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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Depois das crônicas no jornalzinho da Paroquia Santo Antônio de Cosmorama, essa era a minha primeira publicação numa revista.

Meus irmãos Ailton e
Everaldo eram taxistas e trabalhavam demais, não tinham sussego, toda hora tinha alguém ligando. O tempo todo eles se falavam por radio ou celular. A relação dos dois era de pai e filho, muito bonito de se ver, o carinho e o respeito que havia entre eles. Meu irmão Ailton não teve filhos por conta de ter sofrido um grave acidente na ferrovia quando era menino, ficou internado 5 anos, mas a unica seguela foi esta, não podia ter filhos.
- Rafaela e eu fomos ao salão de cabelereiro da amiga dela chamada Alice, e ela falou: Nossa Rafa como ela parece com você! Em muitos lugares era o que nos ouviamos, as pessoas falarem, só que, ela é que se parece comigo, eu nasci primeiro,rs
- Antes de ir embora, ganhei uma Biblia  Evangelica de minha irmã Rafaela. Eu já tinha lido a biblia Católica inteirinha e depois li a evangelica também.
- Publicaram meu relato na revista Pomba Branca, do mês de junho/2004,. Eu havia entregue nas mãos da Preletora Marie Murakami durante o Lady´s Power do ano anterior.
Eu com Marie Murakami

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

- Meu irmão Ailton, estava feliz por poder reunir a família conforme prometera a minha mãe.



- Em Março meu irmão ia comemorar seu aniversario no sítio e nos convidou para ir até lá. Fui de ônibus, sozinha. Meu irmão foi me encontrar no lugar combinado e me pegar com as malas, fiquei no apartamento dele. Minha mãe estava lá com a sobrinha Brenda. Minha mãe tinha ido passar uns tempos na casa do meu irmão porque  ele e a Eliane  haviam sofrido um grave acidente e ela ainda estava se recuperando, ela esteve com uma gaiola na perna. Na hora de dormir, meu irmão tirou seu enteado Fernando do quarto dele e mandou dormir na sala. Mamãe, Brenda e eu ficamos no quarto dele, só havia uma cama de solteiro e minha mãe não quis de jeito nenhum dormir nela. Preferiu o chão. Para  forrar o chão, apenas um edredon fininho, não havia ventilador e o calor estava insuportavel. Brenda se debateu a noite toda, deitada no chão ao lado dela, com dor de ouvido por causa da agua da piscina . Conclusão ninguém conseguiu dormir.Quando amanheceu Eliane foi na farmacia e comprou um remedinho pra ela. como não estava bem ela quis ir embora. Minha mãe também foi. Eu tinha muito para conversar com ela, mas ainda não tinha tido oportunidade.
- Meu irmão me disse que todas as vezes que eu viesse ao Rio,  teria que vir a casa dele, mas nessa situação, eu achava bem dificil eu querer voltar. Alayde sempre dizia: "Quem quer conforto não sai de casa".



- Lá no sítio, estavam: o primo Jorge, a irmã dele Lúcia, Tia Arlete  e Tia Angélica. Conheci minha cunhada Dagmar, esposa do meu irmão Luiz Alberto, a filha Patrícia e filho  Vinicius.
- Neste dia lá no sítio, meu irmão Ailton falou: "Sou o homem mais feliz do mundo, porque tenho toda a minha família reunida, já posso morrer em paz".

Que saudades eu estava de pegar uma praia, há muito tempo que eu não ia.



No ultimo dia do ano fui com meu irmão Luciano a praia. Virei o ano na praia do Recreio com Rafaela, Fernando, Felipe  Claudia e o cachorrinho Binguinho. O Lucas preferiu ficar no sítio com o  pessoal que estava lá.

Virada do ano, um pouco chateada porque o Vicente ficou de ir e não foi.



-Virei o ano na praia do Recreio com Rafaela, Fernando, Tiago e Claudia.


- O primeiro pedaço do bolo foi para mim.



- A principio, não me identifiquei muito com a minha mãe, foi uma relação esquisita, mas me dei bem com todos,  afinidade maior foi com  meus irmãos Ailton, Rafaela e Hamilton. Pena não ter conhecido o meu irmão mais velho Adilson, meus irmãos me contaram que ele era quem mais e melhor se lembrava de mim e também era louco para me encontrar. A noite comemoramos o aniversario de minha mãe, com bolo e pudim. Foi muito divertido, tiramos muitas fotos
- Nós dormimos  lá no sítio e no outro dia fomos com Fernando, Rafaela, Michely e Mateus, passear na praia.


