheiro para comprar um terreno e depois se mudarem, os filhos vão crescendo, os avôs tomando conta, e eles, nada de se mexerem. Chegam do trabalho, continuam não se importando com o que os filhos fazem, seguem para a frente da TV e vivem sua vida tranquilos. Os coitados dos avôs ainda ficam atrás das crianças que as vezes estão na rua até tarde. Uma tremenda falta de respeito com aqueles que, também têm direito ao descanso.
Quem casa quer casa. A casa dos outros: pais, sogros, parentes, não é a nossa casa. Como está o nosso projeto para termos a nossa própria casa?


SEJA LIVRE

Depender dos outros é muito ruim. De muitas coisas na vida nós não escapamos, mas tem certas coisas, que devemos procurar resolver sozinhos. Nem sempre o outro poderá nos acompanhar às compras, ao médico ou mesmo a um passeio com os filhos. O outro, poderá não ter tempo ou mesmo não gostar de deixar seus compromissos. Então, se você não tiver nenhuma companhia, dê seus “pulos”, vá mesmo sozinha (o), resolva! Somos adultos para isso, tire carta, compre um carro, tenha uma bicicleta, faça alguma coisa, mas não espere tudo somente do outro. Mulheres, se trabalharem fora, ajudem com as despesas, mas não esqueçam de que devem se presentear de vez em quando! Reservem uma parte para suas coisas: manicure, cabeleireiro, batom, calcinhas, perfumes, ou até mesmo uma viagem e porque não umas férias? Agora algumas razões pelas quais, você mulher, poderá querer trabalhar fora: É maravilhoso sim ganhar presentes, roupas, sapatos, lingerie, acessórios, ser bancada por alguém que lhe dá de tudo e não deixa faltar nada. Mas, melhor ainda, é você mesma poder não depender do outro para essas coisas: roupas, sapatos, perfumes, desodorantes, shampoos, cremes, maquiagens, ou até mesmo pra poder comprar um cachorro e poder pagar toda as suas despesas inclusive, poder mandá-lo para o banho e tosa toda semana no Pet Shop. Poder sair para comprar um presente para o parceiro, sem ter que pedir dinheiro para ele. Você poderá querer presentear sua mãe, um sobrinho, uma tia, ou até mesmo, se já tinha filhos antes de se casarem, poder sustentá-lo (a), porque o outro poderá se sentir desobrigado dessa
responsabilidade. Sempre chega o aniversário, a páscoa e o natal e nessas datas, você vai me dar razão. Há os que dizem que são só datas comerciais, com a desculpa de não querer dar nada pra ninguém. Sim, são só datas comercias, mas como o ser humano é de natureza ingrata, estas datas servem de lembrete, para reconhecer aqueles (as) que por você fazem ou fizeram muita coisa até que vocês conseguissem chegar onde chegaram, como chegaram e o que fez de vocês, essa pessoa que são agora. Pode acontecer do seu parceiro, ser daqueles que quando você diz que está indo em algum lugar ele te leva, mas que ainda vai passar em outro lugar antes, você vai desejar, ter ido com seu próprio recurso, porque se você for reclamar, a pessoa poderá dizer que você já devia ter ido que está trabalhando e que não é seu motorista. Se você trabalha em casa, férias poderão não existir, mas se você trabalha fora, poderá as vezes dar uma esticada do trabalho, para em algum lugar com seus amigos, para aliviar a tenção do trabalho. Planejar sair de férias, viajar para casa de parentes ou conhecer lugares em que nunca esteve antes, sem depender de alguém que nunca tem dinheiro pra lhe proporcionar seus passeios e viagens. Lembrando que: se forem para a casa de parentes, dependendo da situação financeira destes, você terá que ajudar nas tarefas domésticas, (sem contar com a ajuda nas despesas), pelo menos lavar a louça pra ajudar e ainda tenha que lavar suas roupas, o que pode então não vir a ser um passeio em que vocês realmente descansem. Em vez disso, irão cansarem-se mais. Se querem realmente não ter que fazer nada, devem ir para um hotel. Homens costumam monopolizar o controle remoto da TV e isso costuma irritar as mulheres, então você, vai querer ter uma TV pra ver suas novelas, enquanto ele assiste ao jogo. Enquanto isso não acontece, sugiro que vá conversar com as amigas pelo celular, tricotar, fazer crochê, fazer um artesanato qualquer, ler um livro, navegar na internet, ou até mesmo, dar uma volta com o cachorro, para evitar aborrecimentos. Escolha fazer algo que você possa até estar por perto, mas que não necessite muito de sua atenção. A casa é o corpo da família e precisa ser dada a manutenção. Quando morávamos com nossos pais, muitos de nós não tínhamos o expediente de comprar uma lâmpada sequer para o nosso quarto quando queimava. Mas agora, com o passar do tempo, na casa de vocês tudo vai precisando de reparos, as paredes precisam de pintura nova, o piso fica fosco, os encanamentos apresentam vazamentos, os chuveiros queimam, as torneiras pingam, o carro precisa de uma garagem, os móveis ficam velhos e fora de moda. Quando a família cresce e os filhos vão chegando, a casa vai ficando pequena, filhos não devem, ficar no mesmo quarto que os pais por muito tempo, porque podem ver o impróprio para sua idade. Quando se tem filhos de sexo diferente, chega uma hora em que o quarto dos dois deve ser separado, principalmente em se tratando de idades, muito opostas, porque geralmente dá briga, por causa dos interesses de cada um. Também é preciso comprar mais panelas, um fogão maior, uma geladeira maior, armários maiores, máquina de lavar maior, a casa vai ficando pequena, e é preciso aumentá-la ou se mudarem pra outra maior. Como a união faz a força, se os dois trabalharem, mais rapidamente se resolve estas questões.


