Lá eu pude despertar e fazer uso dos meus talentos, porque tive oportunidade. O Sr Chaves, vice-presidente foi a pessoa que acreditou em mim, o Dr Mário Ottoboni idealizador do método APAC, também me deixava completamente a vontade. Havia um respeito e um carinho muito grande por parte dos presos, com a gente. A sensação era de estar em família. Nós voluntários estávamos no mesmo barco, procurando os melhores caminhos para ser feliz. Vi muita gente expressar seus sentimentos e chorar, meu desejo era poder curar- lhes a alma. Nunca se tocava no assunto de suas vidas pregressas, "não se deve cutucar as feridas alheias".
Fiz muitos amigos por ali, não vou entrar em detalhes aqui, mas alguns presos do regime semi-aberto frequentaram minha casa, uma amiga minha voluntaria, namorou um deles.
- Eu e minha amiga Jaqueline, ( que conheci lá dentro da APAC), fomos para São Paulo conhecer a Psicologa Renat Jost de Moraes, de Belo horizonte (que tinha criado o método ADI/TIP ) foram quatro dias de curso. Foi maravilhoso.
- Eu tinha me beneficiado desse método e queria saber mais para poder divulga-lo. Li os dois livros dela: "As chaves do Inconsciente" e "O inconsciente sem fronteiras".
- Durante o meu tratamento, muitos sentimentos ruins foram curados. Nada me ajudou mais do que este tratamento. Em apenas algumas sessões com o professor Hugo, eu tive alta e numa delas recebi das mãos dele, o meu Ministério, que é: " Curar os corações doloridos".
O Vicente também foi atendido por ele e foi muito bom. Durante as sessões, era como estar assistindo o filme da minha vida e tentar mudar os sentimentos, ali na raiz dos problemas. O principal de tudo, eu tinha conseguido me perdoar do aborto e agora estava em paz comigo mesma.
- Lá na APAC nós os voluntários eramos chamados de padrinhos e madrinhas e uma vez por mês havia uma missa com homenagens para aqueles que mais se destacavam. No dia 6 de janeiro de 1997 fui homenageada e o Lucas, meu filho estava lá para me ver. Era uma missa aberta aos familiares e visitas. Lá eu conheci o Padre Luiz Fernando de Santa Branca.
Ele costumava ir lá, para atender confissões. O Padre Afonso era o Pároco oficial da APAC. Fui madrinha de crisma de um preso. Fiquei lá seis anos. Surgiu uma oportunidade de cursar Teologia, fui. O professor que eu mais gostava era o Padre Edney.
- Muitas vezes eu saia da APAC e passava na sorveteria, para conversar com a Maria, nossa funcionaria, lembro que eu tinha 32 anos, quando falei pra ela:- Maria, ora por mim, porque tenho um espirito muito inquieto.
- Além de que eu também tinha um espirito de suicida, que vivia me rondando. Qualquer coisa, eu tinha vontade de me matar ou morrer.
- Quando o Mateus tinha 7 anos, ele não queria comer nada, saia para a escola sem comer e quando voltava não comia também, não dormia e todas as noites, ia para nossa cama. Levamos ele na Irmã Emerencia, na Obra Social e Assistencial Magnificat, (Av. João Rodolfo Castelli, 2855 - Putim, São José dos Campos - SP, 12228-000 - Telefone:(12) 3944-1314). Ela conversou com ele em particular, acho que ela fez uma oração também e ele se curou. Eram tempos difíceis em que só tínhamos ovo para comer e olha lá, o Mateus não gostava de ovo. Eu chorava muitas vezes e clamava a Deus por sua misericórdia e pela cura dele. Ele não me deixou sem resposta.
- Um dia no meu quarto de olhos fechados, senti que havia uma luz de cor forte da cor do por sol ao lado de minha cama, podem me achar maluca, mas eu sei que era Ele, Deus, ele veio me visitar, não tenho dúvidas. eu também senti um calor que aquecia, mas não queimava, esta foi minha experiência pessoal com Deus.
