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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Eu adoro poder comemorar aniversários.



-Eu mandei fazer um bolo pro Vicente, assim que nos mudamos pra casa da Rua Itabuna, no primeiro aniversario dele, comemorado ali naquela casa. Encomendei numa vizinha que eu sabia que fazia bolo pra fora. Falei com o pai dele pra chama-lo e engana-lo só um pouquinho e depois vir com ele pra minha casa. Quando ele chegou, a luz estava apagada e todos da família já estavam lá no escuro da sala, foi realmente uma surpresa. Ele gostou muito. Nunca tinham feito esse tipo de coisa pra ele.
-  Ele me contou que teve uma festa de 15 anos, mas quando eu era namorada dele, nunca vi ninguém comemorar nada. Um dia falei pro Júlio e pra Fatinha, que eram os  nossos amigos, que era aniversario dele, nos fomos para casa dele, mas ninguém se manifestou, foi uma situação tão sem graça. Aí que eu fiquei sabendo que eles não tinham o costume de comemorar.
- Eu não tive comemoração nos meus 16 anos, minha mãe foi comigo na cidade e comprou uma bolsinha dourada de festa, um chali dourado e tinha feito dois vestidos brancos, bem bonitos por aqueles dias, Também  me comprou um lindo par de sapatos kizarina. Nos meus 17 anos, ela já tinha tido derrame e não ouve comemoração, aos 18 anos, eu me juntei a um colega chamado Ricardo pra comemorar, ele estava dando uma festa na republica onde ele morava, mas eu mal entrei e logo sai, porque era só bebedeira e isso não faz meu gênero. Assim mesmo me deram um banho de champanhe e eu fiquei puta da vida, por que podia manchar meu vestido novo. O ultimo vestido lindo que minha mãe tinha mandado fazer pra mim, quando ela ainda estava sã. Aos 19 anos Vicente me mandou flores.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Ai se não fossem as redes sociais! Ninguém se lembraria dos aniversários da gente.



-No dia 26 de janeiro de 2008, Sábado, comemoramos o meu aniversario, que é dia 28 de janeiro, Vicente chamou algumas pessoas para comer bolo comigo. Meu primo Eduardo também veio com a esposa , os filhos e minha tia Edvina, eles trouxeram salgadinhos, um arranjo com frutas e uma flor, mas o mais importante , um cartão feito pelas crianças, com muito amor. Depois de um longo período este foi o melhor aniversario, só por esta expressão de carinho, já valeu. É tão raro alguém se dar o trabalho de vir até nós para demonstrar algum carinho como nesse  dia, se importar um pouquinho que seja com o que possamos estar sentindo, se a gente não faz nada então, ninguém nem lembra. No meu tempo de escola, os coleguinhas costumavam fazer suas festinhas na classe, as mães levavam o bolo e todo mundo cantava parabéns, mas o meu aniversario sempre caiu nas férias. Hoje em dia graças as redes sociais ainda alguns nos dão os cumprimentos, mas foram inumeros aniversarios em que passei sozinha, sem ninguém pra me dar um abraço, além do meu marido e filhos. Apartir de uma comemoração que eu fui, da namorada do amigo do Vicente o Ivair, eu aprendi que devo fazer um bolo para mim, mesmo que não apareça ninguém. Devo sim lembrar as pessoas sempre tão ocupadas, sem memoria,  de que é meu aniversário ou talvez elas sejam mesmo é acomodadas . Lemvro-me que o  de minha mãe, também ninguém lembrava, tadinha, tão prestativa, ajudava tanta gente e nesta data, ninguém se lembrava dela, é tão triste. Um dia, quando eu já era uma mocinha, telefonei pra algumas amigas dela e falei: hoje é aniversario da minha mãe. E neste dia ela até ganhou presentinho. Quanto ao bolo, um dia fizemos um bolo pra ela e cantamos parabéns com nossos filhos. Ela ficou tão feliz! Aquela mulher que fazia bolo pra tanta gente, nunca tinha tido um bolo no seu aniversario. Acho tão bonito quando as pessoas tem festa surpresa, quando todos se importam em demontrar seu amor e carinho por alguém, eu nunca tive. Ninguém se deu ao trabalho ainda de organizar uma festa pra  mim. Será que eu não mereço? Eu adoro poder comemorar as coisas boas da vida. Um dia terei condição e então darei uma bela festa, onde chamarei meus mais queridos amigos pra comemorar comigo. Terá salgadinhos diversos, bebida boa, música e dança, muitos balões coloridos e um bolo que terá tudo a ver comigo. Esse é um desejo que ainda irei realizar se Deus quiser. Eu me casei no dia seguinte do meu aniversario de 21 anos e nesta data ninguém se lembrou, nem mesmo eu,rs


Se eu estava vindo de longe, ele não tinha que estar trabalhando em um evento naquele dia. Portanto, eu não me senti, sendo sua prioridade.