NÃO SUFOQUE O OUTRO IMPONDO SUA PRESENÇA!


Saudade é bom sentir e pode até salvar um casamento. Quem nunca sentiu a falta do outro, pode não saber dar muito valor a ele(a). Às vezes é bom que um dos dois passe um tempo sozinho com os filhos, no caso de uma viagem, um dos dois vai primeiro, e depois o outro vai ao encontro. Isso é bom. Existem pessoas que quando foram jovens, já eram rabugentos, caseiros, engessados, pareciam uns velhos, mas com o passar dos anos, se renovam, se soltam, e tendo condições, passam a querer tirar o atraso, vão curtir a vida, querem até “tirar onda” de garotões, mocinhas. Outras já são o contrario, eram leves e se tornam pesarosos, se fecham... Não tem como saber no que cada um, vai se transformar com o tempo, não há bola de cristal que mostre como será nosso amanhã!
Essa pessoa com a qual resolvi me unir, mudou em que? Para melhor ou para pior? Qual a influencia que estou exercendo na vida dela(e) e a influencia que ela(e) está exercendo sobre mim? Eu me tornei melhor ou pior para os meus familiares e amigos?
Questionem os seus sentimentos, vocês conseguem imaginar essa outra pessoa “velhinha” ao seu lado? Será que eu estou mesmo disposto a compartilhar a minha vida com essa pessoa e aceitar seus defeitos e limitações?


E agora alguns trechos da Bíblia que eu amo demais para que vocês meditem: Coríntios 13,1 - Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Coríntios 13,4: - O amor é paciente não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor, 6 Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade 7 Tudo desculpa,tudo espera, tudo suporta... - “Amai-vos uns aos outros como vos amei”.


Algumas considerações finais
 Jesus não precisou gritar num microfone para ser ouvido, quando falou a cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Ele falava ao coração das pessoas e sua palavra vem transformando vidas até hoje. Com base em seus ensinamentos cristãos e minha vida religiosa e de Cristã que sou, é que escrevi este livro. Meu propósito é transformar vidas. Que através da leitura, possa haver uma ação transformadora, de tomada de consciência e de alinhamento, com os valores cristãos. Com clareza tento lhe fazer refletir sobre suas ações, se elas condizem com as atitudes de um Cristão. Quem sabe assimilando o conteúdo, que não foi gritado, mas contado através de relatos de pessoas, como você e eu , como nós, você possa criar coragem para mudar o que for necessário em sua vida. Você é capaz! E eu creio! Espero que eu possa ter contribuído um pouquinho para que reflitam sobre os assuntos aqui mencionados e se tiver sido bom para vocês, eu creio que irão indicar o meu livro a outras pessoas. Por hora: Meu muito obrigado a todos! Beijos!


