- Dia 26 de Novembro  Segunda-feira, Mateus comunicou que ele a Michelly não estavam mais juntos.
- Me ligaram da Defensoria, meus filhos vão poder manter o sobre-nome "Rangel", se quiserem, porque segundo o juiz Dr Jairo, já encorporou ao nome deles.
- O tapeceiro veio e levou nosso sofá para reformar, aquele que o Mateus trouxe, porque segundo eu havia dito antes, as pessoas jogavam fora sofá, melhores do que o meu da sala. Mas ainda não era hora de comprar os modelos novos reclinavéis e retrateis. O sofá dos sonhos ainda teria que esperar um pouco, reformamos aquele e optamos por ter um pufão no lugar do sofá de dois lugares, que era para poder esticar as pernas. Ainda me lembro do sofa da sala da minha casa de quando eu era criança, igualzinho este vermelhinho .

- Tivemos também um modelo antes desse que era riscadinho de azul, parecido com este aí de baixo.

- Os meu modelos favoritos são os clássicos, não são confortaveis, mas são chic, me lembram a casa do meu avó.

- Os mais confortaveis daquela época eram assim:

- Uma vez ganhamos um jogo de sofá usado da minha sogra, que eram desse modelo:

- Eu era doida, pega a poltrona sozinha, punha na cabeça e colocava pra fora, pra poder faxer faxina na casa, hoje sofro as conseguencias dos meus atos, sofrendo dores na coluna, meu marido me chamva de: "Paraiba Masculina", rs. Mas, é que eu nunca gostei de pedir ajuda, nem tinha paciencia de esperar alguém vir pra me ajudar.

- Hoje em dia, os novos modelos são mais confortáveis.

- Dia 25 de Novembro - Domingo, Vicente fez lazanha para o almoço.

- Nós assistimos na TV, entre outras coisas, o  programa The Voice Brasil.

- Assistimos também o program Domingão do Faustão.

-Quando eu era criança, eu adorava ver as bailarinas do programa do Chacrinha e suas botas longas. Hoje eu sei que elas não dançavam nada, mas eu assistia junto com o meu pai e a gente se divertia muito.

O Chacrinha era muito divertido e seu programa era uma verdadeira palhaçada!

- Dia 23 de Novembro - Sexta-feira, a noite, Vicente e eu fizemos a apresentação na SNIE.

Com o Preletor Jorge Myura

- Eu tinha aceitado ser a vice-presidente da Roseni na SNI e nesse dia seria a apresentação dos novos presidentes.

 - Dia 24 de Novembro - Sábado, olha só como minha alamandra esta bonita. Já esta dando algumas flores, para meu orgulho.

- Dia 24 de Novembro - Sábado, Vicente foi me levar para a loja e como ainda estavámos com um pouco de tempo, passamos na feira de artesanato que acontece na Praça Afonso Pena, todos os sábados de manhã.
- Olha só que graça, as roupinhas da Barbie, que esta senhora faz!

- A tarde Mateus e Jansen chegaram carregando um sofá em casa. Por incrivel que pareça eu via jogarem fora, sofás melhores do que o meu, que estava na  minha sala. Este que o Mateus trouxe, tinham jogado, ele pegou pra mandar reformar.
- A noite Vicente  e eu fomos na casa do Renato Simões Silva, nosso conhecida da SNI, ele foi vizinho de minha mãe, quando ele era criança e conheceu o meu irmão Eliseu Edson, que era joquei naquela época, ele tinha verdadeira admiração pelo irmão, queria ser joquei como ele. Nos contou muitas histórias interessantes daquela época.

- Nesse dia eu me lembro de ter pensado, um dia, vou escrever sobre a vida do meu rimão e muitos irão saber quem foi ele.

- Dia 19 de Novembro - Segunda-feira, estive na Defensoria Pública, para levar os dados  de minha mãe, falei com Ana Carolina, sobre mudar o nome dos meus filhos. Ela ficu de ver com o  juiz Dr Jairo, sobre isso. Depois iria me ligar para dar a resposta.
- Dia 22 de Novembro - Quinta-feira, tirei fotos de pessoas amigas, do meu cotidiano ali na loja. Pessoas que alegram o nosso dia, nos visitando ou passando rapidamente as vezes, mas sempre com um sorriso, uma palavra amiga.

                                 Sr Juvenal com seu netinho Bruno e o flanelinha Ezequiel.

- Ele passava todas as manhãs por ali, passeando com o Bruninho, um bebê muito sério a principio.

                                                            Olha só que sério que ele era!

                    - Havia entre a equipe de limpeza das ruas da cidade, o varredor, senhor Nelson.

                                                        Sempre muito alegre e divertido.