- Tempos depois estive na APAC e quando entrei, um preso chamado Samuel, que me abriu a grade, falou: Você brilha tanto que ofusca os meus olhos. Brilha mais do que o sol.
- Em casa eu comecei a contar para o Vicente sobre algumas revelações que eu tive: Eu disse que havia alguém com Câncer na família e que nossa vizinha Neiva também estava.
- Que eu vi em sonho, alguém jogar uma criança pela janela e que haveria uma ecatombe. Eu nem conhecia esta palavra, nunca tinha ouvido falar nela.
- Em 1993 o nosso filho Lucas, como muitos meninos, que colecionam alguma coisa, colecionava caixinhas de maços de cigarros, era a coqueluche entre as crianças e nos comprávamos cigarros só para poder colaborar. Um dia uma professora falou que aquilo era um absurdo. Não demorou muito, por ele mesmo, não quis mais e deu fim em todas elas.
- O nosso filho Mateus aos 8 anos, era muito reservado, mas gostava muito de jogar futebol, torcia para o São Paulo e seu ídolo era o Zete ( goleiro do seu time). Ele dizia que quando crescesse queria ser padre e me perguntava: mãe, padre pode jogar bola? Ele queria ser padre, mas poder jogar bola, então eu lhe dei o exemplo do Frei Vitorio, que era sacerdote e também jogava bola.
- Seu prato preferido era macarrão e adorava comer bolo de chocolate, sorvetes e doces de chocolate.
- Os nossos dois meninos adoravam comer lanches do Mac´Donald´s, então uma vez por mês, patrocinados pela minha mãe, íamos ao Center Vale Shopping, lá eles também se divertiam nos brinquedos, já combinávamos antes, que podiam ir uma vez em cada um deles. Levávamos a minha mãe também, para passear com a gente, algumas vezes ela não queria sair do carro e ficava lá.
- Minha mãe estava com 71 anos e bem esclerosada.
- Como tinha voltado a estudar , perguntei para a professora, o que era ecatombe, mas ela também não sabia. Eu também estava fazendo curso de computação.
- Mateus assim que saiu do jodô, entrou para capoeira, seu batismo aconteceu no Sesc, onde recebeu seu cordão verde. Eu sempre curti capoeira desde meus 12 anos, quando meu paquera Antonio Carlos Guedes, era capoerista e se apresentava no colégio João Cursino e praça Afonso Pena, com o mestre Lobão, ( Everaldo Bispo de Souza), que ajudou a fundar a primeira academia de capoeira do Vale do Paraiba, a Academia Besouro Manganguá, em 1971. Ele participou do filme do Massaropi e de mais dois filmes.
- Um dia nosso filho Mateus achou um gatinho e pediu para levar pra casa, deixamos. A Úrsula por incrível que pareça aceitou numa boa. Tempos depois, adotamos uma cadelinha da rua, chamada Kelly. Ela estava prenha, Vicente fez uma casinha de madeira pra ela se abrigar com os filhotes. Depois que eles desmamaram, arranjei dono para todos. Ficamos então com duas cadelas e o gato, fora uma outra cadelinha chamada Pipoca, que costumava aparecer por lá de vez em quando, aí eu dava banho nela, dava água e comida.
Mas ela não gostava de ficar presa e ia embora a noite.
- Em casa a noite, a preferencia de ver TV era dos filhos, eles assistiam geralmente ao programas da TV Cultura: Mundo da lua e Castelo Ra Tim Bum.
- Nos fins semana passávamos como os filhos e as vezes os sobrinhos, pra tomar um sorvetinho lá no nosso trailer.
Andrew´s nosso gatinho
- Lá na APAC nós os voluntários eramos chamados de padrinhos e madrinhas e uma vez por mês havia uma missa com homenagens para aqueles que mais se destacavam. No dia 6 de janeiro de 1997 fui homenageada e o Lucas, meu filho estava lá para me ver. Era uma missa aberta aos familiares e visitas. Lá eu conheci o Padre Luiz Fernando de Santa Branca.