- Num Domingo, fui com a minha irmã Rafaela num igrejinha que ficava bem pertinho lá do sítio, era Assembleia de Deus. Eles estavam recebendo a visita de um casal, que deu seu relato sobre ter se separado e voltado. Aquilo tudo começou a mexer muito com meus sentimentos, eu já não tinha mais certeza, de que ia aguentar muito tempo longe de casa. Minhas irmãs caçulas estavam com ciúmes de mim com a Rafaela. Afinal elas sempre estiveram com a Rafaela e eu estava chegando agora. Meg estava me dando muito trabalho, porque não ficava longe de mim, sempre escapava de onde estivesse e corria lá pra baixo onde eu ficava trabalhando, tive que levar ela embora para SJC, mas nem vi o Vicente direito, estive lá em casa, deixei ela e voltamos para o Rio no mesmo dia, ele ficou furioso. Passei na SNI onde ele estava de apresentador de um evento e mal nos falamos. Eu estava preocupada em devolver logo o carro, que meu cunhado tinha emprestado pra ir pra SJC, com o meu irmão Luciano.





 - Depois disso as ligações dos Vicente se intensificaram ainda mais pedindo pra voltar.
- Havia uma funcionária no salão, que chegou um dia,  com a energia tão pesada numa manhã de segunda-feira que eu me senti até mal. Sou sensível e como uma esponja, absorvo muito facilmente as energias do ambiente. O clima no salão foi ficado cada vez mais pesado por conta do ciúme das manas. Não suportando mais tudo o que estava passando, ponderei os fatos e resolvi voltar pra casa.
- Ainda não era a minha hora, eu não queria voltar, não estava preparada, não me sentia pronta, mas não ouve outro jeito. Fui recebida com  muito amor pelo marido, que ficou todo feliz com a minha volta. Recordando tudo o que aconteceu naquele ano que já estava acabando, desde o natal de2007 que passamos   na casa do meu primo Eduardo, que tinha vindo morar em para SJC , até esse natal que já estava chegando, pensando bem, até que não tinha sido ruim. Embora o Lucas tivesse começado outro relacionamento que só serviu pra endivida-lo. 
- Em fevereiro recebemos a visita de um amigo de juventude do Vicente, chamado Jansen, eles vieram de Goiás, veio ele, com  a esposa, o filho e um amigo do filho, almoçaram conosco e foram embora, ficamos tão felizes. Quase ninguém vem nos visitar. Nós até que visitamos os amigos e parentes, sempre que podemos , mas raramente vem alguém em casa.




Ou não somos muito acolhedores ou as pessoas são muito acomodadas, sei lá. A gente procura fazer a nossa parte, vamos nos aniversários, comemorações de familiares e amigos, visitamos quando estão doentes, etc. Ficamos muito chateados quando  é nosso aniversario por exemplo, porque as pessoas não se dão nem o trabalho  de ligar.


- Lucas começou a fazer serviços de eletricista para Ben Hur Venturelli na Casa Noturna Eivisa, que ficava: Av. Dr. Ademar de Barros, 671 - Jardim São Dimas.  Ele também tocava como DJ nas festas.

                                                                     Ben Hur Venturelli



 - No dia 20 de janeiro, nos fizemos esta foto com artigos de carnaval, na casa da minha sogra. Tinha sido aniversario de um aninho do Vinicius, (segundo filho da Camila), um dia antes e tínhamos ido almoçar o que sobrou,rs

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eu não conhecia a música da Cassiane e Jairinho: - "O tempo não pode apagar" (mas ela mexeu muito comigo aquele dia).



-Fui passar um final de semana no meu irmão Hamilton, o filho dele ia se casar e fomos todos convidados. A recepção não podia ter sido melhor, minha sobrinha Brenda não sabia, o que fazer para me agradar. A noite, sabendo que por causa da fibromialgia eu tenho muita secura na garganta,  se preocupou em  me levar uma garrafinha com agua gelada e deixar do meu lado no criado mudo.
- Minha cunhada Márcia e eu conversamos bastante. Foi como se a vida inteira, a gente se conhecesse. O casamento foi numa igreja evangélica e ao tocar a musica: "O tempo não pode apagar", de Cassiane e Jairinho, eu chorei de emoção.

