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quinta-feira, 3 de agosto de 2017



- Dia 3 de Outubro de 2013 - Há quatro anos tirei o útero, a melhor coisa que me aconteceu, foi isso.
Depois de ter tido os filhos e ter a certeza de que não iria mais engravidar, tirar o útero ainda que por motivo de doença, (afinal eu estava cheia de miomas e tinha histórico de câncer de útero na família,) ter feito esta cirurgia foi muito bom mesmo. As pessoas me diziam, o quanto era bom, mas eu não acreditava. eu vivia tendo problemas, sentindo dores durante a  TPM e o azar de quando estava menstruada ter um fluxo muito intenso e vazar muitas vezes. Dr João Cerruti, dizia que depois de ter filhos o útero só servia pra dar doenças e é verdade, acabou a função, não serve mais pra nada. Eu não gostava da idéia de ser mutilada, chegar na presença de Deus e me apresentar faltando um pedaço de mim, mas hoje sei que isso é bobagem, se eu não tivesse feito a cirurgia, eu podia não estar mais aqui hoje, dando meu relato pra vocês. Aos 36 anos eu havia tirado um pólipo, fiquei desesperada quando soube que tinha que faze-lo. Podia ser um tumor maligno, graças à Deus não era, mas a angustia da espera pelo resultado da biopsia, foi muito grande. Aos 39 eu tive uma grande infecção no útero e de novo, foi um tormento.  Me assombrava a idéia de novo, de vir a ser um câncer. Nessa época Vicente e eu estavamos planejando reverter a vasectomia e ter pelo menos mais um filho. Estavámos vendo como isso poderia ser feito, eu sarei, mas logo depois que ele infartou, achamos melhor não continuar pensando mais nisso. Embora o ginecologista Dr  João Carlos Muzeti, que me atendeu, em Votuporanga, disse que eu estava sim, em condições de ter, mais um filho. Estava ótima.










-  Dia 4 de Outubro  de 2013 - Mas uma desavença entre nós dois por causa de celular. Desde que o abençoado celular existe, que serve de discordia entre os casais, em casa não é diferente.


- Dia 5 de Outubro de 2013, Mateus ia com as primas Carolina e Daniela levar a vó Elza pra tomar um chopp no Restaurante Gogó da Ema, que fica na Av. Dr. Ademar de Barros, 1166, mas acabou não indo, só elas foram. Que bom seria se minha sogra conseguisse sair mais de casa, para se distrair, com certeza teria menos dores e  viveria melhor.









Minha sogra Dona Elza, degustando um pastel e tomando um chopp escuro.






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