Ele costumava ir lá, para atender confissões. O Padre Afonso era o Pároco oficial da APAC. Fui madrinha de crisma de um preso. Fiquei lá seis anos. Surgiu uma oportunidade de cursar Teologia, fui. O professor que eu mais gostava era o Padre Edney.
- Muitas vezes eu saia da APAC e passava na sorveteria, para conversar com a Maria, nossa funcionaria, lembro que eu tinha 32 anos, quando falei pra ela:- Maria, ora por mim, porque tenho um espirito muito inquieto.
- Além de que eu também tinha um espirito de suicida, que vivia me rondando. Qualquer coisa, eu tinha vontade de me matar ou morrer.
- Quando o Mateus tinha 7 anos, ele não queria comer nada, saia para a escola sem comer e quando voltava não comia também, não dormia e todas as noites, ia para nossa cama. Levamos ele na Irmã Emerencia, na Obra Social e Assistencial Magnificat, (Av. João Rodolfo Castelli, 2855 - Putim, São José dos Campos - SP, 12228-000 - Telefone:(12) 3944-1314). Ela conversou com ele em particular, acho que ela fez uma oração também e ele se curou. Eram tempos difíceis em que só tínhamos ovo para comer e olha lá, o Mateus não gostava de ovo. Eu chorava muitas vezes e clamava a Deus por sua misericórdia e pela cura dele. Ele não me deixou sem resposta.
- Tempos depois estive na APAC e quando entrei, um preso chamado Samuel, que me abriu a grade, falou: Você brilha tanto que ofusca os meus olhos. Brilha mais do que o sol.
- Em casa eu comecei a contar para o Vicente sobre algumas revelações que eu tive: Eu disse que havia alguém com Câncer na família e que nossa vizinha Neiva também estava.
- Que eu vi em sonho, alguém jogar uma criança pela janela e que haveria uma ecatombe. Eu nem conhecia esta palavra, nunca tinha ouvido falar nela.
- Em 1993 o nosso filho Lucas, como muitos meninos, que colecionam alguma coisa, colecionava caixinhas de maços de cigarros, era a coqueluche entre as crianças e nos comprávamos cigarros só para poder colaborar. Um dia uma professora falou que aquilo era um absurdo. Não demorou muito, por ele mesmo, não quis mais e deu fim em todas elas.
- O nosso filho Mateus aos 8 anos, era muito reservado, mas gostava muito de jogar futebol, torcia para o São Paulo e seu ídolo era o Zete ( goleiro do seu time). Ele dizia que quando crescesse queria ser padre e me perguntava: mãe, padre pode jogar bola? Ele queria ser padre, mas poder jogar bola, então eu lhe dei o exemplo do Frei Vitorio, que era sacerdote e também jogava bola.
- Seu prato preferido era macarrão e adorava comer bolo de chocolate, sorvetes e doces de chocolate.
- Os nossos dois meninos adoravam comer lanches do Mac´Donald´s, então uma vez por mês, patrocinados pela minha mãe, íamos ao Center Vale Shopping, lá eles também se divertiam nos brinquedos, já combinávamos antes, que podiam ir uma vez em cada um deles. Levávamos a minha mãe também, para passear com a gente, algumas vezes ela não queria sair do carro e ficava lá.
- Minha mãe estava com 71 anos e bem esclerosada.
- Como tinha voltado a estudar , perguntei para a professora, o que era ecatombe, mas ela também não sabia. Eu também estava fazendo curso de computação.
- Mateus assim que saiu do jodô, entrou para capoeira, seu batismo aconteceu no Sesc, onde recebeu seu cordão verde. Eu sempre curti capoeira desde meus 12 anos, quando meu paquera Antonio Carlos Guedes, era capoerista e se apresentava no colégio João Cursino e praça Afonso Pena, com o mestre Lobão, ( Everaldo Bispo de Souza), que ajudou a fundar a primeira academia de capoeira do Vale do Paraiba, a Academia Besouro Manganguá, em 1971. Ele participou do filme do Massaropi e de mais dois filmes.