Alice Silva de Mello (pseudônimo – Alice Rangel).


Biografia:
 Alice Silva de Mello nasceu no Rio de Janeiro, dia 28 de Janeiro de 1961, subtraída de sua família aos dois anos, foi para São José dos Campos, São Paulo, onde cresceu como Alice Alves Rangel no Bairro da Vila Ema. Estudou no colégio estadual João Cursino. Desde os dezesseis anos já era educadora e catequista, foi secretária em consultórios médicos e também esteve trabalhando com várias outras coisas. Formou-se Secretária Executiva e Auxiliar de Enfermagem. Aos 21 anos casou-se, época em que alfabetizava adultos na Escola Municipal Professora Otacília Madureira de Moura. Teve dois filhos. Foi voluntaria da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) e no CVV (Centro de Valorização da Vida). Nesta mesma época, dona de uma sorveteria no Parque Santos Dumont em São José dos Campos. Nos anos 80, fez Cursilho de Cristandade da Igreja Católica. Cantou no coral da Catedral São Dimas e na Paróquia Espírito Santo. Nos anos 90, foi Chefe escoteiro, militante contra o abuso de cenas de sexo e violência na TV. Cursou Teologia. Participou de grupos de oração da Renovação Carismática Católica, participou de cursos preparatórios para noivos e Encontros de Casais, ministrando palestras juntamente com seu esposo Vicente Carlo Lopes. Moraram três anos na pacata cidade de Cosmorama no interior de São Paulo, onde continuou como catequista, cantando no coral da Paróquia Santo Antônio e ministrando palestras não só para os casais como também para os jovens. Integrou a Equipe Pascom de Cosmorama-SP, escrevendo crônicas para o jornal Anúncio e lançou-secom candidata à vereadora, não se elegendo. Em 2000 fez parte da evangelização de porta em porta. De volta a São José dos Campos, escreveu um relato de experiência para a revista Pomba Branca da SNIE em 2004. Entre 2005 e 2006 cursou três semestres do curso de Psicologia na Universidade Paulista UNIP. De 2006 a 2008 fez cursos de Literatura na Biblioteca Pública Cassiano Ricardo, e em 2009 na FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo), escrevendo crônicas e contos infantis. Na Oficina cultural regional Altino Bondesan, fez oficina de iniciação ao rádio e lá mesmo, em 2010, participou do Núcleo de Ação e Pesquisa em Audiovisuais – NAPA, onde coletivamente com o grupo, realizou o filme: Fronteiras Extraordinárias, (Documentário que apresenta as dificuldades e superações de quatro cadeirantes) da cidade de São José dos Campos. No mesmo ano tornou se uma promotora legal popular do Centro Dandara, (Organização da Sociedade Civil de interesse Público – OSCIP) onde participou da Pesquisa: Poder as Mulheres – “Política, Isso é da minha conta”. Em 2011 Tornou se terapeuta de Reiki. Participou dos Encontros Musicais promovidos pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo em parceria com Associação Joseense para Fomento de Arte e Cultura - AJFAC, ministrado pelo maestro Marcelo Stasi, maestro da OSSJC. Atualmente mora em Votuporanga onde participa do Coral de viola: A voz do sertão, como fotógrafa e faz parte da Diretoria do Centro de Folclore e Cultura de Votuporanga, como conselheira fiscal. Organizou e realizou a Primeira Marcha das Mulheres pela Paz mundial na cidade de Votuporanga. E também se dedica a escrever em seu blog: alicerangelali.blogspot.com como Digital Influencer e outros livros.



DEDICATÓRIA
Dedico meu livro a todos os jovens casais e aos nem tão jovens assim, que por se amarem tanto, decidiram se unir em matrimonio e formar uma família. Tarefa nem sempre fácil para quem, hoje em dia, é cobrado tanto. Gostaria que, assim como eu, todos encontrem o seu amor e se empenhem sempre mais para que dê certo e para que seus filhos possam crescer em um ambiente de paz e de harmonia como eu cresci.



Esse livro foi concluído no ano de 2019

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