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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

- Dia 4 de Abril - Quinta-feira,  o meu notbook chegou pelo correio, fiquei tão feliz!!!
- Como é bom trabalhar e poder adquirir coisas que precisamos e que nos fazem bem, mais uma feliz aquisição.  Com a orientação do Rafael filho da minha amiga Maria, acertei na escolha. Nunca tive nenhum tipo de problema com a marca Acer.
- Dia 6 de Abril - Sábado a noite comecei a escrever um livro para dar algumas dicas aos noivos, baseado em minhas próprias experiencias, nas experiencias de pessoas próxiamas a mim e no que andei observando pela vida a fora.
- Dia 7 de abril - Domingo a noite, Vicente e eu fomos conhecer o Kart Center, adorei este lugar, tem varios ambientes, onde a família toda pode se divertir. Fomos muito bem tratados lá.





















- Mais tarde pelo face, conversei com  minha irmã Amália, que ainda esta fragilizada por ter perdido seu filho Ricardo, há dois anos. Eu não cheguei a conhece-lo. Só por fotos dele, ainda criança. Pela foto dá pra ver que era um belo rapaz, o meu sobrinho. Não importa o que os filhos façam, nenhuma mãe quer enterrar um filho.


- Dia 2 de Abril - Terça-feira, Vicente trouxe uma bola Pink, bem grande, de presente  para Meg. Ele havia ganhado de brinde, ao abastecer o carro no posto Lisboa, da Av Salinas 1055, no Bosque dos Eucaliptos. Meg adorava brincar com elas.




Apartir desse dia, ele sempre  trazia para casa, as bolas que ganhava de brinde do Posto de gasolina, ao abastecer e davámos para as crianças da vizinhança. Quando eu estava com ele, fazia questão de escolher as mais bonitas.



- A noite conversei com meu primo Rinaldo Rangel, pelo face, há muitos anos, nós não tínhamos notícias um do outro. Ele estava trabalhando fora do Brasil. O Facebook tem muita coisa boa e legal, uma delas é nos aproximar de pessoas que não vemos a muito tempo, seja um parente, um amigo ou colega de escola, enfim, isso é maravilhoso. Tem pessoas maldosas que usam para outros fins, mas eu fiz e continuo fazendo  novas amizades. Não adiciono quem eu não conheço pessoalmente, mas as vezes abro excessão para algum parente distante,  aceito sim, algum amigo de amigo meu, que eu ja tenha alguma referencia e só.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

- Dia 1°de Abril - Segunda-feira, dizem que é o dia da mentira, mas para meu filho Lucas, algo supreendente conteceu, conheceu uma pessoa muito especial, que iria mudar muito sua vida. Lane 31 anos, separada, mãe de tres filhos.


- Ela foi a primeira visita dele no apartamento novo.
- Também é o dia do aniversario de minha linda sobrinha Marina, filha de minha irmã Maristela.



- Dia 2 de Abril - Terça-feira - Dia internacional do livro Infantil.
- Quando eu estava com 42 anos, eu quiz deixar registrado  num livrinho, o que significou pra nós, tres de nossos bichinhos de estimação e escrevi uma estorinha chamada: "Kelly a cadelinha preta e seus amigos". Nela, eu conto em especial, sobre a vida de uma de nossas cadelas.

- Numa tarde ensolarada, meu filho Lucas e eu saímos para ir ao bairro vizinho, buscar meu secador de cabelo no conserto. Ainda na rua de casa, encontramos uma cadelinha preta, bem peluda, que já há alguns dias ficava no meio da criançada da rua de casa, enquanto jogavam vôlei.
Muito mansinha começou a nos seguir. Vi que ela estava cheia de carrapicho e parei para tirar. Depois disso, ela nos seguiu de volta até nossa casa, sempre assustada, ia procurando por todos os lugares algo para comer.
Ao chegar em casa, achei melhor dar leite e pão, como forma de gratidão por sua companhia. Ela tomou e foi embora.
 No outro dia, ela apareceu lá em casa logo cedo. Comentei com meu marido, que ela devia ter vindo procurar pelo leite. Ele disse: 
- Por que você não deu ainda? E assim, comecei a dar-lhe leite todos os dias. Podia vê-la, lá fora atrás da grade olhando pra nós e esperando pelo leitinho. Nós já tínhamos uma cadela linda, de pelagem amarela e olhos verdes, que se chamava Úrsula. Logo que me casei,  ganhamos a Úrsula, ela estava com quarenta dias de vida.


- Kelly apareceu na nossa vida como uma coisa boa. Ficava atrás da grade olhando do portão. 
-Durante uma semana de chuva, achei melhor deixá-la na garagem. Aos poucos começou a entrar em casa, até perto da porta, até que foi  se chegando cada dia mais e assim, Úrsula foi também aceitando sua presença. Dentro da cozinha, ela  ficava pertinho de mim, enquanto eu lavava a louça. Quando meu outro filho chamado Mateus passava perto de mim, ela sentia ciúmes e pulava nele querendo morder, mas não era de verdade. Logo ela parou com isso e com o passar do tempo foi entrando para o resto da casa.



- Já que ela estava ficando por lá, dei-lhe um banho. Emprestei a corrente do cachorro da vizinha e levei-a ao veterinário. Pelos dentes, ele disse que ela devia ter um ano.
- Um dia percebemos que ela ia ter filhotes. Então pedi ao meu esposo pra fazer uma casinha pra ela.
Foi engraçado, parecia que ela sabia que aquela casinha seria pra ela. Passado dois meses nasceram oito cãezinhos todos pretinhos e peludos, parecidos com ela, não foi difícil arranjar dono pra eles.


- Um dia o Mateus me contou que ele e o coleguinha Alan, estavam cuidando de um gatinho que encontraram no meio do mato. Eles levavam leite todos os dias, e fizeram um esconderijo pra ele se abrigar da chuva. Estavam querendo trazê-lo para nossa casa, e me perguntaram se podia. Meu medo era da Úrsula e da Kelly não o aceitarem, mas acabei deixando.


No começo, de fato não foi fácil, a Úrsula detestava gatos e eu tive que ter muita paciência para conversar com ela. Mostrar o gatinho e dizer: esse é o Andrews, o gatinho do Mateus, que veio morar com a gente, nós gostamos dele e continuamos gostando de você também. Com o tempo ela acabou aceitando. Com a Kelly não houve problemas e logo podíamos ver todos os três juntos, esticados no quintal, tomando sol.
Era engraçado, a Úrsula pegava o cobertorzinho de dentro da casinha e colocava sobre a vasilha de leite dela, para que o Andrews não bebesse. 

   
- Aconteceu novamente mais uma vez, a Kelly deu cria e teve oito filhotinhos. Cheguei a colocar anuncio no rádio e vieram 22 pessoas querendo um cãozinho. 
- Aos quatorze anos de idade, Úrsula já era considerada um cão muito velho, estava muito doente e tivemos que sacrificá-la. Eu a levei a clínica veterinária onde lhe aplicaram uma injeção para dormir. Ela lambeu minha mão, como se despedindo agradecida pelos bons anos que passamos juntas. No seu olhar pude sentir que ela sabia o que estava acontecendo.


- O gatinho Andrews um dia saiu e não voltou mais, era 1998 e a Kelly estava conosco a uns seis anos, mas como ela tinha mania de correr atrás dos carros, um dia foi atropelada e morreu. Ficamos muito tristes, porque sentíamos muito a falta de cada um deles, a casa estava tão vazia e sem graça, eu até estava querendo juntar dinheiro pra comprar um cãozinho de raça. Só que logo acabei ganhando uma outra cadelinha branquinha, que parecia de algodão, do jeito que eu sempre sonhei ter, desde criança, mas está é uma outra história que continua no próximo livrinho.



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Dia 15 de Março - Sexta-feira, há 54 anos tem máquina de lavar no Brasil - Oh! Glória! Felizes somos nós, que vivemos nessa época de máquinas de lavar e outras tantas facilidades. Como era difícil para nossas mães, que não tinham máquina, ter que deixar de molho, esfregar, torcer. Lembro-me que minha mãe, esfregava a roupa e colocava num quarador feito de folhas de zinco, (feito pelo pai), que parecia com uma mesa. Ela usava umas trouxinhas feitas de pano, com  anil dentro, para clarear as roupas brancas, enquanto elas ficavam de molho.
- Quanto a passar, as roupas, elas  se acumulavam numa cadeira ao lado do guarda roupas ao ponto de não me servirem mais, tanto era a demora para serem passadas, porque minha mãe, não gostava de passar. As máquinas que minha mãe tinha, eram de: moer carne, de costura e cilindros para fazer macarão. Do nosso convivio, eu não conhecia mais ninguém que tinha o que ela tinha, naquela época.


Maquina de moer carne manual.



Maquina de costura.

Este era o modelo da mesinha, da máquina de costura.


Cilindro manual de massas.



- Hoje eu só queria que tivesse alguma maneira de não precisar pendurar, recolher e ter de guardar as roupas,kkkk. Não tô querendo mais nada né! É tão bom, quando temos alguém que faça isso pra gente! Quem tem agradeça muito. De todas as vezes em que tive alguém que me ajudasse, dei muito valor, respeito, carinho e procurei ser uma boa patroa.


- E a gravidez da Fabiana havia chegado ao fim.
- Dia 20 de Março - Quarta-feira, nasceu a Yasmim, filha da Fabiana e do Leonardo.





- Dia 21 de março - Quinta-feira, Vicente fez polenta com carne moída.
- Dia 22 de Março - Sexta-feira, Lucas se mudou, para um novo apartamento. Como é ruim estarmos tão longe um do outro nessa hora, queria tanto poder ajudar meu filho. Pedi a Deus que enviasse seus anjos, já que eu não poderia estar lá, com ele. E como minha oração é sempre atendida, sim Ele os enviou.
- A tarde choveu muito no meu bairro e o  lago transbordou. Depois da chuva, Vicente ajudou o nosso vizinho, a puxar a areia que estava na calçada, para ser usada numa futura obra, mas que a agua da chuva esparramou.
- Dia 23 de Março - Sábado, tive muita dor no meu rosto.
- Dia 25 de Março - Segunda-feira, o céu de minha boca estava inchado e vermelho, tive febre, eu parecia ter queimado com comida quente.
- As 10 horas me ligaram da Defensoria, pediram as assinaturas dos meus filhos, para poder dar continuidade ao processo.
- Vicente instalou uma luz em cima da pia do banheiro, como é bom, poder ter, um ambiente mais claro, para poder se maquiar.
- Dia 27 de Março - Quarta-feira, Vicente passou uma hora em observação na UPA, estava com a pressão alta. tinha tossido muito na noite anterior.
- Dia 28 de Março - Quinta-feira, fui na reunião da UP! a convite de nosso amigo Eli Carlos Ivo, na Av Andromeda 1.391 e adquiri um kit das essencias UP! Na esperança de que poderia ser um bom negocio.

Eli Carlos Ivo



- Havia um pessoal muito animado na palestra do Filippo Salvia Junior - da Volp Consult.
- Nesse dia conheci também sua linda esposa  Leza Pomilio Salvia.

Filippo e Leza













- Ganhei um ovo de Páscoa Sonho de Valsa, do Vicente e Mateus uma gota de chocolate Kisses de chocolate ao leite.












- Dia 29 de Março - Sexta-feira, eu limpei o guarda-roupas por dentro. Esvaziamos o quarto do Mateus para o Vicente pintar,  Mateus lixou as paredes de fora da casa.



- Dia 30 de Março - Sábado, Mateus e eu montamos o quarto dele de volta.
- A noite, Vicente estava tossindo muito, lembrei do que minha mãe costumava fazer, quando eu era pequena e coloquei um lenço com alcool no pescoço dele. Ele melhorou.
- Dia 31 de Março - Domingo, Vicente levou o Mateus, a Michelly e o Nato para um local, onde iriam  pegar o onibus pra São Paulo, eles estavam indo no Festival Lolla Palooza e lá se encontraram com o Jansen.

Mateus, Jansen e Nato










- Antonieta, Nátali e Giovana vieram almoçar conosco.



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

- Dia 10 de Março - Domingo, perguntei para o Mateus se ele estava fazendo progresso com a sua paquera. Ele respondeu que, se isso acontecer, eu terei netos lindos.
- Dia 11 de Março - Segunda-feira, oito anos que minha mãe faleceu.
- Ela me dizia, que queria ser lembrada sentada naquela poltrona, bordando.
- Mas minhas lembranças são: da mãe que velava meu sono, que me deixava dormir tudo que eu quizesse, dizia que o sono alimenta e que faz crescer. Tinha toda a paciência do mundo para me acordar,  me fazia sopinhas e mingauzinhos deliciosos no inverno, me dava chazinhos quando eu ficava doentinha, que sempre variava o cardapio na intenção de que me alimentasse bem, que nunca descuidou dos meus dentes, que queria que eu estudasse e me tornasse independente, para nunca ter que depender de homem. Me ensinou a me vestir bem e ser uma pessoa limpa. Sonhava que eu me casasse com um médico e não tivesse que fazer nada na cozinha. Por isso talvez, nunca me ensinou a fazer nada. Cozinheira de mão cheia, que era, eu é que saí perdendo, ela não conseguiu despertar em mim, o interesse pela culinaria, nem pelos bordados. Mas não me arrependo, me ensinou a ser honesta, trabalhora e ter um bom carater e isso é, o melhor que uma mãe pode deixar para um filho.
- Zelosa, generosa e culta,  Estas eram  as mensagens fortes que ela me passava.
- Trabalhadora, quase não tinha tempo de nada, mas sempre arranjava tempo para ler um livro, um jornal e ouvia as noticias pelo rádio, para ser sempre bem informada . Até hoje me lembro dela ouvindo o programa, A voz do Brasil.



- Minha mãe sofreu demais na infancia e juventude, então procurei na sua vellhice, poupa-la o máximo possível e dar-lhe todo o meu amor e agradecimento por tudo que ela fez por mim, por nós e pelos meus filhos.
- É pena que ela escolheu ainda lúcida morar num asilo e ali terminou seus dias. Difícil para mim, foi ouvir críticas, quanto a isso, de gente que nunca veio nos ofercer um pão velho, quando ela adoeceu e que ainda se achava no direito de me criticar.
- Desde que ela se foi, eu sonho com ela num hospital. Segundo a crença dos espiritas, isso significa que ela ainda náo foi para sua morada definitiva e sim, ainda esta polindo sua alma.