- Saindo do meu trabalho fui com o Vicente no velório do Carlito, pai da conterranea dele, Fatinha.
- Eu conheci a Fatinha assim que me mudei para o Jardim Satélite, ela trabalhava no Bazar Elaine, que ficava ali na Rua Virgem, rua paralela a rua onde eu morei. Fui cliente dessa loja muitos anos. Depois ela se mudou para a Av. Cassiopeia e ao lado era a lojinha de calçados dos pais do Oscar, que hoje tem uma rede de lojas chamada, Oscar Calçados. Assim que o Oscar e suas irmãs abriram a primeira loja na Av Andromeda, fomos um de seus primeiros e fieis clientes. A qualidade dos artigos era muito boa e o atendimento também. Nós sempre davámos preferencia para comprar com o Serginho, um dos primeiros funcionarios da loja. Depois que abriram outras lojas, onde ele estivesse, nós procuravámos por ele e se ele não estivesse naquela hora, voltavámos depois.
- Agora esta rede de lojas é bem grande, tem até em outras cidades.

- Dia 17 de Novembro de 2012 - Sábado. Eu vinha já há algum tempo, colecionando livrinhos de estorias infantis, para quando tivessemos netos, poder presentia-los. Pedi ao Vicente que fizesse uma caixinha de madeira para guarda-los, ele estava fazendo.

- O dia em que tiver netos serei a primeira a incentivar a leitura, por isso já estou me preparando pra isso,rs
- A noite Vicente e eu saimos para pesquisar preço de sofá e notebook, no vale Sul Shopping. Depois fomos comer pizza na Word pizzas.

- Quando chegamos em casa o ensaio de música do Mateus e amigos,  já tinha cabado, sorte dos vizinhos, que coitados, aturavam sem reclamar, principalmente a minha amiga Josy. Estavam em casa: Zé e a namorada Len, Saulo e Renata, Chileno, Will, Mateus e Michelly, eles já estavam tomando uma cervejinha para relax.

Eu vivia meu inferno astral nessa época.

- O Dr Fernando me diagnosticou na época  com Distimia.

O que é Distimia?

 Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.

O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir.

Só no Brasil existem cinco a 11 milhões de pessoas que sofrem desse mal, de acordo com a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA).

Causas

A causa exata da distimia não é conhecida. A distimia pode ter causas semelhantes à depressão tradicional, incluindo:

• Fatores bioquímicos: pessoas com distimia podem ter mudanças físicas em seus cérebros. O significado destas mudanças ainda é incerto, mas pode ser um caminho para buscar a causa
• Fatores genéticos: a distimia parece ser mais comum em pessoas com grau sanguíneo de parentesco
• Fatores ambientais: tal como acontece com a depressão, o ambiente pode contribuir para a distimia. As causas ambientais são situações da vida que são difíceis de lidar, como a perda de um ente querido, problemas financeiros ou um alto nível de estresse.

- Levando em conta, que eu havia passado por um aborto no começo daquele mesmo ano e que as mudanças hormonais na mulher, causam desgaste emocional, durante o periodo de gestação e  agora o AVC de minha mãe e todas as suas conseguencias,  era natural que eu estivesse me sentindo assim tão mal. Meu pesadelo não parecia, ter mais fim. O desgaste físico pra dar conta de tudo, falta de atividades prazerosas, desiquilibrio emocional e ainda sem falar dos problemas, não há quem aguente tanta coisa. Só eu sei o que eu passei.

- Dia 16 de Novembro - 3 anos que o Dr Fernando Scalhi morreu. Ele era o neurologista do Vicente quando o conheci pessoalmente, já havia tido alguns contatos com ele, quando era secretária do Dr Rios, nos meus 16 aninhos. Eles as vezes tratavam do mesmo paciente e então eu ligava pro consultório dele, para que se falassem. O Dr Fernando atendia num predio da Av. 9 de Julho em SJCampos, quando fui pela primeira vez passar por atendimento com ele, eu tinha muitas dores de cabeça quando o Vicente me levou até lá, para passar por consulta. Tinha  um dia em que ele atendia só gente carente. Não era o nosso caso, mas ele não cobrava consulta de nós dois também. Eles eram amigos do Banco Nacional. Vicente o conheceu através do padrinho Bento, ambos eram clientes do Banco. Durante a minha consulta, lembro que reclamei de agir por impulso, estar meio agressiva sem querer. Na verdade eu estava pilhada com tudo que estava me acontecendo. Minha vida tinha virado de cabeça pra baixo. Quando voltei de minha viagem de fim ano do Rio de Janeiro, tudo havia se transformado num pesadelo. Minha mãe, tinha tinha tido derrame, (AVC) e eu passei a ser então arrimo de família. Todas as responsabilidades que eram dela, passaram a ser minha. Fazer comprar, limpar e organizar a casa, pagar contas, cuidar dela e de mim mesma. Sem ninguém para me orientar ou acessorar, eu tive que me virar sozinha. Não foi nada facíl, eu só tinha 17 aninhos e nenhum adulto por perto. Lembro que minha mãe costumava contar a historinha de um burro que não queria ajudar o outro a carregar uma carga e o que carregava morreu. Sobrando para o outro ter que carregar tudo sozinho. Era exatamente assim, como que eu me sentia, agora.