O tempo não pode apagar
Nem as ondas do mar levar para longe

Tudo que nos aconteceu foi um plano de Deus,
Arquiteto do amor

Sei que não é tão fácil viver a dois
Se há flores na estrada, há espinhos também
O que mais me conforta é saber que o amor
Nunca vai acabar

(Refrão)
O tempo não pode apagar nosso amor
Eu irei contigo para onde for.
As muitas águas não poderão afogar
O que Deus uniu não vai acabar
(2x)

O tempo não pode apagar
Nem as ondas do mar levar para longe

Tudo que nos aconteceu foi um plano de Deus,
Arquiteto do amor

Sei que não é tão fácil viver a dois
Se há flores na estrada, há espinhos também
O que mais me conforta é saber que o amor
Nunca vai acabar

(Refrão)
O tempo não pode apagar nosso amor
Eu irei contigo para onde for
As muitas águas não poderão afogar
O que Deus uniu não vai acabar
(2x)

O tempo não pode apagar nosso amor...

https://youtu.be/X98ZVgILIRA?si=kwAG2lwp0KZFlkji



- Depois ainda teve o casamento da minha sobrinha Patricia.
Mais um evento familiar em que me diverti a valer, foi tudo muito lindo e estar com meus irmãos não podia ter sido melhor.




Com meus irmãos Hamilton e Ailton



Rafaela e eu éramos como irmãs gêmeas, muita coisa em comum e muito assunto pra por em dia.



- Minha irmã Rafaela, me convidou, pra ir com ela numa festa de bodas de 50 anos de casados, de um casal de amigos. Fui, me diverti muito, dancei como a muito tempo não fazia, me emocionei com a alegria do casal. Foi tudo muito lindo, maravilhoso, eu adorei. É tão difícil segurar um bom relacionamento tanto tempo.


Tomei as pílulas do Frei Galvão.

- Durante minha viagem de ida e nos dias em que estive lá, Vicente pedia o tempo todo pra que eu voltasse, mas eu estava decidida a ficar, custasse o custasse, nã iria voltar.


- No salão conheci uma senhora católica, chamada Lili  Menezes, que tinha fibromialgia, entreguei a ela um pacotinho com as pílulas do Frei Galvão e disse toma com fé, que você sera curada, eu tomei e nunca mais tive dor nos joelhos e olhe que eu, já ficava mais acamada do que outra coisa. Teve dias em que não conseguia sair da cama e  em outros fui ao pronto socorro de cadeiras de rodas, tamanha era a dor, mas um dia vi na televisão sobre estas pílulas e fui lá com o Vicente, na Rua Frei Galvão n° 78 em Guaratinguetá busca-las. Tomei e nunca mais soube o que era dor nos joelhos. Acima de tudo tem que acreditar de que sera curado, minha fé é muito grande, por isso alcanço graça em todos os lugares que eu vou.

Quando você quer realmente uma coisa, você consegue.



- No decorrer daquele ano fui me munindo de grana, arrumando minhas coisas em caixas no meio da sala e me preparando pra na hora certa, ir trabalhar com minha irmã Rafaela, ela ia abrir um salão de cabelereira. Seria a minha chance de me sentir inteira novamente. Nosso relacionamento de casal, estava bem desgastado e eu não estava mais afim de concertar nada. Cheguei lá uma semana antes dela abrir o salão e fui com tudo que era meu,  morar lá, levei até a Meg comigo. Ao chegar de  Fiorino com toda a minha mudança, meu irmão Luciano se encontrou comigo num determinado local e fomos para a Rua das laranjeiras, onde eu ia ficar. O bairro de Curicica onde ficava o salão é um lugar muito feio, não havia nenhum lugar por ali que eu gostasse. Acostumada com SJC, uma cidade limpa e organizada, aquilo ali pra mim, era um horror. Eu costumava sair com a Meg duas vezes por dia, de manhã e a tarde pra que ela fizesse o reconhecimento do local, caso escapasse, para que soubesse voltar pra casa. Assim que começamos a trabalhar, o salão começou bombar, a maioria das clientes, eram evangélicas, e moravam por ali mesmo. Eu era a recepcionista, minha irmã Ana Lúcia é manicure e pedóloga, minha irmã Ana Luiza é depiladora. Os primeiros passos foram selecionar funcionarias, cabelereiros e manicures. O teste era fazer nosso cabelo e nossas unhas. Se a gente gostasse, contratava.


domingo, 1 de novembro de 2015

Conhecendo as "Déboras".

- Através do Marcos Monteiro, funcionário da Biblioteca naquela época,
  




fiquei sabendo das reuniões de "Déboras". Comecei a frequentar, estas reuniões, elas  eram na casa da Dona Terezinha, na Rua Ruivo 113 no apartamento 151, no Jardim Aquarius.  Elas são mães intercessoras, que se encontram para dar força, uma para as outras e orarem por seus filhos. já existem desde 1995. Em algumas vezes os maridos foram também as reuniões e o Vicente chegou a  ir. Um dia lá na reunião uma das mulheres nos mostrou e demostrou os produtos Mary Kay. Esta mulher que nos apresentou os produtos, era a antiga dona da loja de tecidos Feltrim, uma loja de tecidos antiga na cidade, onde eu desde criança acompanhava as comprava com minha mãe. Ela se lembrou da mamãe. Minha mãe foi uma bordadeira famosa na região, vinham pessoas de todos os  níveis sócias na minha casa. Ela bordava tanto para a Dona Dagmar esposa do Senhor Ozires Silva, engenheiro,

 


(que foi fundador da Embraer - uma das maiores impressas aeronáuticas do mundo), e que viajava por muitos países fazendo questão de levar  e divulgar a arte dela, como para qualquer outra pessoa mais simples  e para todos com o mesmo amor.

Conhecendo poetas e escritores de São José dos Campos.



-Por causa de toda ajuda recebida, eu até que fiquei balançada em me tornar uma voluntaria da casa. Mas não, ainda não era aí o meu lugar.
- Na volta as aulas, não consegui mais entrar na faculdade, colocaram catracas, que só permita a passagem de alunos que tivessem acusado na carteirinha o pagamneto das mensalidades, que não era o meu caso. Alguns colegas tentaram me ajudar mais não teve jeito, havia uma fiscalização intensa. Fiquei muito frustrada, era o fim de um sonho, que ousei imaginar, de me tornar Psicologa. Na minha terapia com o Professor Hugo, teve um momento lindo, em que ele me revelou que o meu Dom era de:"Curar os corações doloridos". Eu ia precisar achar outro caminho então para poder colocar isso em prática.
- Através de meu amigo Pedro Aranega da SNIE, fiquei sabendo dos cursos de Literatura na Biblioteca. Apartir de então até 2008, fiz varios, 20 horas sobre, cada um desses temas: Modernismo, Identidade Cultural Latino americana, O calor do palco na paixão das letras, A literatura do Brasil apartir dos anos 80, Literatura e Imagem, Semana Cassiano Ricardo, A hora de Clarice, Literatura em Portugal, Machado de Assis, O amor e a literatura,Tropicália, Literatura e cinema, e também curso de Leitura e escrita em Braille. Durante este periodo conheci muita gente bacana com os quais tive o prazer de conversar, trocar idéias e voltar a sonhar. Dentre os quais, os mais ilustres foram os escritores: Itamara Moura, Rita Elisa Seda, Zenilda Lua, Reginaldo Poeta, Joca Faria, Sonia Gabriel, e outros.
Com Zenilda Lua
Com Rita Elisa Seda

Buscamos respostas espirituais em vários lugares.



-Nessa época o Lucas estava dando muita preocupação, por estar dando uma nova chance para aquela pessoa que só fazia ele sofrer. Nossa família tinha acolhido esta moça, com todo carinho e respeito, mas ela,  tinha serios problemas com coisas que só trazem tristeza e aborrecimentos. Não falarei mais detalhes, mas fomos buscar ajuda  em lugares onde muitos  dirão: Credo! Que horror!
- Mas acontece que, os lugarees de costume não estavam nos dando as respostas de que precisavamos.
Estavámos freguentando o Centro Espirita e fomos também na Umbanda. Para quem me critica eu digo que lá nos encontramos o que busacavamos, as respostas e a ajuda. Coisas que pra nós fez muito sentido na época. Eu confesso que tinha medo, nunca tinha ido num terreiro de Umbanda. E até tinha como que uma vaquinha de presépio renunciado, muitas vezes no grupo de oração da irmã Elisa, com mão em cima da Bíblia e tudo mais. Assim como renunciei também sem conhecer a SNIE na época. Mas a Umbanda é uma religião tipicamente brasileira que mistura catolicismo, espiritismo, a cultura africana e indígena. Não fazem mal a ninguém. Estive em um centro chamado Pai Benedito da Guiné, que fica na Rua Arequipa n° 231, que as pessoas recebiam entidades fumando e bebendo e isso eu realmente não gostei e nesse lugar eu não voltei mais. Mas na Tenda de Umbanda Mãe Maria, que fica na Rua professor Ayres Amâncio de Moura 132 no Jardim Jussara em SJC, eu tive muito respeito, muito carinho e as pessoas ali tem muita seriedade e amor no que estão fazendo. Só fazem o bem ao próximo, tem muita caridade e te dão muita orientação, praquilo que você precisa. Eles vestem roupas brancas, liam o evangelho segundo  Allan Kardec, meditavam sobre algum trecho, davam passes, (que nada mais é do que a imposição de mãos ensinado por Jesus), para limpar suas energia negativas, te ouvem e te respondem naquilo que você busca saber.