- Na hora de ir embora, meu irmão Ailton e sua esposa Eliane, nos acompanharam até um determinado ponto, desci do carro e nos despedimos, foi muito doloroso ter que deixa-los. Parecia que a gente nunca tinha se separado, amei conhecer todos eles.
- No fim de ano fui novamente pra lá passar o Natal com eles no sítio, eles vieram me buscar, o Lucas foi também. Durante o percurso Rafaela e eu como duas crianças que se amam, fomos o tempo todo agarradinhas, era um reencontro de almas. Eu tinha gravado um CD com minhas músicas favoritas e divertidamente fomos cantando e sorrindo, temos ela, eu e o Ailton o mesmo gosto musical. No sítio  eu conheci o meu irmão Luciano e o filho dele, Alexandre, minha sobrinha Debora seu marido Denis e suas filhas: Sara, Maitê e Maria Fernanda, meu sobrinho Anderson e a namorada Lility. A noite, comemoramos o aniversario da sobrinha Debora, o primeiro pedaço do bolo foi para mim.


Com a sobrinha Debora
Eu e Luciano

Genética boa é o que temos na família Silva de Mello.

Com a sobrinha Paulinha filha da minha irmã Ana Luiza
Com a sobrinha Brenda filha do mano Hamilton
Com minha mãe Jubitian


Estas são as nossas primeiras fotos juntas, tínhamos praticamente acabo de nos conhecer.

Com minhas irmãs: Rafaela, Ana Claudia e agachada Ana Lúcia.
Com meus irmãos: Luiz alberto, Hamilton, Rafaela, Ailton e Everaldo.
Com meu irmão Everaldo.

Eu estava radiante de felicidade!


- Quase que na mesma hora em que fui apresentada a minha mãe, Vicente, Mateus e a namorada Michely chegaram no sítio. Estvam lá também minhas irmãs mais novas: Ana Claudia e Ana Lúcia com marido e filhos, Ana Luiza e Maristela com a filha. Meu irmão Hamilton com a esposa Márcia e a filha Brenda. Meu irmão Everaldo o caçulinha com a namorada e a filha dela e meu irmão Luiz Alberto, depois chegaram minha irmã Nelma com marido e três filhos e a tia dela, Lúcia. A casa estava lotada de gente e a alegria era geral, mais tarde chegou meu irmão Marquinhos.


Eu com marquinhos

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Uma grande alegria para mim, foi começar a conhecer minha família.



- Durante o tempo que se passou, nos passamos a nos comunicar por telefone e internet, quando chegou outubro, eu fui com eles, para o Rio de Janeiro, no mesmo dia em que vieram me buscar. Antes passamos na casa dos meus amigos Marques e Cidinha, para que eles se conhecessem. Meu irmão se encantou com os olhos da minha amiga Cidinha.
- Chegamos de madrugada no sítio da minha irmã, em Seropédica. Falei por telefone com minha sobrinha Debora, a filha mais velha de minha irmã. Ela chorou e disse que era louca pra me conhecer.
Conversamos um pouco e depois fui dormir. No outro dia fui para o apartamento de minha irmã no Recreio, conheci a Claudia,  namorada do filho mais velho da minha irmã Rafaela, o Thiago 

Thiago e Claudia
                                             que morava com ela. O meu cunhado Fernando
                                                                 
                                                                    e o caçula Felipe.




- A tarde quando chegamos no sítio novamente, sem Rede Globo filmando ou qualquer outra emissora de TV, eu fui apresentada a minha mãe. A primeira coisa que ela fez foi ver, é se eu tinha uma marca de nascença na panturrilha esquerda, que é parecida com o mapa da Argentina. E constatando de que, era eu mesma, me abraçou e disse: Roubaram a minha filha!




- Meus irmãos tinham me contado que quando nossa mãe ficou viúva, cada um dos filhos foi ficar com sua madrinha, até que nossa mãe tivesse condições de cuidar de nos e que eu, fui a única a sumir. Com o passar dos tempos ela foi se casando muitas vezes e tendo filhos, ao todo 15 com o que perdeu.
- Lá no sítio, no dia 28 de outubro, (no Dia de São Judas, dia do Santo das causas perdidas), estavam: 


                                           minha tia Angélica com seu filho Jorge e três filhas dele:                                                                                      Michely, Veronica e Monique.


                                                                          Tia Arlete


                               e minha tia Arlete, estas minhas tias eram irmãs do meu pai Alicio.

Tia Angélica

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo, finalmente abracei meus irmãos.



- Em outubro eles vieram  me reencontrar: meu irmão Ailton era taxista e veio com o carro com o qual ele costumar trabalhar, trouxe a mulher dele, Eliane e minha irmã Rafaela.


  
- Meu marido disse, que não tinha como dizer, que não eram meus irmãos. Achou que somos muito parecidos.