- Tirei forças nem sei de onde e me mantive forte. Perdi meu emprego, todos os amigos sumiram, fiquei completamente só até conhecer o Vicente. Eu tinha um namorado sim, o Fábio Coelho de Mogi das Cruzes, mas ele só vinha nos fins de semana e eu não costumava falar de meus problemas pra ele.
- Nós tínhamos uma relação muito harmoniosa, achei até que ele fosse o meu principe. Baixinho sim, mas um amor de pessoa. Eu não podia colocar salto que ficava mais alta do que ele, mas isso não importava nem um pouco. Hoje olhando pra trás eu vejo, que nossa relação era de irmãos.
- Esta foto aí de cima eu tive que tirar pra poder fazer a carteira de trabalho. Quando chegou a época de tirar o título de eleitor eu nem sabia e perdi o prazo, por conta dos acontecimentos. Minha amiga Valéria, foi quem me deu um toque e quando fui fazer, tive que pagar uma multa. Ela foi a unica amiga, que se manteve ao meu lado, nessa pior fase da minha vida, mas estava cursando magisterio e não tinha muito tempo.  Era o nosso sonho, cursarmos juntas.
- Até hoje eu a considero a melhor amiga de todos os tempos, mesmo não tendo mais contato, ela é a numero um do meu coração. A primeira a demontrar a verdadeira amizade por mim. Amar é dedicar-se e ela se dedicou a mim, na medida do possivél. Se eu não gostasse de alguém, ela não gostava também. Rs

- Dia 11 de Novembro - Domingo, coletei a urina 24 horas, comecei no Domingo, até a manhã de Segunda-feira e levei para o laboratório.
- Na segunda-feira dia 12 de Novembro, a Defensoria me ligou, queriam os numero de documentos de minha mãe. liguei e falei com meu irmão Everaldo, ele ficou de me enviar.
- Dia 13 de Novembro aniversario de 33 anos da (Jú),Juliana, nora da minha amiga Cidinha. Eu há conheci no casamento dos meus amigos Marques e Cidinha, um amor de moça e como ela é linda!

                                                                  Ela e a filha Julia

- Dia 9 de Novembro - Sexta-feira, percebi que haviam pinguinhos de àgua ao redor do nosso quarda-roupas e da cômoda, era a madeira respirando, eu nunca tinha visto isso antes.
- De manhã fui tirar sangue, foram 8 tubinhos na coleta. Me senti fraca, com o coração acelerado e com as pernas mole. Não fui trabalhar. Vicente me buscou no laboratório.
- Maria disse: - Não sabia que ela era tão mole, desse jeito! Rs
- A tarde estava passando na TV, o filme: Sempre ao seu lado. Nós ja tínhamos visto no cinema, é muito lindo, se gosta de cães e quer chorar, assista.

- Quando eu era criança, lembro-me de meu pai me contar uma história parecida. O dono do cachorrinho morreu e ele foi ficar morando em cima do túmulo.
- Dia 10 de Novembro - Sábado, antes de ir trabalhar fui na igreja Cristã Evangelica. Todo ano nesta data, eles servem um café especial para os comerciarios e logo em seguida evangelizam, convidam a participar de um culto. Eu quando era criança, costumava ir de vez em quando nessa igreja com minhas tias: Tereza e Ester. O Pastor ainda é o mesmo.

Pastor João Arantes e esposa Nilza(ele é irmão de minha tia Ester).

- Minha amiga do ginásio, Priscila esteve na loja, conversamos, ela só tem uma filha. Quando meu filho Lucas estudou no Meirellis, ela deu aula pra ele de Educação Artística.
- A tarde Vicente trocou a válvula da descarga do banheiro lá de casa. Que sorte a minha ter um marido faz tudo. Já pensou cada coisinha que quebra, ter que chamar alguém, ter de pagar para concertar.
- Depois ele  fez bolo de fubá.

- A noite fomos na minha cunhada Antonieta, ver o amigo Tom João e a irmã Lena que estavam lá de passagem.

- Tenho muito carinho pelo Tom João, ele foi meu cabo eleitora, quando me candidatei a vereadora em Cosmorama. Ele me levou a todos os sítios e fazendas de seus conhecidos na região. A Lena irmã dele, foi uma das primeiras pessoas que conheci, no primeiro terço que fui rezar na casa da vizinha Roseli, que ficava em frente a minha casa, no bairro da Estação em Cosmorama.

                                              - Estavámos sempre juntos, naquela época.

                          - Vicente colocou o Tom Joaõ para falar com o Lucas no Nextel.