Pesquisar este blog

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016



- Para quem não sabe, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, nasceu  dia 6 de julho de 1907 em Coyoacán, Distrito Federal Mexicano.



- Ela contraiu Poliomielite aos 6 anos e devido a uma serie de lesões e operações ao longo de sua vida e um acidente grave aos 18 anos, começou a pintar auto-retratos durante a longa convalescença, com
um cavalete adptado a sua cama.


- Suas pinturas eram consideradas surealistas, mas na verdade, ela pintava sua própria realidade.


                       - Ela nos deixou a lição de que, apesar de sua dor existencial,


                                                     
                                                        soube dar colorido aos seus dias.


-  Eu particularmente, ouvi pela primeira vez o  nome dela, numa canção chamada Esquadros: de Adriana Calcanhoto do ano de 1992


https://www.youtube.com/watch?v=-WcTMnc8gJg


Eu ando pelo mundo prestando atenção 
Em cores que eu não sei o nome
Cores de almodóvar
Cores de frida kahlo, cores
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca,
Uma cápsula protetora
Ah! Eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus
Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome nos meninos que têm fome

Pela janela do quarto 
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
As crianças correm para onde?
Transito entre dois lados de um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo, me mostro
Eu canto pra quem?

Pela janela do quarto 
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle

Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle



Hoje experimentei  exatamente o tipo de dor de que Frida se refere em seu auto-retrato cheio de pregos. Na verdade estas dores todas aqui representadas, tanto no quadro como na vida da gente, se referem mesmo as fores da alma.
 - Ainda que esbocemos um sorriso no cantinho dos labios, lá por dentro, só mesmo Deus, sabe como esta a nossa alma, muitas vezes em frangalhos, cansada da vida,  cansada das lutas cotidianas, cansada de tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário