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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ser escritora não me torna menos valiosa do que quem faz uma comida ou qualquer outra coisa, eu sei do meu valor!



- E lá, foi onde eu recebi incentivo para escrever meus livros e agora me arrisquei até fazer este Blog. Tem épocas, na vida da gente, que a gente se apega a alguma coisa para poder prosseguir, continuar vivendo por alguma razão, nessa época da minha vida, me apeguei a estes momentos junto com aquelas pessoas. A mim parecia ser,  que tudo o que eu tinha de melhor pra fazer naquela hora, era frequentar aqueles cursos. Parece que não tinha sobrado nada mais de bom para mim naquele momento. Mas decidi que seria assim, cada momento da minha vida eu me apegaria em algo pra poder seguir em frente. Desde que conheci a SNIE, eu não fui mais tão atormentada pelo espirito de suicida que me acompanhou durante anos. Mas era preciso ter algo para me apegar, para me ajudar a ser forte nessa vida para os baques que ela nos dá de vez em quando. Lembro que na época da APAC, foi ela, porque lá eu me sentia valorizada, respeitada, necessária. Quando me mudei de volta para São José dos Campos, foi a SNIE que segurou a minha barra. Durante a Faculdade de Psicologia eu estava tão feliz!
- Achei uma maneira de seguir em frente, é essa, me apegar a algo que eu goste, eu sempre busquei caminhos onde pudesse ser feliz. A leitura e a escrita é o que mais me dá satisfação, deve ser o mesmo prazer de quem tece um tapete, faz um tricô, crochê, uma comida, etc. É pena que muitos não entendem isso, Parece que se você não faz estas outras coisas ou não trabalha fora, não vale nada e nem tem direito a certas coisas.




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ali era onde me sentia bem, estava desabrochando para a escritora que venho me tornando hoje em dia.



- Durante a semana, de manhã eu estava frequentando os cursos de literatura da Biblioteca, lá conhecia cada vez mais pessoas muito interessantes, como professores, estudantes, poetas, escritores, atores e vários outros artistas. Lá eu conheci as escritoras Rita Elisa Seda, Itamara Moura, Sonia Gabriel, o Diretor de cinema Claudio Mendel, Josefina Neves Mello e tantas pessoas com as quais continuei mantendo contato até hoje, pelo facebook. Eu bebia daquela fonte do saber ali, com aquele pessoal e e me sentia extasiada, era um ambiente muito agradável, um lugar onde me sentia feliz.


Sonia Gabriel
Itamara Moura


Claudio Mendel


Rita Elisa Seda



Josefina Neves Mello


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Eu assim como tantas mulheres tinha um grito entalado na garganta.



- Dia 26 de Abril Vicente e eu fomos no nosso primeiro Sarau Poético, era uma homenagem a poetiza Zenilda Lua. Estava tudo enfeitado de Chita,( pano de algodão estampado, bem colorido) bem simples, mas lindo. O Joka Faria, estava lá também.


 Rosa Ramos Grossi


Joka Faria


Quem quis declamou. Uma moça chamada Giseli deu um grito tão maravilhoso ao interpretar  um poema chamado Suicídio, que para mim foi inesquecível. Foi aquele grito que todos temos vontade de dar um dia. Dona Rosa Ramos Grossi, a mãe da moça que gritou estava começando sua carreira artística, ela se apresentou também.


Zenilda Lua

Nunca desista de seus filhos, sejam como Deus que é nosso Pai e nunca desiste de nós.



- Era muito bom pertencer a este grupo de mulheres de oração, porque alguma coisa, a gente ligava uma pra outra  e pedia, que orassem por nossos pedidos, sentíamos assim que nossa oração tinha mais força e que não estávamos sós, que podíamos contar uma com as outras. A Ariza foi meu primeiro contato, as vezes as reuniões eram  na parte superior do escritório do 2° cartório de registro de imóveis e anexos, que era do  marido dela, na Rua Vilaça no centro de São José dos Campos.
- Os pais tem o poder de abençoar os filhos, impondo-lhes as mãos não só quando estão doentes, mas todas as vezes que sentir vontade , ore por eles. Peça a cura e a libertação para seus filhos. Direcione suas mãos para o quarto deles e ore, se for adolescente e ficar muito tempo dentro do quarto. Consiga um pouco de azeite ungido e passe na testinha deles em forma de cruz, abençoando ou jogue um pouco de agua benta no  travesseiro deles, se sentir que tá precisando. Faça alguma coisa, busque a solução dos seus problemas com seus filhos, não desanime. Nunca desista de um filho, assim como nosso Deus que é o nosso pai, nunca desiste de nós.


Me tornei também uma mãe de joelhos por seu filhos.




A oração de uma mãe pode muito.



 - No Domingo minha irmã Rafaela ligou pra me contar que nosso irmão Ailton e a esposa Eliane tinham sofrido um grave acidente, as 5 da manhã. Ela quebrou o pé, bateu a cabeça e fez um corte e ele quebrou os dentes e arranhou os braços. No dia 17 meu irmão ligou chorando contando como foi o acidente.
Ele me disse: Eu quase morri mana e quase matei minha mulher.
 Foi na Avenida  Brasil , ele estava há 120 por hora quando desviou de um corpo, o carro deu perda total.
 - A semana passada tinha sido a minha irmã Ana Claudia com o bebê Cauã que estava junto, que sofreram um acidente.
E nesta mesma semana o meu motorista, Carlinhos, que me levava pra trabalhar no Castelo morreu de acidente de moto. A bruxa andava solta por aqueles dias. Ainda bem que temos uma mãe que ora por nós.
- Dia 22 de abril comecei a ler o livro: "Desperta Debora". Nele conta como tudo começou. Eu fazia parte das mães que oram por seus filhos e fui tratar de conhecer toda a historia do Desperta Debora.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Eu não queria mais trabalhar em encontro de casais, no último em que trabalhamos, o Vicente havia me maltratado na frente de todo mundo, gritou comigo.



- No Sábado dia 13 de Abril o casal Amália e Luciano vieram nos convidar para trabalhar no encontro de casais do ECP´s em junho dia 13 e 14. Eles trouxeram os filhos: Lucas e Duda.



Amália e Luciano.


Fiquei meio apreensiva em aceitar o convite, pois foi bem traumático, o fato do Vicente gritar comigo na frente dos casais que estavam na casa do Afonso e Helena, ensaiando as músicas e fazendo as lembrancinhas. Foi tão constrangedor que eu desabei num choro e ninguém foi capaz de abrir a boca e dizer nada.


Vereador Valdir Alvarenga presença constante no Bairro do interlagos em São José dos Campos.



- Nesse filme fala de certa forma, da mesma coisa que sempre falei para os meus filhos, não desprezem as menininhas feias de aparelho e óculos na mocidade, elas podem se tornarem lindas mulheres. Alias, não só as mulheres, mas as pessoas em geral merecem todo o nosso respeito independente de cor, etnia ou padrão social. De uma coisa eu sei , eles aprenderam bem esta lição, nunca me deram problema com isso, nunca percebi que eles tratassem mal as pessoas, com desrespeito ou gozação. Entre nós em casa sempre ouve respeito, ao contrario de lares que eu conheço, em que me sinto horrorizada de ver a falta de respeito entre o casal e os filhos.


- Na casa da minha vizinha Mara no n° 110 da minha rua, costumava acontecer de vez em quando reuniões com o vereador Valdir Alvarenga, teve uma reunião dia 1° de Abril. Ele foi o único vereador que vinha para saber o que as pessoas do nosso bairro queriam de melhorias. Mas a maioria das pessoas preferia ficar vendo novela e não apareciam.




Ainda que digam que a função do vereador não é essa, ainda assim é louvável que ele queira nos ouvir e se disponha a vir até nós. Estivemos em seu gabinete algumas vezes e ele nos recebeu muito bem, sempre procurando ajudar no que pudesse. Por isso em todas as vezes em que ele se candidatou o nosso voto era dele.

Agora tínhamos o carro da cor azul do jeitinho que eu previ há anos atrás. Deus tinha me dado essa visão.



- Dia 23 no Domingo meu cunhado convidou o Lucas pra vir morar com ele e ofereceu um emprego , disse que queria adota-lo. Quando se esta bêbado, alguns prometem buscar, até o céu e as estrelas.
- Viemos embora na segunda-feira ao meio dia, passamos em Aparecida, onde o Vicente comprou um som pro carro. O som que tinha antes, tinha sido, os  nossos filhos que tinham dado. Eles haviam se unido, comprado e dado de presente para o pai, quando compramos o Palio, mas já não estava prestando. Já há algum tempo nós tínhamos conseguido trocar de carro, O carro tinha sido de uma única pessoa, uma médica, filha do patrão do Vicente, estava bem conservado e tinha ar condicionado, coisa que estava fazendo muita falta nos últimos tempos. Essencial para quem como ele, passa a maior parte do tempo dentro do carro. Demos o Pálio de entrada e fizemos um refinanciamento, mais uma conquista que caiu no nosso colo. Percebemos que  é sempre a mão de Deus agindo a nosso favor. Basta que tenhamos um pequeno desejo e sem mais nem menos, as coisas acontecem, parece mágica. Foi assim com a compra e venda das nossas casas e agora com os carros.
- No dia 29 de março, eu comecei a ler a Bíblia católica, levou um ano, mas li inteirinha, o meu amigo Marques foi a única pessoa que eu conheci que me contou que já tinha lido também a Bíblia inteira. Mas  antes eu li a Bíblia Evangélica, que ganhei de minha irmã Rafaela e foi isso que me animou, se tratava de uma linguagem mais atual e bem fácil de entender.


- Vicente e eu assistimos no cinema , o filme: Maldita sorte


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A última festa!




Lucas com o primo Anderson



Paulinha e a mãe (minha Irmã Ana Luiza), um menino da vizinhança, e o Lucas.



- No dia 22 foi a festa de aniversário, do mano Ailton no sítio. Tinha muita gente no churrasco. O primo Jorge com três filhas, prima Maria, com filhos, noras e netos, o mano Hamilton com a esposa Márcia, filhos e a neta Vivi, mano Luiz Alberto e o filho Vinicius, Everaldo, a namorada Carla e a enteada Pamela, Mana Ana Claudia marido e filhos, mana Ana Lucia com o marido Marcelo e o filho  Marcelinho, tia Arlete, a sobrinha Debora com a família, um tio do meu cunhado Fernando e uns homens jogando cartas. Minha cunhada Eliane fez um pato na panela de pressão que eu nem vi a cor. Vicente cantou na maquina de videokê, quase todos nos cantamos, foi muito divertido. Foi diversão sem confusão, uma novidade pra nos, acostumados a família do Vicente que em todas as vezes em que se reuniam, dava algum problema. Nas reuniões da  italianada, eles  falam todos ao mesmo tempo e alto, ainda que estejam só conversando, pra quem vê de fora,  parece que estão brigando. Todas as vezes que eu ia pro Rio passar um tempo com meus familiares, recebia tanto amor que voltava com as energias todas renovadas.


com meu irmão Ailton e minha irmã Rafaela.


com meu irmão Hamilton  e minha irmã Ana Claudia.