- Um dia nosso filho Mateus achou um gatinho e pediu para levar pra casa, deixamos. A Úrsula por incrível que pareça aceitou numa boa. Tempos depois, adotamos uma cadelinha da rua, chamada Kelly. Ela estava prenha, Vicente fez uma casinha de madeira pra ela se abrigar com os filhotes. Depois que eles desmamaram, arranjei dono para todos. Ficamos então com duas cadelas e o gato, fora uma outra cadelinha chamada Pipoca, que costumava aparecer por lá de vez em quando, aí eu dava banho nela, dava água e comida.
Mas ela não gostava de ficar presa e ia embora a noite.
- Em casa a noite, a preferencia de ver TV era dos filhos, eles assistiam geralmente ao programas da TV Cultura: Mundo da lua e Castelo Ra Tim Bum.
Mundo da Lua foi um seriado brasileiro produzido e exibido pela TV
Cultura, criado por Flávio de Souza e protagonizado por Luciano
Amaral, mostrado originalmente
entre 6 de
outubro de 1991 e 27 de
setembro de 1992, totalizando 52 episódios.
A transmissão do seriado
perdurou por vários anos na TV Cultura, sendo um campeão de sucesso e audiência
da emissora nos anos 90. Foi exibido também na Rede
Globo em 1993, e
atualmente é exibido na TV Rá
Tim Bum em vários
horários.
O seriado apresenta Lucas
Silva e Silva, um garoto que ganha um gravador de seu avô paterno Orlando ao
completar dez anos. Em meio aos problemas típicos da passagem da infância para
a adolescência, Lucas cria no gravador histórias a partir de como gostaria que
as coisas fossem. Ele vive na casa do avô com os pais, Rogério, professor que
se desdobra para conseguir trabalhar em três empregos, e Carolina, que trabalha
em uma boutique; a irmã mais velha, Juliana; e a empregada Rosa, que enquanto
namora Marcelo, conversa com apresentador Ney Nunes em seu rádio.
- Nos fins semana passávamos como os filhos e as vezes os sobrinhos, pra tomar um sorvetinho lá no nosso trailer.
Andrew´s nosso gatinho
![]() |
| Kelly nossa cadelinha adotada da rua. |
Eu aos 33 anos
- Mas tarde foram a vez de assistir os seriados: Confissões de adolescente e Anos incríveis.
- Com as atrizes: Maria Mariana, Daniele Valente, Georgina Goes, Debora Secco e o ator: Luiz Gustavo
Confissões de
Adolescente é um seriado brasileiro que estreou em 22 de
agosto de 1994 na TV
Cultura. Também foi exibido na Band, Nickelodeon e no Multishow. A série recebeu uma indicação ao Emmy Internacional de melhor programa infanto-juvenil em 1995.
O seriado anos incriveis durou seis temporadas na rede americana ABC, de 1988 a 1993. No Brasil, o programa foi exibido pela primeira vez na TV Cultura em meados da década de 1990 obtendo enorme sucesso, mais tarde TV Bandeirantes, Multishow e Rede 21 também exibiram a série até voltar à TV Cultura novamente.
Apresentou as questões sociais e os eventos históricos do final dos anos 60 e início dos anos 70, recheado de músicas da época através dos olhos do protagonista Kevin Arnold, que também vive os assuntos da adolescência (principalmente com seu grande amigo Paul e sua paquera, Winnie Cooper), diversas situações com seus familiares e outros. Enquanto se passam as histórias, os acontecimentos são narrados por um Kevin mais velho e experiente, que descreve o que acontece e conta o que aprendeu de suas experiências. Era isso que tornava a série especial e diferente das outras.

























.jpeg)























